tag:blogger.com,1999:blog-79465864761145147952024-03-19T04:32:15.627-07:00Stephany SantosStephany Santoshttp://www.blogger.com/profile/10619726707179380851noreply@blogger.comBlogger102125tag:blogger.com,1999:blog-7946586476114514795.post-27612007391006775422014-02-26T06:59:00.001-08:002014-02-26T06:59:01.309-08:00MODELO DE AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO DE PAGAMENTO<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Excelentíssimo
Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara da Fazenda Pública da Comarca de
Porto Alegre – RS<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Centra Elétrica do Sul S.A (CEES), </span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">pessoa
jurídica de direito privado, com cadastro nacional de pessoa jurídica sob o
nº..., com sede na..., por meio de seu advogado, que esta subscreve (mandato
incluso), com escritório na..., onde irá receber as futuras comunicações
processuais, vem perante Vossa Excelência propor <b>AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO</b>, com supedâneo nos 890 e s/s do
Código de Processo Civil, observando-se o procedimento especial, em face do
Município de Porto Alegre, pessoa jurídica de direito público interno, com
cadastro nacional de pessoa jurídicas sob o nº..., com sede na..., pelos
motivos de fato e de direito que a seguir expõe:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">1.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Dos Fatos<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Visando evitar problemas com o fisco federal, estadual ou
municipal, os dirigentes da CEES deliberaram por realizar minuciosa inspeção
interna.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Nessa inspeção, foi constatado que, em relação ao imposto
sobre serviços de qualquer natureza (ISS), a autora recolheu, durante os anos
de 2009 a 2012, quantia inferior. A diferença entre o imposto devido e o
efetivamente recolhido perfazia a importância de R$ 2.000.000,00 (dois milhões
de reais).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Assim, a empresa procurou a fazenda pública municipal
competente para realizar a denúncia espontânea e recolher o valor
correspondente ao tributo devido, atualizado monetariamente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Ocorre que, a autoridade fazendária se recusou a receber
o valor, alegando que deveriam ser incluídas as multas punitivas e moratórias,
o que majoraria em cerca de 40% o valor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Diante da recusa da ré em receber os valores devidos, a
autora se viu obrigada a intentar está medida judicial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l2 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">1.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Do Direito<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> A consignação em pagamento recebe o seguinte conceito da
doutrina civilista:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">“Ação de consignação em pagamento
é aquela que a lei concede ao devedor para exercitar o seu direito de pagar a
dívida, sem que, por qualquer razão surjam obstáculos ao exercício desse
direito. Não só quando há recusa injustificada do credor em receber senão,
ainda, quando o devedor não sabe a quem pagar validamente. A consignação, ou
seja, o depósito judicial objeto da divida, feito nos casos legais, vale como
pagamento.” (J.M de Carvalho Santos e José de Aguiar Dias)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> O Código Civil, em seu art. 334, confere ao devedor o
direito de se liberar da dívida, com o objetivo de extinguir a obrigação.
Concede, por sua vez o processo civil a faculdade do devedor iniciar um
procedimento administrativo de depósito bancário (§§ 1º, 2º e 3º, do art. 890,
do Código de Processo Civil), não impedindo o ajuizamento da ação consignatória
para casos de recusa injustificada de recebimento pelo credor e outros motivos
alheios à vontade do devedor de realizar o pagamento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Há que se considerar, ademais, que o imposto não deve ter
caráter punitivo. Tudo isto em prol do princípio da legalidade, como dispõe o
art. 3º do Código Tributário Nacional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l2 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">2.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Dos Pedidos<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Ante o exposto, requer:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l1 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">a)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Seja autorizado a depositar em juízo o valor
de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais), referente aos valores do ISS,
correspondentes ao período de 2009 a 2012;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l1 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">b)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A citação da ré, na pessoa do seu
representante legal, para que, querendo, apresente resposta no prazo legal;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l1 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">c)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Que seja julgados procedente os pedidos
declarando a quitação dos débitos tributários, afastando-se o reajuste
(majoração) pretendido pela ré.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Provará o alegado por todos os meios de prova admitidos
em direito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Dá-se o pleito o valor de R$ 2.000.000,00 (dois milhões
de reais).<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Termos em que,<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Pede e espera deferimento.<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Local..., data...<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Advogado<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">OAB... nº...<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Stephany Santoshttp://www.blogger.com/profile/10619726707179380851noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7946586476114514795.post-30935228057283006512014-02-26T06:58:00.002-08:002014-02-26T06:58:26.097-08:00Modelo de MANDADO DE SEGURANÇA DIREITO TRIBUTÁRIO<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Excelentíssimo
Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Cível da Comarca de São Paulo – SP<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Móveis LTDA,</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">
pessoa jurídica de direito privado, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas sob o nº..., com sede na..., nº..., bairro, Belo Horizonte – MG, CEP
nº..., por meio de seu advogado, que esta subscreve (mandato incluso), com
escritório na..., onde irá receber as futuras comunicações processuais, vem
perante Vossa Excelência impetrar <b>MANDADO
DE SEGURANÇA</b>, com supedâneo no artigo 5º, inciso LXIX e na Lei nº
12.016/09, contra o ato da autoridade coatora agente fiscal estadual do Estado
de São Paulo, estabelecido na..., autoridade vinculada ao Estado de São Paulo,
pessoa jurídica de direito público interno, com cadastro nacional de pessoas
jurídicas sob o nº, com sede na..., ora impetrados, pelos motivos de fato e de
direito que a seguir expõe:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l1 level1 lfo6; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">1.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Dos Fatos<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> A impetrante realizou contrato comercial com sociedade de
país estrangeiro, ficando acertado que tal país exportaria para o Brasil
determinada mercadoria, cujo recebimento ocorreria no Estado de São Paulo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Como há incidência de ICMS sobre a importância da
mercadoria, o preposto da impetrante, por ocasião de despacho aduaneiro, no
Estado de São Paulo, apresentou a correspondente guia de recolhimento do ICMS,
indicando como beneficiário o Estado de Minas Gerais, e o inspetor da Receita
Federal do Brasil liberou a referida mercadoria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Ocorre que, o impetrado abordou o preposto,
solicitando-lhe que apresentasse a guia de recolhimento do ICMS e, ao constatar
que o Estado beneficiário era o de Minas Gerais, apreendeu a mercadoria e
informou que só a liberaria mediante apresentação do comprovante de pagamento
do ICMS em favor do Estado de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Porém, tal exigência é totalmente descabida, conforme
será demonstrado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l2 level1 lfo5; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">2.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Do Direito<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Dispõe o art. 5º, inciso LXIX, da Constituição Federal
que:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">“Conceder-se-á mandando de
segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus
ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for
autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do
Poder Público”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> O direito líquido e certo do impetrante está
consubstanciado na ilegalidade da exação que está documentalmente comprovado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> A priori, é de suma importância ressaltar as modalidades
de lançamento instituídas pelo Código Tributário Nacional e, logo, admitidas no
ordenamento jurídico, em respeito ao princípio da legalidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> São elas o de ofício, declaração e homologação este
último ganha importância quanto ao imposto, ora discussão dessa contenda, pois,
é esta modalidade a qual pertence o ICMS. Assim, o sujeito passivo, tão logo
realize o fato gerador descrito na lei tributária, deverá, de acordo com a lei,
apurar o montante devido, realizar o pagamento no prazo estabelecido, antes
mesmo da Fazenda Pública se pronunciar, conforme dispõe o art. 150 do Código
Tributário Nacional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Como se vê o impetrante realizou o pagamento do imposto,
ora, reconhecido pelo fiscal da Receita Federal do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Paulo de Barros Carvalho citado por Társis Nametala acerca
do lançamento dispõe:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">“Está claro que as modalidades do
lançamento, estipuladas no Código Tributário Nacional, são, antes de tudo
modalidades de procedimento e, vimos de ver, o procedimento não é da essência
do ato jurídico administrativo de
lançamento”<a href="file:///C:/Users/ayanne/Desktop/tribut%C3%A1rio.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Assim, quer dizer o autor que não se devem misturar os
conceitos de ato e lançamento. O ato homologatório tributário não é senão o
fechamento do procedimento do lançamento tributário por homologação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> De acordo com Luiz Emygdio F. da Rosa Jr. O ICMS está sujeito
ao lançamento por homologação (CTN 150). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">“No caso do ICMS, o contribuinte,
observado o período mensal estabelecido pela lei, calcula o imposto e o
recolhe, levando em consideração o princípio da não-cumulatividade.
Evidentemente que se o sujeito passivo não realizar o ‘lançamento’, a
autoridade poderá lançar de ofício, inclusive, eventualmente utilizando-se do
arbitramento ou da aferição indireta”<a href="file:///C:/Users/ayanne/Desktop/tribut%C3%A1rio.docx#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Com efeito, o fato gerador do referido imposto ICMS,
segundo a Constituição Federal em seu art. 155:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">“Compete aos Estados e ao
Distrito Federal instituir impostos sobre:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">[...]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">II – operações relativas à
circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transportes
interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as
prestações se iniciem no exterior”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> O parágrafo 2º, inciso IX, alínea a, também do artigo
155, da Constituição Federal prescreve que:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">§ 2- O imposto previsto no inciso
II, atenderá ao seguinte [...]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-left: 4.0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">A)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Sobre
a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou
jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que
seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo
o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário
da mercadoria, bem ou serviço”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> O art. 155, § 2, IX, a, não alterou o fato gerador do
ICMS no caso de mercadorias importadas. Registre-se, por outro lado, que a
Constituição não fixa fatos geradores de impostos. É a lei complementar que o
faz, nos exatos termos do artigo 146, inciso III, alínea a, da Constituição
Federal, verbis:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">“III- estabelecer normas gerais
em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-left: 4.0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l5 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">1.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Definição
de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados
nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, base de cálculo e
contribuintes.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Se for assim, não tem cientificidade – considerado o
sistema tributário nacional como tal – uma interpretação que pretende
vislumbrar num texto constitucional no mínimo duvidoso, o estabelecimento do
fato gerador do imposto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> A Constituição que, expressamente, estabeleceu que, no
tocante aos impostos nela discriminados – e o ICMS é um imposto que está nela
discriminado – a lei complementar definirá os respectivos fatos geradores
(artigo 146, III, a), não iria, num passo seguinte, relativamente a um fato
gerador do imposto, defini-lo, ela mesma, assim ficando em contradição com ela
própria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> No caso, importa considerar, ademais, na interpretação do
artigo 155, § 2, IX, a, a disposição inscrita no mesmo artigo 155, §2, XII, d,
a estabelecer que à lei complementar “fixar, para efeito de sua cobrança e
definição do estabelecimento responsável, o local das operações relativas à
circulação de mercadorias e das prestações de serviços”. Esta disposição diz
respeito ao ICMS.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> O que deve ser entendido, pois, é que está em vigor, no
ponto, a lei complementar do ICMS o Decreto-lei nº 406/68, art. 1º, inciso III,
assim dispõe:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">“O imposto sobre operações
relativas à circulação de mercadorias que tem como fato gerador: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">[...]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">II- a entrada em estabelecimento
comercial, industrial ou produtor, de mercadoria importada do Exterior pelo
titular do estabelecimento”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> O Decreto foi recepcionado como lei complementar, pois
compatível com a Constituição Federal de 1988. Nesse sentido Hugo de Brito:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">“Todas as normas da legislação
tributária que não conflitem com a vigente Constituição foram por ela
expressamente recepcionadas, como se verifica do art.34, § 5, dos Atos das
Disposições Constitucionais Transitórias</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">”<a href="file:///C:/Users/ayanne/Desktop/tribut%C3%A1rio.docx#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Portanto, percebe-se que o fato gerador que autoriza a
exação sequer ocorreu, sendo totalmente ilegal a exigência do ICMS no ato de
desembaraço aduaneiro. Com efeito, o fato gerador que autorizará a cobrança do
tributo só ocorrerá quando a mercadoria der entrada no estabelecimento da
impetrante.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Além disso, o Excelso Supremo Tribunal Federal editou
súmula nº 577 que trata do tema:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">“Na importação de mercadorias do
exterior, o fato gerador do ICMS ocorre no momento de sua entrada no
estabelecimento do importador”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Sem olvidar que, tal conduta afronta diretamente a
Constituição, pois em nenhum momento ela dispõe que o tributo deverá ter
caráter punitivo ou sancionatório, ao revés, proíbe tal conduta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Portanto, completamente descabida a exigência, por parte
do impetrado, do pagamento do ICMS, condicionando o desembaraço aduaneiro das
mercadorias, ora retido pelo impetrado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l4 level1 lfo4; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">3.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Dos Pedidos<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ante o exposto, requer:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l3 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">a)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Que notifique o coator a fim de que, no
prazo de 10 (dez) dias, preste as informações necessárias;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l3 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">b)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Que dê ciência do feito ao órgão de
representação judicial da pessoa jurídica interessada, ou seja, do Estado de
São Paulo, para que, querendo, ingresse no feito;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l3 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">c)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A intimação do Ilustre Representante do
Ministério Público, na forma do art.12 da Lei nº 12.016/09;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l3 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">d)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A procedência dos pedidos, concedendo-se
a segurança para determinar à autoridade coatora que libere as mercadorias, ora
apreendidas;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l3 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">e)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A juntada da prova pré-constituída em
anexo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Dá-se a causa o valor de R$ ...<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Nestes
termos,<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Pede
e espera deferimento.<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Local...,
data...<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Advogado<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">OAB
nº...<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/ayanne/Desktop/tribut%C3%A1rio.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"> CARVALHO, Paulo de Barros apud
JORGE, Társis Nametala Sarlo. <b>Manual do
ICMS – Direito Tributário Material, processual e Direito Penal Tributário</b>.
2 ed. Ed: juris. 2008. p. 278.</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/ayanne/Desktop/tribut%C3%A1rio.docx#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a> <span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Társis Nametala Sarlo. <b>Manual do ICMS – Direito Tributário
Material, processual e Direito Penal Tributário</b>. 2 ed. Ed: juris. 2008. p. 280.</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn3">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/ayanne/Desktop/tribut%C3%A1rio.docx#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a> <span style="font-family: "Times New Roman","serif";">MACHADO, Hugo de Brito. <b>Curso de Direito Tributário</b>. 26. Ed.
Malheiros: São Paulo, 2005, p. 376.</span><o:p></o:p></div>
</div>
</div>
Stephany Santoshttp://www.blogger.com/profile/10619726707179380851noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946586476114514795.post-78341373446423061212014-02-26T06:57:00.003-08:002014-02-26T06:57:24.996-08:00As principais mudanças das diversas modalidades de usucapião do Código Civil de 1916 e Código Civil de 2002 até os dias atuais.<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">1.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">As principais mudanças das diversas modalidades de
usucapião do Código Civil de 1916 e Código Civil de 2002 até os dias atuais?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> É de suma importância enaltecer
comentários, a priori, acerca da matéria, isto é, do seu objeto. Trata-se de
uma aquisição da propriedade móvel e imóvel mediante a posse qualificada da
coisa pelo prazo legal. Provém de usus (posse) e capio, capere (tomar, adquirir),
ou seja, adquirir pela posse.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Existem resquícios de sua origem há
algum tempo atrás, no período Romano viu-se que este instituto era disciplinado
como modo de aquisição. Mas, poder-se-ia regressar ao Período Romano para falar
sobre a importância do instituto do usucapião ou para explicar a evolução
histórica de seu conceito ou, ainda, detalhar cada aspecto e suas divisões.
Contudo, para o presente trabalho, o que realmente importa é os seus aspectos
subjetivos e objetivos desenvolvidos pela doutrina, o primeiro está intimamente
atrelado à conduta omissa ou negligente em relação à coisa, por todo o tempo
previsto na lei, já o segundo aspecto comumente chamado, também, de interesse
social, isto é, é a garantia da estabilidade dos direitos reais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Os seus pressupostos estão elencados
nos arts. 1.238 aos 1.244 do Código Civil de 2002.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> O código de 2002 utiliza a
terminologia “usucapião” no gênero masculino, ao revés, do código de 1916 que
utilizava o vocábulo no feminino.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> As principais divergências entre o
Código de 1916 e o de 2002, em uma síntese apertada, poder-se-ia destacar a
usucapião extraordinária, que no de 16 previa um prazo de 30 (trinta) anos para
esta espécie, enquanto o de 2002 admite tal modalidade aquisitiva quando
completados os 20 (vinte) anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu
imóvel, adquirir-lhe-á o domínio, independentemente de titulo e boa-fé que. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Já o art. 1.238 dispõe:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">“Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem
oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade,
independentemente de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o
declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de
Registro de Imóveis”<a href="file:///C:/Users/ayanne/Desktop/ASSOCIA%C3%87%C3%83O%20CARUARUENSE%20DE%20ENSINO%20SUPERIOR.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> E ainda acrescenta no Parágrafo
único:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">“Parágrafo Único O prazo
estabelecido neste artigo reduzir-se-á há dez anos se o possuidor houver
estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele realizado obras ou
serviços de caráter produtivo” <a href="file:///C:/Users/ayanne/Desktop/ASSOCIA%C3%87%C3%83O%20CARUARUENSE%20DE%20ENSINO%20SUPERIOR.docx#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Tal dispositivo encontra
correspondência com o art. 550 do CC de 1916, a principal mudança esta
relacionada com o prazo aquisitivo, ao invés de 20 (vinte) anos como no código
anterior ele passa para 15 anos a posse ininterrupta, desse modo o prazo foi
reduzido, este pode ser somado à posse de seus antecessores, desde que seja
contínua. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Outra mudança está enfatizada no art.
1.239:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">“Aquele que, não sendo
proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como sua, por cinco anos
ininterruptos, sem oposição, área de terra em zona rural não superior a
cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família,
tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade”<a href="file:///C:/Users/ayanne/Desktop/ASSOCIA%C3%87%C3%83O%20CARUARUENSE%20DE%20ENSINO%20SUPERIOR.docx#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Não há registros de dispositivo
semelhante a este no Código de 16. Contudo, tal norma se coaduna perfeitamente
com o que dispõe o art.191 da Constituição Federal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> No art. 1.240:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">“Aquele que possuir como sua, área
urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos
ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua
família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro
imóvel urbano ou rural § 1º O titulo de domínio e a concessão de uso serão
conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil.
§ 2º O direito previsto no parágrafo antecedente não será reconhecido ao mesmo
possuidor mais de uma vez”<a href="file:///C:/Users/ayanne/Desktop/ASSOCIA%C3%87%C3%83O%20CARUARUENSE%20DE%20ENSINO%20SUPERIOR.docx#_ftn4" name="_ftnref4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Este dispositivo também elenca a usucapião
especial urbano, tem como característica própria à relevância do caráter social
do instituto. Do mesmo modo, que o dispositivo anterior o art. 1240 não
encontra resquícios no Código de 1916.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">“Art. 1.241 Poderá o possuidor
requerer ao juiz seja declarada adquirida, mediante usucapião, a propriedade
imóvel. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Parágrafo único: A declaração
obtida na forma deste artigo constituirá titulo hábil para o registro no
Cartório de Registro de Imóveis”<a href="file:///C:/Users/ayanne/Desktop/ASSOCIA%C3%87%C3%83O%20CARUARUENSE%20DE%20ENSINO%20SUPERIOR.docx#_ftn5" name="_ftnref5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></a> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Mais uma vez, tal dispositivo não
encontra respaldo no Código anterior e trata-se de uma Ação Declaratória de
Usucapião, que deverá seguir o rito processual previsto nos arts. 941 a 945 do
CPC, desta forma constituem mais uma importante modificação no tocante a
evolução do direito civil no novo código de 2002. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Já o art. 1.242: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">“Adquire também a propriedade do
imóvel aquele que, contínua e incontestadamente, com justo título e boa-fé, o
possuir por dez anos”<a href="file:///C:/Users/ayanne/Desktop/ASSOCIA%C3%87%C3%83O%20CARUARUENSE%20DE%20ENSINO%20SUPERIOR.docx#_ftn6" name="_ftnref6" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> No Código de 16 adquiria-se o imóvel
aquele que, por 10 (dez) anos entre presentes, ou 15 (quinze) entre ausentes, o
possuir como seu contínua e incontestadamente, com justo titulo e boa-fé.
Assim, tal dispositivo tem vinculação com o Código anterior, mas trouxe inovação
em seu parágrafo único:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">“Parágrafo único. Será de cinco
anos o prazo previsto neste artigo se o imóvel houver sido adquirido,
onerosamente, com base no registro constante do respectivo cartório, cancelada
posteriormente, desde que os possuidores nele tiverem estabelecido a sua
moradia, ou realizado investimentos de interesse social e econômico”<a href="file:///C:/Users/ayanne/Desktop/ASSOCIA%C3%87%C3%83O%20CARUARUENSE%20DE%20ENSINO%20SUPERIOR.docx#_ftn7" name="_ftnref7" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> O art. 1.243:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">“O possuidor pode, para o fim de
contar o tempo exigido pelos artigos antecedentes, acrescentar à sua posse a
dos seus antecessores (art. 1.207), contanto que todas sejam contínuas,
pacíficas e, no caso do art. 1.242, com justo titulo e de boa-fé”<a href="file:///C:/Users/ayanne/Desktop/ASSOCIA%C3%87%C3%83O%20CARUARUENSE%20DE%20ENSINO%20SUPERIOR.docx#_ftn8" name="_ftnref8" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;">[8]</span></span><!--[endif]--></span></a> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Esse dispositivo é idêntico ao art.
552 do cód. de 1916, devendo a ele ser dado o mesmo tratamento doutrinário. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> O Art. 1.244:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">“</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Estende-se
ao possuidor o disposto quanto ao devedor acerca das causas que obstam,
suspendem ou interrompem a prescrição, as quais também se aplicam à usucapião”<a href="file:///C:/Users/ayanne/Desktop/ASSOCIA%C3%87%C3%83O%20CARUARUENSE%20DE%20ENSINO%20SUPERIOR.docx#_ftn9" name="_ftnref9" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;">[9]</span></span><!--[endif]--></span></a> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Este também possui uma conotação
semelhante ao dispositivo 553 do cód. de 1916. Ambos tratam das causas
impeditivas, suspensivas e interruptivas da usucapião. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">2.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Em matéria de usucapião, que bens podem ou não ser
adquiridos?</span></b><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> A priori, deve-se enaltecer o
conceito de bens: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">“doutrinariamente bens são as
coisas materiais ou imateriais que têm valor econômico e que podem servir de
objeto a uma relação jurídica; há duas espécies de bens, o imóvel e o móvel”<a href="file:///C:/Users/ayanne/Desktop/ASSOCIA%C3%87%C3%83O%20CARUARUENSE%20DE%20ENSINO%20SUPERIOR.docx#_ftn10" name="_ftnref10" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;">[10]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> O Código Civil de 2002 elenca em
seus 79 e 82 este conceito, vejamos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">“Art. 79 - São bens imóveis o
solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente”<a href="file:///C:/Users/ayanne/Desktop/ASSOCIA%C3%87%C3%83O%20CARUARUENSE%20DE%20ENSINO%20SUPERIOR.docx#_ftn11" name="_ftnref11" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;">[11]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Vejamos
agora o art. 82 do Código Civil que conceitua os bens móveis:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">“Art. 82 - São móveis os bens
suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração
da substância ou da destinação econômico-social”<a href="file:///C:/Users/ayanne/Desktop/ASSOCIA%C3%87%C3%83O%20CARUARUENSE%20DE%20ENSINO%20SUPERIOR.docx#_ftn12" name="_ftnref12" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;">[12]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Assim,
os bens são compreendidos em móveis e imóveis, mas só são passíveis de ser
objeto de usucapião aquele bem pertencente a um particular, desde que, preencha
todos os requisitos necessários elencados pela Lei para se valer de seu
direito. Isto é, os bens do Poder Público, aqueles elencados no art. 98 e s/s
do Código Civil, como também, os bens de incapazes, não podem ser objeto de
usucapião.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">3.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Na ação de usucapião, que tributos precisam
necessariamente estar quitados?</span></b><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Existem divergências na doutrina,
mas o Poder Judiciário vem decidindo na possibilidade de regularização com o
FISCO, adimplindo com os débitos existentes ou ao menos, parcelar o valor
devido e adquirir assim uma certidão positiva com efeitos de negativa. Mas,
como é sabido o IPTU possui características de imposto pessoal, isto é, a
figura do contribuinte ainda é o antigo proprietário.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Desse modo, não pode ser
incrementado mais um pressuposto para a propositura da Ação de usucapião,
elemento este não elencado nos dispositivos do Código Civil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">4.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">É possível a usucapião de bens pertencentes à
Administração Pública Indireta? Explique.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Quanto aos bens que pertencem às
pessoas integrantes da administração pública indireta, dispõe o art. 98 do
Código Civil que "são públicos os bens do domínio nacional pertencente às
pessoas jurídicas de direito público interno, todos os outros são particulares,
seja qual for à pessoa a que pertencerem". Sendo as empresas públicas
dotadas de personalidade jurídica de direito privado (art. 5º, II do DL
200/67), os bens que compõem o seu patrimônio tem natureza privada e, portanto,
passíveis de usucapião. Apesar de discussão doutrinária sobre a impossibilidade
da usucapião nos bens das empresas públicas que prestam serviços públicos, tal
divergência não foi decisiva para considerar a alternativa C como a correta,
uma vez que menciona as empresas públicas que exercem atividade econômica, e
quanto a essas, não há discussão acerca da possibilidade da usucapião.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">5.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">É possível que um incapaz adquira um imóvel por
usucapião? Explique.</span></b><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Não. Pois o incapaz não possui a
capacidade plena (descrita no Código Civil) necessitando para tanto, mas existe
uma exceção que nos casos materiais ou mesmo psicológicos poderão fazê-los os
seus representantes, desde que seja para beneficiar os incapazes, que ora,
representam.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">6.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">A usucapião de apartamentos em condomínios edilícios
é possível na modalidade pro moradia? Explique.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> O instituto pro moradia corresponde
ao mesmo que usucapião urbana. No que concerne a possibilidade, essa espécie de
usucapião esta prevista na Constituição Federal, artigo 183, no Código Civil,
artigo 1.240 e no Estatuto da Cidade, artigo 9º.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Logo, é possível desde que sejam
respeitados os pressupostos exigidos no Código Civil, pois tal modalidade
enaltece o princípio da função social da propriedade, instituído na
Constituição Federal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">7.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">É possível a aquisição de bens por usucapião com
fundamento jurídico fora do Código Civil? Caso positivo. Enumere.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Sim. Além do Código Civil de 2002,
também, fomenta esse instituto o Estatuto da Cidade que elenca a usucapião especial
coletiva, isto é, visando enaltecer o princípio da função social da propriedade
esta modalidade permite dar maior segurança
aos moradores de favela.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/ayanne/Desktop/ASSOCIA%C3%87%C3%83O%20CARUARUENSE%20DE%20ENSINO%20SUPERIOR.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">BRASIL. <b>Código Civil Brasileiro 2002</b>.
Disponível em: </span><a href="http://www.dji.com.br/codigos/2002_lei_010406_cc/010406_2002_cc_1238_a_1244.htm"><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman","serif";">http://www.dji.com.br/codigos/2002_lei_010406_cc/010406_2002_cc_1238_a_1244.htm</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">. Acessado em: 05/11/2013.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/ayanne/Desktop/ASSOCIA%C3%87%C3%83O%20CARUARUENSE%20DE%20ENSINO%20SUPERIOR.docx#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">BRASIL. <b>Código Civil Brasileiro 2002</b>.
Disponível em: </span><a href="http://www.dji.com.br/codigos/2002_lei_010406_cc/010406_2002_cc_1238_a_1244.htm"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">http://www.dji.com.br/codigos/2002_lei_010406_cc/010406_2002_cc_1238_a_1244.htm</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">. Acessado em: 05/11/2013.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn3">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/ayanne/Desktop/ASSOCIA%C3%87%C3%83O%20CARUARUENSE%20DE%20ENSINO%20SUPERIOR.docx#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">BRASIL. <b>Código Civil Brasileiro 2002</b>.
Disponível em: </span><a href="http://www.dji.com.br/codigos/2002_lei_010406_cc/010406_2002_cc_1238_a_1244.htm"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">http://www.dji.com.br/codigos/2002_lei_010406_cc/010406_2002_cc_1238_a_1244.htm</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">. Acessado em: 05/11/2013.</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn4">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/ayanne/Desktop/ASSOCIA%C3%87%C3%83O%20CARUARUENSE%20DE%20ENSINO%20SUPERIOR.docx#_ftnref4" name="_ftn4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></a>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">BRASIL. <b>Código Civil Brasileiro 2002</b>.
Disponível em: </span><a href="http://www.dji.com.br/codigos/2002_lei_010406_cc/010406_2002_cc_1238_a_1244.htm"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">http://www.dji.com.br/codigos/2002_lei_010406_cc/010406_2002_cc_1238_a_1244.htm</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">. Acessado em: 05/11/2013.</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn5">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/ayanne/Desktop/ASSOCIA%C3%87%C3%83O%20CARUARUENSE%20DE%20ENSINO%20SUPERIOR.docx#_ftnref5" name="_ftn5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></a>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">BRASIL. <b>Código Civil Brasileiro 2002</b>.
Disponível em: </span><a href="http://www.dji.com.br/codigos/2002_lei_010406_cc/010406_2002_cc_1238_a_1244.htm"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">http://www.dji.com.br/codigos/2002_lei_010406_cc/010406_2002_cc_1238_a_1244.htm</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">. Acessado em: 05/11/2013.</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn6">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/ayanne/Desktop/ASSOCIA%C3%87%C3%83O%20CARUARUENSE%20DE%20ENSINO%20SUPERIOR.docx#_ftnref6" name="_ftn6" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></a>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">BRASIL. <b>Código Civil Brasileiro 2002</b>.
Disponível em: </span><a href="http://www.dji.com.br/codigos/2002_lei_010406_cc/010406_2002_cc_1238_a_1244.htm"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">http://www.dji.com.br/codigos/2002_lei_010406_cc/010406_2002_cc_1238_a_1244.htm</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">. Acessado em: 05/11/2013.</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn7">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/ayanne/Desktop/ASSOCIA%C3%87%C3%83O%20CARUARUENSE%20DE%20ENSINO%20SUPERIOR.docx#_ftnref7" name="_ftn7" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></a>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">BRASIL. <b>Código Civil Brasileiro 2002</b>.
Disponível em: </span><a href="http://www.dji.com.br/codigos/2002_lei_010406_cc/010406_2002_cc_1238_a_1244.htm"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">http://www.dji.com.br/codigos/2002_lei_010406_cc/010406_2002_cc_1238_a_1244.htm</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">. Acessado em: 05/11/2013.</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn8">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/ayanne/Desktop/ASSOCIA%C3%87%C3%83O%20CARUARUENSE%20DE%20ENSINO%20SUPERIOR.docx#_ftnref8" name="_ftn8" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[8]</span></span><!--[endif]--></span></a>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">BRASIL. <b>Código Civil Brasileiro 2002</b>.
Disponível em: </span><a href="http://www.dji.com.br/codigos/2002_lei_010406_cc/010406_2002_cc_1238_a_1244.htm"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">http://www.dji.com.br/codigos/2002_lei_010406_cc/010406_2002_cc_1238_a_1244.htm</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">. Acessado em: 05/11/2013.</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn9">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/ayanne/Desktop/ASSOCIA%C3%87%C3%83O%20CARUARUENSE%20DE%20ENSINO%20SUPERIOR.docx#_ftnref9" name="_ftn9" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[9]</span></span><!--[endif]--></span></a>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">BRASIL. <b>Código Civil Brasileiro 2002</b>.
Disponível em: </span><a href="http://www.dji.com.br/codigos/2002_lei_010406_cc/010406_2002_cc_1238_a_1244.htm"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">http://www.dji.com.br/codigos/2002_lei_010406_cc/010406_2002_cc_1238_a_1244.htm</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">. Acessado em: 05/11/2013.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn10">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/ayanne/Desktop/ASSOCIA%C3%87%C3%83O%20CARUARUENSE%20DE%20ENSINO%20SUPERIOR.docx#_ftnref10" name="_ftn10" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;">[10]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"> JUNIOR. Celso Correa de Moura. <b>Usucapião de Bens Públicos</b>. Disponível
em: </span><a href="http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=4965"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=4965</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">. Acessado em: 19/11/2013.</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn11">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/ayanne/Desktop/ASSOCIA%C3%87%C3%83O%20CARUARUENSE%20DE%20ENSINO%20SUPERIOR.docx#_ftnref11" name="_ftn11" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[11]</span></span><!--[endif]--></span></a>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">BRASIL. <b>Código Civil Brasileiro 2002</b>.
Disponível em: </span><a href="http://www.dji.com.br/codigos/2002_lei_010406_cc/010406_2002_cc_1238_a_1244.htm"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">http://www.dji.com.br/codigos/2002_lei_010406_cc/010406_2002_cc_1238_a_1244.htm</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">. Acessado em: 05/11/2013.</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div id="ftn12">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/ayanne/Desktop/ASSOCIA%C3%87%C3%83O%20CARUARUENSE%20DE%20ENSINO%20SUPERIOR.docx#_ftnref12" name="_ftn12" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[12]</span></span><!--[endif]--></span></a> <span style="font-family: "Times New Roman","serif";">BRASIL. <b>Código Civil Brasileiro 2002</b>. Disponível em: </span><a href="http://www.dji.com.br/codigos/2002_lei_010406_cc/010406_2002_cc_1238_a_1244.htm"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">http://www.dji.com.br/codigos/2002_lei_010406_cc/010406_2002_cc_1238_a_1244.htm</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">. Acessado em: 05/11/2013.</span><o:p></o:p></div>
</div>
</div>
Stephany Santoshttp://www.blogger.com/profile/10619726707179380851noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946586476114514795.post-49241040039650450022013-08-15T10:38:00.005-07:002013-08-15T10:38:44.695-07:00MODELO DE AÇÃO ORDINÁRIA EM FACE DE SERVIDÃO ADMINISTRATIVA<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Excelentíssimo
Senhor (a) Doutor (a) Juiz (a) de Direito da Comarca do Município do ____
Estado de Pernambuco.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> <b>BEZERRA</b>,
brasileira, solteira, portadora do RG nº SDS/PE, e cadastrada no CPF sob o nº,
residente e domiciliada na Avenida, Bairro Centro, Município de, Estado de
Pernambuco, por meio de sua Defensora Pública, que esta subscreve, vem perante
Vossa Excelência propor <b>AÇÃO ORDINÁRIA</b>,
com supedâneo no arts. 37, § 6 da Constituição Federal, 41 e 186 do Código
Civil, em face da, pessoa jurídica de direito público interno, inscrita no CNPJ
nº. NIRE, com sede na, nº, Bairro, Cidade do, pelos motivos de fato e de
direito que a seguir expõe:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l3 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">1.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Da Gratuidade Judiciária<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Ab initio, sob as penas da Lei, DECLARA o pólo ativo que
não está em condições de arcar com às custas do processo e os honorários de
advogado, sem prejuízo do sustento próprio e/ou de sua família.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Por esse motivo, respaldado nas garantias
constitucionais do acesso à justiça e da assistência jurídica integral (art.
5.º, incisos XXXV e LXXIV, respectivamente, da CF), e, ainda, com base nas Leis
Federais n.º 1.060/50 (LAJ) e 7.115/83, requer o benefício da JUSTIÇA GRATUITA.
<b>Salientando-se ainda, a prerrogativa
insculpida nos artigos 4º e 5º, §5, que concedem direito à intimação pessoal e
prazo em dobro para todos os atos processuais em ambas as instâncias aos
Defensores Públicos.</b> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Dos
Fatos<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> A requerente adquiriu um imóvel localizado na, nº, Centro
no Município , há mais de 20 anos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Ocorre que, como se pode ver nas fotos acostadas a esta
atrial, existe um poste de transmissão de energia no interior do imóvel. E isso
vem incomodando e acarretando insegurança para a requerente, trazendo riscos a
saúde e integridade física, pois, contêm um transformador e este possui risco iminente
de explosão, e assim, pode causar sérios e irreparáveis prejuízos para a
requerente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> É de se ressaltar que, a requerente já tentou por
diversas vezes entrar em contato com a empresa requerida, para que a mesma
retira-se o poste do interior do seu imóvel, mas não obtive resultado. Por este
motivo a requerente vem a juízo propor essa ação para dar viabilidade a uma
vida saudável e sem riscos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Do
Direito<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Há de se considerar, ademais que, a autora está vinculada
a esta relação como consumidora e, assim, deve-se levar em conta que a
responsabilidade é objetiva, isto é, não será necessário nessa demanda
demonstrar o dolo ou a culpa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> A doutrina majoritária considera três requisitos
essenciais para a adequação a tal fundamentação, vejamos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">a) Que o dano seja causado por um agente
público;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">b) Que o dano seja especifico e
individual; e<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">c) Que haja nexo de causalidade entre a
conseqüência e o dano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Assim, passar-se-ia a analisar o fato, pormenorizando, o
artigo 37, § 6º da Constituição Federal, dispõe que:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Art.
37 - A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios
de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também,
ao seguinte:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">§
6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras
de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade,
causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos
casos de dolo ou culpa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Como também o artigo 41 do Código Civil, lembrando aqui
da teoria do dialogo das fontes, adotado pelo Direito Administrativo, já que
tal instituto não possui legislação própria:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 3cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Art.
41. São pessoas jurídicas de direito público interno:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 3cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">IV
- as autarquias, inclusive as associações públicas; <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Diante de tais dispositivos normativos, resta evidenciado
a responsabilidade objetiva que o requerido possui nessa demanda. Sem olvidar
que, a autora é hipossuficiente nesta relação, conforme dispõe o art. 2º do
Código de Defesa do Consumidor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Nesse diapasão passar-se-ia a analisar a servidão do caso
em tela, a doutrina dispõe deste assunto na intervenção do Estado na
propriedade privada e elenca que a servidão “é o direito real público que
autoriza o Poder Público a usar a propriedade imóvel para permitir a execução
de obras e serviços de interesse coletivo” (Carvalho Filho, 2013). Nesse passo
“direito real de gozo sobre coisa alheia, instituído em benefício de entidade
diversa da sacrificada” (Di Pietro, 2012) esta classificação é a de servidão
administrativa, isto é, a servidão de direito público. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Já a servidão de direito privado e disposta no artigo
1.378 do Código Civil “A servidão proporciona utilidade para o prédio
dominante, e grava o prédio serviente, que pertence a diverso dono...”, sendo
princípios dessa servidão a perpetuidade, o de que a servidão não se presume, o
da indivisibilidade, o do uso moderado (Di Pietro, 2012).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> A diferença entre as duas reside no lado passivo desta
relação, na servidão administrativa existe o res serviens (prédio de
propriedade alheia) e o res dominans (bem afetado a fim de utilidade pública ou
a determinado serviço público) (Di Pietro, 2012). Nesse desiderato, por
exemplo, “na servidão de energia elétrica, res serviens é o prédio do
particular por onde passam as linhas de distribuição e res dominans é o próprio
serviço público de energia elétrica” (Di Pietro, 2012).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> A servidão é marcada pelos supraprincípios da
Administração Pública, quais sejam, o da supremacia e da indisponibilidade do
interesse público, e de outro, a função social da propriedade está elencada nos
arts. 5º, XXIII, e 170, III da Constituição Federal (Carvalho Filho, 2013).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Di Pietro elenca em sua doutrina os elementos da
definição da servidão administrativa, sendo eles:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l1 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">1)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Direito real de gozo;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l1 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">2)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Natureza pública;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l1 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">3)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Coisa serviente: imóvel de propriedade
alheia;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l1 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">4)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Coisa dominante: um serviço público ou
um bem afetado a fins de utilidade pública;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l1 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">5)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O titular do direito real é o Poder
Público (União, Estados, Distrito Federal, Municípios, Territórios) ou seus
delegados (pessoas jurídicas públicas ou privadas autorizadas por lei ou por
contrato);<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l1 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">6)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Finalidade pública;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l1 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">7)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Exigência de autorização legal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Quanto à indenização “quando a servidão administrativa
decorrer de um contrato ou de uma decisão judicial, incidindo sobre imóveis
determinados, a regra é a indenização, porque seus proprietários estão sofrendo
prejuízo em benefício da coletividade” (Di Pietro, 2012). Nos casos de servidão
de energia elétrica, a jurisprudência aduz ser uma percentagem entre 20% e 30%,
entre elas destacamos os acórdãos RT 404:212, 406:272, 389:127, 391:130.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> O regime jurídico para o aproveitamento dos potenciais
energéticos do país aplicam-se as normas contidas no Código de Águas,
hodiernamente, este dispositivo foi regulamentado pelo Decreto nº 35.851/74,
que elenca o conteúdo da servidão:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo4; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">a)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Expedição de decreto do Poder Executivo
reconhecendo a conveniência da servidão e declarando de utilidade pública as
áreas destinadas à passagem da linha de transmissão e de distribuição de
energia elétrica (art.2º);<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo4; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">b)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Escritura pública em que o
concessionário e os proprietários interessados estipulem, nos termos do mesmo
decreto, a extensão e os limites dos ônus e os direitos e obrigações de ambas
as partes (art.4º);<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l0 level1 lfo4; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">c)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em caso de embaraços, medidas judiciais
serão adotadas visando ao reconhecimento da servidão ou, ainda, utilização do
processo de desapropriação previsto no art. 40 do Decreto nº 3.365/41 (art.6º).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Assim, resta configurado que, no caso em tela a servidão
administrativa foi realizada totalmente em desacordo com a legislação vigente
sobre o assunto. Devendo então, serem tomadas as medidas cabíveis para a
retirada da linha de transmissão dentro do imóvel da requerida, pois, além de
está prejudicando-a está em desacordo com o ordenamento jurídico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l3 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">2.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Dos Pedidos<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l2 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">1)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os benefícios da justiça gratuita, vez
que se declara pobre no sentido jurídico do termo;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l2 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">2)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Pelo exposto, requer a procedência dos pedidos,
para condenar o requerido a ressarcir a autora pelos danos sofridos, na quantia
correspondente aos juros moratórios e juros compensatórios, conforme dispõe a
jurisprudência majoritária a ser arbitrado por este douto juízo, como também, a
retirada do poste do imóvel da autora, uma vez que, tal servidão administrativa
está em desacordo com a legislação vigente;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l2 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">3)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A citação do requerido, para que,
querendo, apresente sua defesa dentro do prazo legal, sob pena, de sofrer os
efeitos da revelia;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l2 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">4)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A citação do PARQUET, por se tratar de
interesse público, conforme dispõe o art. 82, III, do Código de Processo Civil;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l2 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">5)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A condenação do requerido nos ônus da
sucumbência;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l2 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">6)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Provará o alegado por todos os meios
permitidos em direito, em especial pela juntada de documentos, oitiva de
testemunhas e depoimento pessoal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Dá o pleito o valor R$ 678,00 (seiscentos e setenta e
oito reais), para efeitos meramente fiscais.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Nestes termos,<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Pede e espera deferimento.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">, 14 de agosto de 2013.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Maria
Stephany dos Santos<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Estagiária<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Stephany Santoshttp://www.blogger.com/profile/10619726707179380851noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7946586476114514795.post-61026889163643247492013-08-15T10:38:00.001-07:002014-02-26T07:07:10.662-08:00<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Excelentíssimo
Senhor (a) Doutor (a) Juiz (a) de Direito da Comarca do Município do ____
Estado de Pernambuco.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> <b>BEZERRA</b>,
brasileira, solteira, portadora do RG nº SDS/PE, e cadastrada no CPF sob o nº,
residente e domiciliada na Avenida, Bairro Centro, Município de, Estado de
Pernambuco, por meio de sua Defensora Pública, que esta subscreve, vem perante
Vossa Excelência propor <b>AÇÃO ORDINÁRIA</b>,
com supedâneo no arts. 37, § 6 da Constituição Federal, 41 e 186 do Código
Civil, em face da, pessoa jurídica de direito público interno, inscrita no CNPJ
nº. NIRE, com sede na, nº, Bairro, Cidade do, pelos motivos de fato e de
direito que a seguir expõe:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l3 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">1.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Da Gratuidade Judiciária<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Ab initio, sob as penas da Lei, DECLARA o pólo ativo que
não está em condições de arcar com às custas do processo e os honorários de
advogado, sem prejuízo do sustento próprio e/ou de sua família.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Por esse motivo, respaldado nas garantias
constitucionais do acesso à justiça e da assistência jurídica integral (art.
5.º, incisos XXXV e LXXIV, respectivamente, da CF), e, ainda, com base nas Leis
Federais n.º 1.060/50 (LAJ) e 7.115/83, requer o benefício da JUSTIÇA GRATUITA.
<b>Salientando-se ainda, a prerrogativa
insculpida nos artigos 4º e 5º, §5, que concedem direito à intimação pessoal e
prazo em dobro para todos os atos processuais em ambas as instâncias aos
Defensores Públicos.</b> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Dos
Fatos<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> A requerente adquiriu um imóvel localizado na, nº, Centro
no Município , há mais de 20 anos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Ocorre que, como se pode ver nas fotos acostadas a esta
atrial, existe um poste de transmissão de energia no interior do imóvel. E isso
vem incomodando e acarretando insegurança para a requerente, trazendo riscos a
saúde e integridade física, pois, contêm um transformador e este possui risco iminente
de explosão, e assim, pode causar sérios e irreparáveis prejuízos para a
requerente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> É de se ressaltar que, a requerente já tentou por
diversas vezes entrar em contato com a empresa requerida, para que a mesma
retira-se o poste do interior do seu imóvel, mas não obtive resultado. Por este
motivo a requerente vem a juízo propor essa ação para dar viabilidade a uma
vida saudável e sem riscos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Do
Direito<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Há de se considerar, ademais que, a autora está vinculada
a esta relação como consumidora e, assim, deve-se levar em conta que a
responsabilidade é objetiva, isto é, não será necessário nessa demanda
demonstrar o dolo ou a culpa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> A doutrina majoritária considera três requisitos
essenciais para a adequação a tal fundamentação, vejamos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">a) Que o dano seja causado por um agente
público;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">b) Que o dano seja especifico e
individual; e<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">c) Que haja nexo de causalidade entre a
conseqüência e o dano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Assim, passar-se-ia a analisar o fato, pormenorizando, o
artigo 37, § 6º da Constituição Federal, dispõe que:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Art.
37 - A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios
de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também,
ao seguinte:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">§
6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras
de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade,
causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos
casos de dolo ou culpa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Como também o artigo 41 do Código Civil, lembrando aqui
da teoria do dialogo das fontes, adotado pelo Direito Administrativo, já que
tal instituto não possui legislação própria:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 3cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Art.
41. São pessoas jurídicas de direito público interno:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 3cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">IV
- as autarquias, inclusive as associações públicas; <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Diante de tais dispositivos normativos, resta evidenciado
a responsabilidade objetiva que o requerido possui nessa demanda. Sem olvidar
que, a autora é hipossuficiente nesta relação, conforme dispõe o art. 2º do
Código de Defesa do Consumidor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Nesse diapasão passar-se-ia a analisar a servidão do caso
em tela, a doutrina dispõe deste assunto na intervenção do Estado na
propriedade privada e elenca que a servidão “é o direito real público que
autoriza o Poder Público a usar a propriedade imóvel para permitir a execução
de obras e serviços de interesse coletivo” (Carvalho Filho, 2013). Nesse passo
“direito real de gozo sobre coisa alheia, instituído em benefício de entidade
diversa da sacrificada” (Di Pietro, 2012) esta classificação é a de servidão
administrativa, isto é, a servidão de direito público. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Já a servidão de direito privado e disposta no artigo
1.378 do Código Civil “A servidão proporciona utilidade para o prédio
dominante, e grava o prédio serviente, que pertence a diverso dono...”, sendo
princípios dessa servidão a perpetuidade, o de que a servidão não se presume, o
da indivisibilidade, o do uso moderado (Di Pietro, 2012).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> A diferença entre as duas reside no lado passivo desta
relação, na servidão administrativa existe o res serviens (prédio de
propriedade alheia) e o res dominans (bem afetado a fim de utilidade pública ou
a determinado serviço público) (Di Pietro, 2012). Nesse desiderato, por
exemplo, “na servidão de energia elétrica, res serviens é o prédio do
particular por onde passam as linhas de distribuição e res dominans é o próprio
serviço público de energia elétrica” (Di Pietro, 2012).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> A servidão é marcada pelos supraprincípios da
Administração Pública, quais sejam, o da supremacia e da indisponibilidade do
interesse público, e de outro, a função social da propriedade está elencada nos
arts. 5º, XXIII, e 170, III da Constituição Federal (Carvalho Filho, 2013).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Di Pietro elenca em sua doutrina os elementos da
definição da servidão administrativa, sendo eles:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l1 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">1)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Direito real de gozo;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l1 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">2)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Natureza pública;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l1 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">3)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Coisa serviente: imóvel de propriedade
alheia;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l1 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">4)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Coisa dominante: um serviço público ou
um bem afetado a fins de utilidade pública;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l1 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">5)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O titular do direito real é o Poder
Público (União, Estados, Distrito Federal, Municípios, Territórios) ou seus
delegados (pessoas jurídicas públicas ou privadas autorizadas por lei ou por
contrato);<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l1 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">6)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Finalidade pública;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l1 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">7)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Exigência de autorização legal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Quanto à indenização “quando a servidão administrativa
decorrer de um contrato ou de uma decisão judicial, incidindo sobre imóveis
determinados, a regra é a indenização, porque seus proprietários estão sofrendo
prejuízo em benefício da coletividade” (Di Pietro, 2012). Nos casos de servidão
de energia elétrica, a jurisprudência aduz ser uma percentagem entre 20% e 30%,
entre elas destacamos os acórdãos RT 404:212, 406:272, 389:127, 391:130.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> O regime jurídico para o aproveitamento dos potenciais
energéticos do país aplicam-se as normas contidas no Código de Águas,
hodiernamente, este dispositivo foi regulamentado pelo Decreto nº 35.851/74,
que elenca o conteúdo da servidão:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo4; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">a)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Expedição de decreto do Poder Executivo
reconhecendo a conveniência da servidão e declarando de utilidade pública as
áreas destinadas à passagem da linha de transmissão e de distribuição de
energia elétrica (art.2º);<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo4; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">b)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Escritura pública em que o
concessionário e os proprietários interessados estipulem, nos termos do mesmo
decreto, a extensão e os limites dos ônus e os direitos e obrigações de ambas
as partes (art.4º);<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l0 level1 lfo4; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">c)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em caso de embaraços, medidas judiciais
serão adotadas visando ao reconhecimento da servidão ou, ainda, utilização do
processo de desapropriação previsto no art. 40 do Decreto nº 3.365/41 (art.6º).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Assim, resta configurado que, no caso em tela a servidão
administrativa foi realizada totalmente em desacordo com a legislação vigente
sobre o assunto. Devendo então, serem tomadas as medidas cabíveis para a
retirada da linha de transmissão dentro do imóvel da requerida, pois, além de
está prejudicando-a está em desacordo com o ordenamento jurídico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l3 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">2.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Dos Pedidos<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l2 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">1)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os benefícios da justiça gratuita, vez
que se declara pobre no sentido jurídico do termo;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l2 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">2)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Pelo exposto, requer a procedência dos pedidos,
para condenar o requerido a ressarcir a autora pelos danos sofridos, na quantia
correspondente aos juros moratórios e juros compensatórios, conforme dispõe a
jurisprudência majoritária a ser arbitrado por este douto juízo, como também, a
retirada do poste do imóvel da autora, uma vez que, tal servidão administrativa
está em desacordo com a legislação vigente;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l2 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">3)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A citação do requerido, para que,
querendo, apresente sua defesa dentro do prazo legal, sob pena, de sofrer os
efeitos da revelia;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l2 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">4)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A citação do PARQUET, por se tratar de
interesse público, conforme dispõe o art. 82, III, do Código de Processo Civil;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l2 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">5)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A condenação do requerido nos ônus da
sucumbência;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l2 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">6)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Provará o alegado por todos os meios
permitidos em direito, em especial pela juntada de documentos, oitiva de
testemunhas e depoimento pessoal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Dá o pleito o valor R$ 678,00 (seiscentos e setenta e
oito reais), para efeitos meramente fiscais.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Nestes termos,<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Pede e espera deferimento.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif";">, 14 de agosto de 2013.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Maria
Stephany dos Santos<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Estagiária<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Stephany Santoshttp://www.blogger.com/profile/10619726707179380851noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946586476114514795.post-56946530368197620352013-08-15T10:34:00.000-07:002013-08-15T10:34:27.889-07:00A DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA A LUZ DO CDC<div align="center" class="MsoListParagraph" style="mso-list: l2 level1 lfo1; text-align: center; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">1.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A desconsideração da personalidade
jurídica<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> A doutrina a partir da metade do século <i>XX</i> reconheceu a desconsideração da
personalidade jurídica, que têm como fim colimado evitar que pessoas de má-fé
se utilizem de empresas para causar alguma lesão no consumidor, evitando desta
forma a responsabilidade subsidiaria do sócio, atacando, logo, o patrimônio do
sócio e não da empresa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> No artigo 28 do Código de Defesa do Consumidor está
regrado tal conceito:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">“</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10.0pt;">Art.28. O juiz
poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em
detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração
da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A
desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de
insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por me
administração.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10.0pt;">§
1º (vedado.)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10.0pt;">§
2º As sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas
são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste Código.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10.0pt;">§
3º As sociedades consorciadas são solidariamente responsáveis pelas obrigações
decorrentes deste Código.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10.0pt;">§
4º As sociedades coligadas só responderão por culpa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10.0pt;">§
5º Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua
personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos
causados aos consumidores</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 30.75pt 418.2pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Desta forma, o juiz não tem a mera
faculdade (oportunidade e conveniência) de intervir nessas situações, deve
sempre atuar com base na legalidade, fundando suas decisões em análises
objetivas. Assim, o magistrado não irá extinguir a pessoa jurídica, irá agir
como se não houvesse obstáculos, em detrimento do consumidor, devido à
constatação de algum vício ou defeito do produto ou serviço por quebra
contratual, descumprimento ou nulidade de cláusula, por prática abusiva,
publicidade enganosa ou abusiva, etc.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 15.75pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> </span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O
Código de Defesa do Consumidor adotou a teoria da desconsideração da
personalidade jurídica (<i>disregard
doctrine</i>), com o objetivo de garantir a máxima proteção ao consumidor,
devendo os sócios se responsabilizar pelas obrigações assumidas pela sociedade,
toda vez que o magistrado, no caso concreto, vislumbrar, em detrimento do
consumidor, o artigo 28º trás em seu bojo um rol exemplificativo nos quais se
desconsiderará a personalidade jurídica:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: 15.75pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">a)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Abuso
de direito;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: 15.75pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">b)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Excesso
de poder;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: 15.75pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">c)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Infração
da lei;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: 15.75pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">d)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Fato
ou ato ilícito;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: 15.75pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">e)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Violação
dos estatutos ou contrato social;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: 15.75pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">f)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Falência;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: 15.75pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">g)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Estado
de insolvência;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: 15.75pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">h)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Encerramento
ou inatividade da pessoa jurídica provocado por má administração;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: 15.75pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">i)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Sempre que a personalidade jurídica for,
de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos
consumidores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 15.75pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Decretada a desconsideração da
personalidade jurídica pelo magistrado, que poderá ser de ofício ou a pedido
das partes, haverá responsabilização civil do proprietário, sócio-gerente,
administrador, sócio majoritário, acionista, controlador, entre outros,
alcançando os respectivos patrimônios pessoais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 15.75pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> As responsabilidades das sociedades,
elencadas no art. 28º, §§ 2º, 3º, 4º do Código de Defesa do Consumidor:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo3; tab-stops: 15.75pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">a)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Empresa
consorciada será solidaria;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo3; tab-stops: 15.75pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">b)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Sociedade
integrante de grupos societários e sociedades controladas será subsidiaria;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l0 level1 lfo3; tab-stops: 15.75pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">c)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Empresas
coligadas responderão só por culpa.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
Stephany Santoshttp://www.blogger.com/profile/10619726707179380851noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946586476114514795.post-19922594267853561762013-01-07T03:27:00.002-08:002013-01-07T03:27:16.911-08:00PARECER... LEIExcelentíssimo (a) Senhor (a) Ministro (a)- Presidente do Supremo Tribunal Federal<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, representado pelo Advogado Geral da União (Art. 22 da Lei nº 9.028, de 1995, com a redação dada pela Medida Provisória de nº 2.216-37, 2001), com fundamento no dispositivo do artigo 103, I, da Constituição Federal de 1988, bem como na Lei nº 9.868, 1999, vem, perante essa Suprema Corte, ajuizar AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE, tendo por objeto os artigos 2º, 7º, 8º, 11 e 13º da Lei Federal de nº 11.365, de 28 de fevereiro de 2012, conhecida por “Lei da Eutanásia”, fazendo- os pelos fundamentos a seguir expostos. <br />
<br />
<br />
<br />
1. DO OBJETO DA AÇÃO<br />
<br />
<br />
<br />
A presente ação tem como escopo a declaração da constitucionalidade dos artigos 2º, 6º, 7º, 8º, 11 e 13º da Lei Federal de nº 11.365, de 28 de fevereiro de 2012, conhecida por “Lei da Eutanásia”, que institui os requisitos necessários para a concessão do procedimento da Eutanásia, Ortotonásia e Distanásia em pacientes incuráveis, de quadro terminais e irreversíveis, em consonância com o dispositivo artigo 5º, III, da Constituição Federal e os artigos 1º e 2º, do Código de Ética das Profissões médicas. Os artigos mencionados possuem o seguinte teor:<br />
<br />
“Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:<br />
<br />
III - ninguém será submetido à tortura nem a tratamento desumano ou degradante “ ;<br />
<br />
“Capítulo I - Princípios Fundamentais<br />
<br />
Art. 1° - A Medicina é uma profissão a serviço da saúde do ser humano e da coletividade e deve ser exercida sem discriminação de qualquer natureza.<br />
<br />
Art. 2° - O alvo de toda a atenção do médico é a saúde do ser humano, em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional. ” <br />
<br />
<br />
<br />
2. DO CABIMENTO DA AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE<br />
<br />
<br />
<br />
A legitimidade para a propositura da presente ação tem supedâneo no artigo 103, inciso I, da Constituição Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional de nº 45.<br />
<br />
Além disso, cabe demonstrar as controvérsias jurídicas sobre a devida aplicação da norma, uma vez que a ação declaratória de constitucionalidade tem como fim resguardar a ordem jurídica constitucional, de modo a afastar o estado de incerteza e de insegurança sobre a constitucionalidade da Lei ou do ato normativo, nos termos do artigo 14, III, da Lei nº 9.868/99.<br />
<br />
<br />
<br />
3. MÉRITO – DA CONSTITUCIONALIDADE DA NORMA<br />
<br />
<br />
<br />
Demonstrados os pressupostos de admissibilidade da presente ação, cabe analisar a constitucionalidade dos artigos controvertidos, a saber: (a) Da dignidade da pessoa humana, art. 1º, III, da Constituição Federal; (b) Do tratamento desumano ou degradante, art. 5º, III, da Constituição Federal; (c) Dos princípios fundamentais, art. 1º e 2º, do Código de ética das Profissões médicas.<br />
<br />
Inicialmente, é oportuno trazer a baila que a norma em comento, ora, objeto de constitucionalidade desta ação, foi editada para dar cumprimento a Convenção Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanas ou Degradantes. Neste diapasão, com tais considerações preliminares a presente norma está em conformidade com a diretriz internacional adotada por diversos países, a fim de coibir a tortura psíquica e física que enfrenta um paciente em estado incurável, irreversível, terminal.<br />
<br />
A primeira alegação de inconstitucionalidade está atrelada ao artigo 2º, 7º, 8º da Lei nº 11.365, supostamente por “ofensa ao fundamento da Constituição ao preceito da dignidade da pessoa humana”, em virtude de conferir procedimento que elimina a vida de enfermo incurável, aquele doente que cria situação de morte iminente e inevitável, atestada por dois médicos.<br />
<br />
Nesse aspecto, é relevante salientar que a Constituição Federal de 1988, não considera a dignidade da pessoa humana como princípio, mais sim como o nosso valor constitucional supremo. Para analisar o preceito em comento devem ser levados em conta os requisitos mínimos para a existência do homem na sociedade, o que compreende desde a educação fundamental obrigatória e gratuita (é uma regra imposta ao Estado, cabendo medidas necessárias em caso de não cumprimento), SAÚDE, assistência social (é diferente da previdência social), assistência jurídica gratuita (acesso ao judiciário) , isto é, a violação deste preceito se dará no momento em que o ser humano for tratado como objeto, como eram na época do nazismo, etc.<br />
<br />
Desse modo, editou-se a Lei nº 11.365 com vistas a inibir a prolongação da vida do enfermo, tendo como respaldo sua morte iminente e inevitável, conferindo-se efetividade ao preceito da dignidade da pessoa humana, consoante determina a Constituição Federal de 1988 .<br />
<br />
Outra inconstitucionalidade aponta em direção ao conflito aparente entre as normas da Lei nº 11.365 e o Código de Ética das Profissões Médicas, são público e notório que não há que se falar em conflito de normas, mediante que há meios desenvolvidos pelo doutrinador Bobbio que elenca três soluções: 1- cronologia; 2- especialidade, 3- hierarquia. Nesse diapasão, não resta dúvidas que não há inconstitucionalidade da Lei nº 11.365, por estar em consonância com os preceitos constitucionais no que tange ao fundamento da dignidade da pessoa humana, etc. assim, não usaremos o critério da hierarquia, mas, sim a modalidade da especialidade, a Lei nº 11.365 é mais recente, e a Lei nova e a que prevalece quando houver discussão acerca da aplicabilidade das normas no caso concreto. A grande dúvida gira em torno da responsabilidade, pois a Lei nº 11.365 declara ser objetiva, contrariando o objetivo da responsabilidade civil elencada no Código Civil como responsabilidade subjetiva, sendo necessário estar presentes o dolo ou a culpa por considerar o exercício do médico um meio e não um resultado, mas, o médico ao realizar procedimentos estéticos já responde objetivamente pelos seus atos, ou seja, não há inconstitucionalidade ou conflitos de normas neste aspecto. <br />
<br />
<br />
<br />
4. DO PEDIDO<br />
<br />
<br />
<br />
Assim, demonstrada à constitucionalidade da “LEI DA EUTANÁSIA”, uma vez colhidas as informações necessárias e ouvido o Procurador- Geral da República, seja declarada a constitucionalidade dos artigos 2º, 7º, 8º, 11 e 13º da Lei Federal de nº 11.365, de 28 de fevereiro de 2012, da “lei da eutanásia”.<br />
<br />
Nesses termos, pede deferimento.<br />
<br />
Brasília, 12 de dezembro de 2012.<br />
<br />
<br />
<br />
Presidente<br />
<br />
Advogado Geral da União<br />
<br />
Advogado da União<br />
<br />
Secretária- Geral de Contencioso <br />
<br />
<div align="justify">
</div>
Stephany Santoshttp://www.blogger.com/profile/10619726707179380851noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946586476114514795.post-55242626846252744562013-01-07T03:25:00.001-08:002013-01-07T03:25:39.771-08:00Modelo de LEI...<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Presidência da República</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Casa Civil</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Subchefia para Assuntos Jurídicos</div>
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Lei nº 11.365/2012, de 28 de fevereiro de 2012. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Dispõe sobre a autorização de Procedimento médico para atendimento de um enfermo incurável, irreversível, terminal de maneira controlada e assistida e dá outras providências”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Título I</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Capítulo Único</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Das Disposições Preliminares</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Art.1º Esta Lei institui o Procedimento médico: Eutanásia, ortotonásia, distanásia, aos enfermos incuráveis de maneira controlada e assistida por um especialista.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Art.2º Para efeitos desta Lei, enfermo incurável é aquele doente que cria uma situação de morte iminente e inevitável, atestada por dois médicos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Art.3º Especialista é o médico profissional autorizado pelo Estado para exercer a Medicina; se ocupa da saúde humana e/ou animal, prevenindo, diagnosticando, tratando e curando as doenças, o que requer conhecimento detalhado de disciplinas acadêmicas (como anatomia e fisiologia) por detrás das doenças e do tratamento - a ciência da medicina - e também competência na sua prática aplicada - a arte da medicina.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Art.4º É proibido procedimento médico (Eutanásia, ortotonásia, distanásia) que não seja autorizado por esta Lei.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Parágrafo único. As disposições desta Lei não são direcionadas a intervenções em animais, apenas aos cidadãos que se encontram em estado terminal, incurável e irreversível.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Título II</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Do Procedimento, Da Solicitação, Das Modalidades</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Capítulo I</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Do Procedimento</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Seção I</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Disposições Gerais</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Art.5º São requisitos básicos para a realização do procedimento:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
I- Ser brasileiro nato ou naturalizado;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
II- A idade mínima de dezoito anos;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Art.6º Toda pessoa maior de idade e psiquicamente apta, de forma voluntária e livre, tem o direito a se opor à aplicação de tratamentos e procedimentos médicos; </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Capítulo II</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Da Solicitação</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Art.7º O paciente que dispõe de discernimento mental saudável poderá expressamente, requerer mediante homologação judicial o fim do seu tratamento;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Art.8º O paciente que não tiver expressado a vontade de acabar com o tratamento e estiver inconsciente, a decisão deverá ser do marido ou esposa ou de um familiar de "primeiro grau".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Art.9º Dos documentos necessários para a solicitação</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
I- Documento de identidade (RG)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
II- Laudo Médico atestado por dois médicos devidamente inscritos no CRM (Conselho Regional de Medicina) que: o paciente não possui mais nenhuma chance de cura e que se encontra em estado terminal, incurável ou irreversível;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
III- Comprovação do estado vegetativo há mais de cinco anos;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
IV- Requerimento ao Poder Judiciário para a finalização do tratamento de enfermo incurável, terminal, irreversível.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Parágrafo único. O magistrado de primeiro grau disporá acerca da viabilidade da concessão do fim do tratamento quando constar todos os requisitos elencados no rol do artigo nono desta Lei. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Capítulo III</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Das Modalidades</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Art.10º Para efeitos desta Lei, são admitidas apenas essas três modalidades: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
§ 1 - A eutanásia </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
§ 2 - A ortotonásia </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
§ 3 - A distanásia </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Parágrafo único. São métodos aptos a se abrevia a vida de um enfermo incurável de maneira controlada e assistida, por dois especialistas devidamente inscritos no Conselho Regional de Medicina (CRM). Para os efeitos da modalidade do parágrafo primeiro consideram-se aceitas as três modalidades de eutanásia: libertadora, eugênica e piedosa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Título IV</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Das Responsabilidades</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Capítulo I</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Da Responsabilidade Civil</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Art.11º O especialista que realizar a conduta de paralisação do procedimento sem o consentimento do paciente ou de seus familiares, deverá ser responsabilizado civilmente, sem a necessidade de se provar o dolo ou a culpa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Art.12º A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Parágrafo único. Se o prejuízo for causado por terceiro que não seja o especialista, por sua equipe (enfermeiros, etc.) este também será responsabilizado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Capítulo II</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Da Responsabilidade Penal</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Art.13º A responsabilidade penal restará configurada quando o especialista não seguir a rigor as disposições desta Lei, o indivíduo considerado responsável será submetido a uma pena de reclusão, obedecendo ao mesmo quantum valorativo do artigo cento e vinte e um do Código Penal Brasileiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Art.14º A responsabilidade penal é independente da civil.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Título V</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Capítulo Único</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Das Disposições Finais</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Art.15º Ficam submetidos a esta Lei, os especialistas, sua equipe, os parentes e terceiros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Art. 16º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Brasília, 28 de fevereiro de 2012; 169º da Independência e 102º da República.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Armando Andrade</div>
<br />
Stephany Santoshttp://www.blogger.com/profile/10619726707179380851noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946586476114514795.post-41989426604709056482012-11-13T10:59:00.002-08:002012-11-13T10:59:37.761-08:00LEGÍTIMA DEFESA- DIREITO PENAL<div style="text-align: justify;">
<strong>LEGÍTIMA DEFESA</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A legítima defesa é uma situação de fato reconhecida pelo direito, dada a naturalidade da ação defensiva, que, preenchidos determinados requisitos , reveste-se de juridicidade, na lição de Cláudio Brandão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ante a impossibilidade de o Estado oferecer a proteção necessária aos bens jurídicos em todas as situações e momentos é dado ao agente repelir a agressão perpetrada contra interesse seu ou de terceiro. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• Nos termos do artigo 25 entende-se em legítima defesa “quem usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>• Espécies:</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
a) Legítima defesa autêntica (real);</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
b) Legítima defesa putativa (imaginária).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>REQUISITOS DA LEGÍTIMA DEFESA.</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• Existência de uma agressão – não se confunde com provocação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Consiste no ataque provocado e praticado por pessoa humana, não se admitindo quando o ataque vier de animal, salvo quando o animal é o instrumento utilizado para a agressão, que aí sim cabe a legítima defesa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• Agressão injusta – no sentido de agressão ilícita (não necessariamente criminosa), pois, caso contrário, não haveria justificativa para a legítima defesa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• A injustiça da agressão deve ser aferida objetivamente, sendo injusta a que não for autorizada pelo ordenamento jurídico. Desse requisito resultam várias consequências, dentre elas:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- É admitida a legítima defesa contra a agressão acobertada por causa excludente da culpabilidade, mas não contra a agressão autorizada pelo direito, isto é, justificada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• Agressão deve ser atual ou iminente – a que está acontecendo ou prestes a ocorrer. Não se admite legítima defesa contra agressão passada ou futura.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• Agressão dirigida a direito próprio ou de terceiro</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• Admitisse a legítima defesa no resguardo de qualquer bem jurídico: vida, integridade corporal, patrimônio, honra.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• Deve-se, contudo, observar a proporcionalidade entre lesão e repulsa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• Utilização dos meios necessários,moderadamente </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• Essa proporcionalidade é aferida mediante dois critérios: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• 1)utilização dos meios necessários, assim entendidos aqueles suficientes, indispensáveis e disponíveis ao agente no momento da agressão injusta; </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• 2) a moderação no emprego desses meios de modo a serem utilizados até onde for necessário a repulsa da agressão injusta, do contrário, desaparecerá a legítima defesa e surgirá o excesso culposo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>REQUISITOS</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• Elemento subjetivo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• Só se reconhece a legítima defesa quando o agente tem consciência de que age para se defender.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• conhecimento da ação agressiva e animus defendendi. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>DIFERENÇA DO ESTADO DE NECESSIDADE E DA LEGÍTIMA DEFESA.</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• No estado de necessidade há conflito entre bens jurídicos. Na legítima defesa há uma repulsa contra um ataque injusto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• No estado de necessidade o bem é exposto a risco, perigo. Na legítima defesa o bem sofre uma agressão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• No estado de necessidade o perigo pode ser proveniente de conduta humana ou animal. Na legítima defesa a agressão deve ser humana.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• No estado de necessidade a conduta do defendente pode ser dirigida a bem jurídico de terceira pessoa inocente. Na legítima defesa a conduta é dirigida apenas contra o agressor. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO (ART. 23, III).</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• O art. 23, III, parte final do CP, determina que não há crime quando o agente pratica o fato no exercício regular de direito. Assim, embora típica, a conduta não será considerada antijurídica se, obedecidos os limites objetivos insertos na autorização o agente não incorra em abuso de direito e reconheça agir no exercício de um direito.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• As intervenções cirúrgicas são citadas como exemplo da excludente. Mas para que a caracterize é indispensável que seja realizada por profissional habilitado e com o consentimento do paciente ou de seu representante legal. Ausentes estes requisitos estarão presentes ou estado de necessidade ou a atipicidade do fato. Nesse último sentido o art. 146, § 3º, I, do CP.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• A violência esportiva, quando resulta da prática desportiva exercida estritamente dentro das regras dos esporte, não constitui fato ilícito. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>OFENDÍCULOS</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• na lição de Bittencourt “são as chamadas defesas predispostas e constituem-se de dispositivos (instrumentos), objetivando impedir ou dificultar a ofensa ao bem jurídico protegido. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• Alguns autores procedem à diferença entre ofendículos (instrumentos percebidos com facilidade pelo agressor e que representam um resistência normal) e defesa mecânica predisposta (consistente naquela oculta e ignorada pelo atacante) aduzindo que no primeiro encontra-se o sujeito em exercício regular de um direito e no segundo em legítima defesa</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• Entretanto, a doutrina majoritária entende que a predisposição dos aparelhos constitui exercício regular de direito, mas estes, quando reagem à agressão, configurada fica a situação de legítima defesa preordenada, desde que presente os seus requisitos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• causa de exclusão da ilicitude prevista no art. 23, III, do CP, consistente na realização de um fato típico, por força do cumprimento de um dever imposto por lei. Ex. Policial que prende infrator em flagrante delito. Oficial de justiça que cumpre um mandado de sequestro de bens.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• Requisito da excludente é que o fato seja praticado em face de um dever legal, assim entendido aquele que vem expresso em norma de caráter geral. As determinações específicas dirigidas ao agente de cunho administrativo podem ensejar obediência hierárquica, mas não a excludente em comento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• Ademais, apenas os atos absolutamente necessários e da forma que o sejam podem ser praticados pelo agente, pois o cumprimento do dever deverá ser estrito.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• Por fim, exige-se que esteja presente o requisito subjetivo, isto é, o conhecimento de esta praticando o fato em virtude de um dever imposto pela lei.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>EXCESSO NAS CAUSAS DE JUSTIFICAÇÃO</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• a doutrina, de modo uniforme, conceitua o excesso como “a intensificação desnecessária de uma ação inicialmente justificada”. Nesse sentido o art. 23, parágrafo único, do CP, que determina que em qualquer das hipóteses de justificação o agente responderá pelo excesso doloso ou culposo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• - Excesso doloso: ocorre quando o agente de forma consciente e querida ultrapassa os limites da causa justificativa, além do necessária a proteção, defesa do interesse, cumprimento do dever ou exercício do direito. Neste caso o sujeito deverá responder pelo fato praticado durante o excesso a titulo de dolo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• - Excesso culposo: configura-se quando o agente em face de conduta inicialmente justificada incorre em erro inescusável quanto às circunstâncias fáticas da causa de justificação (aplica-se a regra do art.20,§ 1º, do CPB). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>CONSENTIMENTO DO OFENDIDO (CAUSA SUPRA-LEGAL)</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• Requisitos Fundamentais:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• 1) que o ofendido tenha capacidade para consentir;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• 2) que o bem sobre o qual recaia a conduta do agente seja disponível;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• 3) que o consentimento tenha sido dado anteriormente ou pelo menos numa relação de simultaneidade à conduta do agente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<br />
Stephany Santoshttp://www.blogger.com/profile/10619726707179380851noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946586476114514795.post-12348485810535410682012-11-13T10:54:00.003-08:002012-11-13T10:54:40.758-08:00ERRO DE TIPO- DIREITO PENAL<div style="text-align: justify;">
<strong>ERRO DE TIPO (Art.20, do CP)</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong></strong></div>
<strong><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</strong><div style="text-align: justify;">
<strong>1. Conceito</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Entende-se por erro de tipo aquele que recai sobre as elementares, circunstâncias ou qualquer dado que se agregue a uma determinada figura típica.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No conhecido exemplo do caçador que atira contra um arbusto, durante um safári, supondo que ali se encontrava um animal, vindo, contudo, a causar a morte de seu companheiro, na verdade, o agente erra no que diz respeito à elementar “alguém”, prevista no art. 121, do CP. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>CONSEQUÊNCIAS DO ERRO DE TIPO</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tomando o exemplo dado, deve-se seguir o seguinte raciocínio:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
o agente não queria matar “alguém”, mas sim um animal;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
se não queria matar alguém, não tinha, portanto,vontade, tampouco consciência da situação fática em que estava sendo envolvido, razão pela qual devemos afastar, ab initio, o seu dolo;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se o agente errou no que diz respeito à elementar “alguém” , é preciso verificar se o erro em que incorrera era escusável ou inescusável;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se for escusável (invencível), afasta-se o dolo e a culpa;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se for inescusável, ou seja, se for considerado um erro vencível deverá o agente responder por crime culposo, se previsto em lei.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
•<strong> Conclusão: </strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• O erro de tipo invencível, afastando o dolo e a culpa, elimina a própria tipicidade, haja vista a ausência dos elementos de natureza subjetiva, necessários à sua configuração, em face do tipo complexo pela teoria finalista da ação; se for vencível o erro, embora sempre reste afastado o dolo, permitir-se-á a punição do agente pela prática de um crime culposo, se previsto em lei.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>ERRO DE TIPO ACIDENTAL</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Incide sobre dados irrelevantes da figura típica ou sobre a maneira de execução do crime, não impedindo a apreciação do caráter criminoso do fato pelo agente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong> Espécies: </strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
a) Erro sobre o objeto material do crime: incide sobre a coisa objeto material do delito não se incluindo na acepção a pessoa, mesmo quando é esta o objeto material do delito. É erro irrelevante. Entretanto, se a coisa estiver descrita como elementar do tipo, o erro será essencial. Ex: O agente subtrai uma pulseira pensando ser de ouro e é uma bijouteria.Responde pelo crime do mesmo jeito.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Erro sobre a pessoa: é o erro na representação mental do agente, que olha um terceiro e o confunde com a pessoa que quer atingir. É irrelevante e considera-se para fins de sanção penal, as qualidades da pessoa que o agente queria atingir e não as da pessoa efetivamente atingida (Ver art.20,§3º e 73, do CPB).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
c) Erro na execução ou aberratio ictus: ocorre um verdadeiro erro na execução do crime, o agente não se confunde com o sujeito que quer atingir, mas erra o alvo e atinge vítimas diversas. (Ver art.73,do CPB)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
d)Resultado diverso do pretendido ou aberratio criminis: aqui o agente quer atingir um bem jurídico mas por erro na execução atingiu objeto jurídico de espécie diversa. Segundo dispõe o art. 74, o sujeito não responde segundo a regra do § 3º do art. 20, isto é, como se tivesse atingido o bem visado. O resultado diverso do pretendido é punido a título de culpa. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>DESCRIMINATES PUTATIVAS</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando se fala em putatividade, quer se referir àquelas situações imaginárias que só existem na mente do agente. Somente o agente acredita, por erro, que aquela situação existe.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não há, por exemplo, no caso de legítima defesa putativa, agressão alguma que justifique a repulsa do agente. Somente ele acredita que será agredido e, portanto, imaginando encontra-se numa situação que permitia a sua defesa legítima, ofende integridade física do suposto agressor.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>EFEITOS DAS DESCRIMINANTES PUTATIVAS</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nos termos do art. 20,§ 1º, do CP, o erro plenamente justificável pelas circunstâncias, ou seja, o erro escusável, isenta o agente de pena. Sendo inescusável o erro, embora tenha agido com dolo, será ele responsabilizado como se tivesse praticado um delito culposo (culpa imprópria).</div>
<br />
<br />
<br />
Stephany Santoshttp://www.blogger.com/profile/10619726707179380851noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946586476114514795.post-31975644391147114692012-11-13T10:48:00.000-08:002012-11-13T10:48:08.809-08:00CULPABILIDADE- DIREITO PENAL<strong>CULPABILIDADE</strong><br />
<strong></strong><br />
<strong><br /></strong>
<strong>1. CONCEITO</strong><br />
<br />
“A culpabilidade é um juízo de reprovação pessoal, feito a um autor de um fato típico e antijurídico, porque, podendo se comportar conforme o direito, o autor do referido fato optou livremente por se comportar contrário ao direito.” (Reinhart Maurach, Tratado de Derecho Penal, Barcelona, Ariel, 1962, tomo II,p.14)<br />
<br />
A culpabilidade veio romper definitivamente com a responsabilidade objetiva (pelo resultado), para debruçar-se sobre a responsabilidade pessoal.<br />
<br />
<strong>TEORIAS ACERCA DA CULPABILIDADE</strong><br />
<strong><br /></strong>
<strong>• 2.1. TEORIA PSICOLÓGICA (Século XIX).</strong><br />
<br />
• A culpabilidade é a relação psíquica do agente com o fato, na forma de dolo ou de culpa.<br />
<br />
• A culpabilidade confunde-se com o dolo e a culpa, sendo pressupostos destes a imputabilidade e a exigibilidade de conduta diversa.<br />
<br />
• 2.2. TEORIA PSICOLÓGICA-NORMATIVA (Frank, 1907).<br />
<br />
• O dolo e a culpa não são espécies, mas elementos da culpabilidade, ao lado da imputabilidade e da consciência de antijuridicidade e da exigibilidade de conduta diversa.<br />
<br />
• É um juízo de reprovação sobre o agente,por não ter se comportado conforme o direito. Não se nega que esse juízo recai sobre uma realidade psicológica,porém essa realidade psicológica é normatizada pelo direito.<br />
<br />
• 2.3. TEORIA NORMATIVA PURA (atualmente adotada pela nossa legislação penal).<br />
<br />
• Com o pensamento finalista, o dolo e a culpa foram levados para a conduta, passando a culpabilidade a ser formada apenas de elementos normativos: imputabilidade, potencial conhecimento do injusto e exigibilidade de conduta diversa.<br />
<br />
<strong>IMPUTABILIDADE</strong><br />
<strong><br /></strong>
<strong>• 1. CONCEITO</strong><br />
<br />
• É a possibilidade de ser atribuída a alguém a responsabilidade por algum fato.<br />
<br />
• É o conjunto de condições pessoais que dá ao agente a capacidade para lhe ser juridicamente imputada a prática de uma conduta típica e antijurídica.<br />
<br />
• O Código Penal não define o que é imputabilidade, todavia, chega-se a esse conceito por via negativa. É que o Código, nos arts. 26, 27 e 28, tratou da inimputabilidade. Assim, sempre que não se configurar a inimputabilidade do sujeito, ele será considerado imputável.<br />
<br />
<strong>CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DA INIMPUTABILIDADE</strong><br />
<br />
• 1) BIOLÓGICO. Existe a inimputabilidade sempre que se configure certos estados de patologia mental, de desenvolvimento mental deficiente ou de transtornos mentais transitórios, patológicos ou não.<br />
<br />
• 2) PSICOLÓGICO. Será inimputável aquele que não pode, por ocasião de sua ação, compreender a ilicitude de sua ação ou determinar-se consoante esse entendimento.<br />
<br />
• 3) BIOPSICOLÓGICO. Sistema misto. Háinimputabilidade sempre que existir um fato biológico (Ex. doença mental) e, psicológico, traduzido na situação de o agente não conseguir compreender o caráter ilícito do fato, ou determinar-se conforme esse entendimento. <br />
<br />
<strong>ANÁLISE DO DIREITO PENAL BRASILEIRO</strong><br />
<br />
• A) Doença Mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado (art.26,caput)<br />
<br />
• Critério Biopsicológico.<br />
<br />
Doença Mental- abrange todas as hipóteses de perturbação do psiquismo que fundamentam a incapacidade de inteligência. Ex: esquizofrenia, depressão bipolar e os distúrbios obsessivos- compulsivos.<br />
<br />
Desenvolvimento mental incompleto – abrange os menores de idade (existe regra própria, art.27) e os silvícolas não adaptados.<br />
<br />
Desenvolvimento mental retardado – é característico em pessoas oligofrênicas (idiotas, imbecis, débeis mentais) e nos surdos-mudos (dependendo do caso).<br />
<br />
• B) SEMI-IMPUTABILIDADE (art.26,parágrafo único)<br />
<br />
• Em razão da doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, o agente, ao tempo da ação ou da omissão, estava parcialmente privado de entender o caráter ilícito do fato e determinar-se de acordo com tal entendimento.<br />
<br />
• Não isenta de pena, apenas reduz a pena de 1/3 a 2/3.<br />
<br />
• C) MENORIDADE (art.27)<br />
<br />
• Os menores de 18 anos são inimputáveis (critério biológico).<br />
<br />
• A menoridade cessa no primeiro instante do dia em que o agente completa 18 anos.<br />
<br />
• Cometem atos infracionais, sujeitos a sanções previstas na Lei nº 8.069/90. <br />
<br />
• D) EMOÇÃO E PAIXÃO (art.28,I)<br />
<br />
• Não excluem a imputabilidade. Emoção é um estado súbito e passageiro de instabilidade psíquica, uma perturbação momentânea da afetividade. A Paixão é um sentimento duradouro, caracterizado por uma afetividade permanente.<br />
<br />
• Podem funcionar como atenuantes genéricas (art.65,III,a) ou como causas de diminuição da pena (art.121,§ 1º), desde que acompanhadas de outros requisitos.<br />
<br />
• E) EMBRIAGUEZ (art.28,II)<br />
<br />
• É uma intoxicação aguda e passageira provocada pelo álcool ou por substâncias de efeitos análogos (crack, cocaína,maconha,etc).<br />
<br />
• O fundamento da punibilidade de uma ação cometida em estado de embriaguez é a teoria actio libere in causa (ação livre na causa).<br />
<br />
<strong>ESPÉCIES DE EMBRIAGUEZ</strong><br />
<br />
1) Não acidentais: <br />
<br />
1.a) Voluntária – é aquela em que o agente com vontade livre e consciente, se embriaga. <br />
<br />
1.b) Culposa – decorrente de imprudência ou negligência de beber exageradamente e de não conhecer os efeitos reais do álcool.<br />
<br />
Obs: Nessas modalidades a imputabilidade não restará excluída, à luz do que dispõe a teoria adotada pelo Código Penal (actio libere in causa)<br />
<br />
2) Preordenada – o sujeito quer se embriagar para cometer um crime. Incide a circunstância agravante do art.61,II,” l”).<br />
<br />
3) Patológica (doentia) – assemelha-se a uma psicose e é tratada como um transtorno mental. Aplica-se o art.26, do CP.<br />
<br />
4) Por Caso Fortuito e Força Maior (art.28,§ 1º) – exclui a inimputabilidade desde que tenha ficado inteiramente incapacitado de entender o caráter ilícito do fato ou ... <br />
<br />
<strong>POTENCIAL CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE</strong><br />
<br />
• Sua existência na mente do indivíduo é a base de reprovação da culpabilidade. Por outro lado, sua ausência dá origem ao erro de proibição.<br />
<br />
• O artigo 21 do CP diz que o desconhecimento da lei é inescusável. Presume a lei que todos são culpáveis.<br />
<br />
• O erro inevitável sobre a ilicitude do fato é o erro de proibição, que retira do agente a consciência da ilicitude e, por consequência, exclui a culpabilidade (isenta de pena). Não há erro acerca do fato (erro de tipo), mas sim o entendimento de que o fato é lícito quando não o é.<br />
<br />
• Se inescusável ou evitável o erro sobre a ilicitude do fato, reduz a pena (1/6 a 1/3).<br />
<br />
<strong>EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA</strong><br />
<br />
• Somente deverá ser punida a conduta que poderia ter sido evitada.<br />
<br />
• Se no caso concreto era inexigível outra conduta, a culpabilidade do agente estará excluída.<br />
<br />
• <strong>CAUSAS QUE EXCLUEM A CULPABILIDADE:</strong><br />
<br />
COAÇÃO MORAL IRRESISTÍVEL – ART. 22.<br />
<br />
• È aquela que não poderia ser vencida, superada pelo agente no caso concreto.<br />
<br />
• Exclui a exigibilidade de conduta diversa, logo, exclui a culpabilidade.<br />
<br />
• O coator é quem responde pelo crime praticado pelo coagido.<br />
<br />
OBEDIÊNCIA HIERARQUICA – ART. 22.<br />
<br />
• Existe ordem de superior hierárquico quando um servidor público de categoria superior determina a um subordinado que realize uma conduta (ação ou omissão).<br />
<br />
• Se a ordem for determinada por lei, não existe crime por estar o agente em estrito cumprimento do dever legal.<br />
<br />
• Se a ordem for ilegal, duas situações podem ocorrer:<br />
<br />
• 1) ordem manifestamente ilegal (ilegalidade facilmente perceptível quanto ao seu teor), ambos responderão pelo crime.<br />
<br />
• 2) ordem não manifestamente ilegal (ilegalidade não perceptível, de acordo com o sendo médio) exclui-se a culpabilidade do subordinado, respondendo pelo crime apenas o superior hierárquico.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Stephany Santoshttp://www.blogger.com/profile/10619726707179380851noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946586476114514795.post-78950085788867700032012-11-13T10:41:00.000-08:002012-11-13T10:41:01.899-08:00TIPICIDADE- DIREITO PENAL<div style="text-align: justify;">
TIPICIDADE</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>• CONCEITO</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• É a relação de contrariedade, antagonismo que se estabelece entre o fato típico e o ordenamento legal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• Todo fato típico indiciariamente é ilícito (caráter indiciário de ilicitude -TEORIA DA RATIO COGNOSCENDI).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• Praticado um fato típico presume-se a sua ilicitude, salvo que presente, no caso concreto, uma das causas excludentes de antijuridicidade. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>ANTIJURIDICIDADE (ILICITUDE)</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1. Concepção Unitária de Ilicitude (Ilicitude formal + ilicitude material)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“ A distinção não tem sentido. Nesta ordem de idéias, se as normas penais, proibitivas ou imperativas, são construídas com a finalidade de proteger bens jurídicos, torna-se evidente que toda oposição à norma penal implica lesão ou perigo de lesão a um bem tutelado. Confundem-se, portanto, ilicitude formal e material, não havendo razão para a distinção. Ilicitude constitui, pois, relação de antagonismo entre a conduta e a norma penal incriminadora, do que decorre dano ou periclitação do bem jurídico tutelado.” (Sheila Bierrenbach)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>CAUSAS DE EXCLUSÃO DA ILICITUDE</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• ART.23, DO CP:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• ESTADO DE NECESSIDADE (ART.24)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• LEGÍTIMA DEFESA (ART.25)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Obs: Causas Supralegais, a exemplo do consentimento do ofendido</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>ELEMENTOS NAS CAUSAS DE JUSTIFICAÇÃO</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• Elementos objetivos – são aqueles expressos (Legítima Defesa e Estado de Necessidade) ou implícitos (Estrito Cumprimento Dever legal e Exercício Regular de Direito), mas sempre determinados pela lei penal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• Elemento Subjetivo – é consciência de que atua amparado por uma causa que exclui a ilicitude de sua conduta</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>ESTADO DE NECESSIDADE (ART.24)</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• Conceito: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“ Art.24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Figurativamente, seria como se o ordenamento jurídico colocasse os bens em conflito cada qual em um dos pratos de uma balança. Ambos estão protegidos por ele. Contudo, em determinadas situações, somente um deles prevalecerá em detrimento do outro.” (Rogério Greco)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>ELEMENTOS DO ESTADO DE NECESSIDADE</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1) “salvar de perigo atual...” (O que significa?)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A posição majoritária na doutrina é no sentido de que na expressão perigo atual está incluído o perigo iminente. Somente afastará a referida causa de exclusão da ilicitude o perigo passado, ou seja, o perigo já ocorrido.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
2) “não provocou por sua vontade...” (vontade quer dizer dolo, somente,ou dolo e culpa?)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Não pode alegar o estado de necessidade quem por sua vontade provocou o perigo. Essa fórmula refere-se exclusivamente ao dolo. Pode haver estado de necessidade se o agente causou culposamente a situação em que surge o perigo.” (Heleno Cláudio Fragoso)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“nem podia de outro modo evitar...”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A situação aqui pode ser colocada de duas formas:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
a) O agente tinha como evitar o dano, deixando de praticar a conduta;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
b) Entre duas opções danosas, o agente podia ter escolhido a menos gravosa para a vítima.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Obs: No estado de necessidade há sempre dois bens jurídicos em confronto. Portanto, sempre a alternativa menos danosa é a que deverá ser escolhida. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“direito próprio ou alheio...”(estado de necessidade próprio e de terceiros)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É perfeitamente possível o estado de necessidade de terceiros, desde que o bem em jogo não seja disponível, cabendo a sua defesa somente ao seu titular que, diante do caso concreto, pode optar em defendê-lo ou não. O titular do bem disponível pode, contudo, aquiescer, permitindo que terceira pessoa atue em estado de necessidade de terceiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“cujo sacrifício,nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.” (Razoabilidade do sacrifício do bem)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
atine a necessidade de proporcionalidade entre os interesses em conflito, a gravidade do perigo ameaçador e a lesão efetuada, considerando-se a situação fática em que se encontra o agente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
na hipótese de ser razoável o sacrifício do seu bem, e não aquele por ele ofendido, em razão de especial circunstância na qual se encontrava, permite o legislador uma redução da pena a ser-lhe aplicada (§ 2º,do art.24)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Elemento Subjetivo</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para que se possa falar em estado de necessidade faz-se necessária, de acordo com a posição finalista, a presença do elemento subjetivo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É preciso que o agente tenha conhecimento de que atua ou, no mínimo, acredite que atua, em estado de necessidade. Caso contrário, não poderá ser beneficiado por tal causa justificante.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>DEVER LEGAL DE ENFRENTAR O PERIGO</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
§ 1º DO ART. 24 “não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo.”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
certas profissões e funções trazem íncitas o dever legal de enfrentar o perigo, não podendo seus titulares alegar estado de necessidade. É assente que esse dever não é absoluto, não se exigindo dessas pessoas atitudes heróicas ou desproporcionais entre o bem a ser defendido e o próprio que possa vir a ser sacrificado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A expressão “dever legal” refere-se àquele imposto pela lei e não o dever jurídico de uma forma geral, tal como o dever contratual.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>ESTADO DE NECESSIDADE DEFENSIVO E AGRESSIVO</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fala-se em estado de necessidade agressivo quando a conduta do sujeito atinge um bem jurídico de terceiro inocente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fala-se em estado de necessidade defensivo quando atinge um bem de quem deu causa a situação de perigo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>ESTADO DE NECESSIDADE PUTATIVO</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pode ocorrer que a situação de perigo, que ensejaria ao agente agir amparado pela causa de justificação do estado de necessidade, seja putativa, vale dizer, que ocorra somente na sua imaginação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nesse caso deve ser resolvido mediante a análise das chamadas descriminantes putativas, previstas no § 1º do art. 20, do Código Penal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se escusável, invencível o erro no qual incidiu o agente, deverá ser considerado isento de pena; por outro lado, se inescusável, vencível o erro, embora não responda pelos resultados a título de dolo, será responsabilizado por culpa, se previsto em lei.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<br />
Stephany Santoshttp://www.blogger.com/profile/10619726707179380851noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946586476114514795.post-75414757280720766882012-11-12T11:32:00.005-08:002012-11-12T11:32:55.136-08:00MODELO DE IMPUGNAÇÃO DE DOCUMENTOS- DIREITO TRABALHISTA<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Exmo. Sr. Juiz da 2ª Vara do Trabalho de dsadsadasd(PE)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Processo: 241414141</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Reclamante: sdsdsdsdsd</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Reclamado: rrerwererwr S/A</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ref.: Impugnar Documentos:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
sdsdsdsdsdsdsd, devidamente qualificado nos auto em epígrafe vem por este na melhor forma de direito, através de suas procuradoras que esta subscrevem, perante V.Exa., IMPUGNAR OS DOCUMENTOS apresentados pela reclamada rerfsrerrsersefefwf S/A, e o faz pelo fatos e fundamentos a seguir expostos:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1. Que os documentos apresentados pela reclamada não representam a verdade do contrato de trabalho pactuado entre as partes, sendo IMPUGNADOS pelas razões seguintes:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
DOCUMENTOS JUNTADOS EM AUTOS APARTADOS</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
2. Impugna o documento de fls.0002/0005, REGISTRO DE FUNCIONÁRIO, tendo em vista que em tal documento não retrata a real jornada de trabalho desempenhada pelo reclamante, ADEMAIS, o documento de fls.0003 diverge da contestação da reclamada, onde afirma que o reclamante laborava das 06/06:30 ás 11:00 horas e no documento apresentado informa outra jornada, ou seja, das 07h ás 17h com intervalo de 01h para refeição;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
3. Que o documento d fls.0006 EXTRATO DO FGTS, é impugnado, haja vista não constar o recolhimento relativo as horas extras e seus reflexos as quais eram prestadas habitualmente;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
4. Impugna os documentos de fls. 000010/000018 RECIBO DE PAGAMENTO DE SALÁRIO, haja vista, em tais recibos não constar o pagamento das horas extras e seus reflexos as quais eram prestadas habitualmente;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
5. Impugna os documentos de fls.0019/00036 CARTÃO DE PONTO, tendo em vista tais cartões não retratarem a real jornada desenvolvida pelo reclamante, Além do que não eram preenchidos pelo reclamante;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ante ao exposto, requer impugnação dos documentos acima relacionados, conforme fundamentação supra.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Termos em que,</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Pede deferimento.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Bonito, 31 de maio de 2012.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /> </div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
gdsgsdgfgdfgdfgdfg</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
OAB/PE fdsfsdfsdfswr</div>
<br />
<div align="center">
</div>
Stephany Santoshttp://www.blogger.com/profile/10619726707179380851noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946586476114514795.post-21304692176386883202012-11-12T11:27:00.000-08:002012-11-12T11:27:09.895-08:001. A PRESCRIÇÃO E A DECADÊNCIA INSTITUTOS DA EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A prescrição está relacionada a um direito privado, segundo o Direito Civil de 2002, na seara do Direito Tributário tal instituto deve-se ao fim da pretensão que a Fazenda Pública têm em pleitear uma ação de execução fiscal contra o contribuinte que não efetuou o pagamento de um tributo, o prazo para a propositura são de 5 anos que são contados a partir da data da constituição definitiva do crédito tributário, ou seja, após o lançamento do crédito pela Fazenda Pública o sujeito passivo (contribuinte) será notificado para no prazo de 30 dias efetuar o pagamento ou impugnar o tributo, no 31 dia será a definitividade do lançamento do crédito o que da azo a Fazenda Pública de ir a juízo cobrar este tributo. Nesse sentido, para haver cobrança por meio judicial a Fazenda Pública terá que dentro do prazo de 5 anos pleitear esta demanda, a alegação da prescrição poderá ocorrer em qualquer fase do processo, em qualquer instância. Contudo, não poderá ser alegada em sede de recurso especial ou extraordinário, a liquidação da sentença, em ação rescisória, e admite-se nesse instituto a suspensão ou interrupção do prazo, a interrupção está inserida no rol do artigo 174 do CTN, contendo três modalidades judiciais I- pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal, II- pelo protesto judicial, III- por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor, e outra por meio extrajudicial onde quem oferece é o sujeito passivo, ora, contribuinte, IV- por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor. Nesses casos os prazos são zerados e voltam a contar o prazo de 5 anos. Caso de suspensão na modalidade de prescrição este diferentemente da interrupção não volta a contar do zero quando suspenso, por exemplo, você já atingiu 3 anos fica suspenso por determinado tempo, quando volta restará apenas 2 anos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Há ainda a modalidade de prescrição intercorrente, ou seja, esta prescrição ocorre no decurso do processo a Fazenda Pública já pleiteou a ação de execução, mais o processo fica paralisado sem justa causa, o que caracteriza a desistência do autor em continuar com a demanda, por exemplo, a Fazenda Pública impetra uma execução fiscal contra A, porém, o contribuinte não possui bens ou mesmo não é encontrado, por este motivo o processo ficará parado pelo prazo de um ano (vulgarmente denominado de período “sine die”) para que a Fazenda Pública procure o sujeito passivo ou que o contribuinte consiga adquirir algum bem que possa quitar suas dívidas. Deste modo, se a Fazenda Pública não demonstrar que está à procura do contribuinte já resta caracterizado o abandono da causa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Já a decadência é um instituto de interesse público é a perda de um direito (potestativo), ou seja, irrenunciável também possui um prazo de 5 anos. No momento que ocorre um determinado fato gerador a Fazenda Pública tem o dever de fazer o lançamento de um crédito tributário para ocorrer à possível cobrança. Contudo, se decorrido esses 5 anos e não tiver sido feito o lançamento, restará extinto o direito, ou seja, a eficácia deste direito estava subordinada ao exercício da Fazenda Pública lançar dentro do prazo de 5 anos, que, se esgotou sem o respectivo exercício. Outrora, na modalidade da decadência não se admite em hipótese alguma a suspensão ou a interrupção da contagem do prazo. Para analisar os prazos, ou seja, o tempo que deverá levar para ocorrer à contagem da decadência há algumas peculiaridades a regra geral determina que se, contará este prazo um ano após, no primeiro dia do exercício seguinte, o que se quer dizer é que há um fato gerador no ano de 2012, mais a Fazenda Pública não tomou conhecimento ou mesmo não começou o lançamento, assim no primeiro dia de 2013 é que será contado o prazo decadencial. Mais há outras modalidades como, por exemplo, a antecipação de contagem, ou seja, a Fazenda Pública já vinha no seu trâmite administrativo preparando o lançamento daquele tributo, assim quando o contribuinte é notificado por meio de termo de início de fiscalização toma-se como partida para a contagem do prazo decadencial, há também a “interrupção” da decadência que é contado 5 anos da data da anulação por vício formal e na modalidade de lançamento por homologação a regra geral incide a partir do fato gerador, mas, se houver dolo, fraude ou simulação ou quando não houver pagamento será do primeiro dia do exercício seguinte (regra insculpida no rol do artigo 173,I CTN)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Algumas diferenças desses dois institutos no direito tributário, para se ter noção de qual instituto estamos diante se faz necessário colocar no centro da dúvida o nome lançamento, a partir do lançamento é que poderemos vislumbrar de qual instituto estamos falando. Se a Fazenda Pública tinha a incumbência de lançar um tributo mais não o fez durante o prazo de 5 anos estamos diante de uma decadência, ou seja, antes do lançamento. Se a Fazenda Pública possui um contribuinte que não realizou o pagamento do tributo ou mesmo impugnou estaremos diante da possibilidade de pleitear uma ação de execução fiscal, porém, se a Fazenda Pública não o fizer no prazo de 5 anos estaremos diante de uma prescrição, após o lançamento resta configurado a prescrição. Acaso o contribuinte tenha pagado um crédito que estava prescrito ou decaído terá direito a restituição assim propaga Ricardo Alexandre.</div>
<br />
Stephany Santoshttp://www.blogger.com/profile/10619726707179380851noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946586476114514795.post-33363473771937732922012-06-21T05:43:00.001-07:002012-06-21T05:43:35.457-07:00Princípios do Direito Processual Penal<div style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: x-large;">Princípios do Direito Processual Penal</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Verdade</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Real</b> – O processo penal busca descobrir efetivamente como os fatos aconteceram, não admitindo ficções e presunções, o juiz tem a liberdade de ir buscar o fato como ele realmente ocorreu, para que o jus puniendi somente seja exercido contra quem praticou a infração penal e nos exatos limites de sua culpa. Por esse princípio, mesmo que haja a revelia, deve a acusação fazer prova cabal do fato imputado para fins de condenação. Exceções: se após o trânsito em julgado surgirem provas que prejudiquem o réu, a ação não pode ser revista, nas infrações de menor potencial ofensivo o juiz deixará de ir buscar a verdade real e aplicará a pena avençada pelas partes e nos casos de perdão do ofendido ou perempção nos crimes de ação privada, pois impede a análise do mérito. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Oficialidade</b> – como a punição do criminoso é função do Estado, ele deve instituir órgãos oficiais que assumam a persecução penal. Ex.: apuração das infrações é realizada pela polícia, as ações penais públicas pelo MP, etc...</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Oficiosidade</b> – não há a necessidade de provocação por nenhuma das partes para que haja a persecução penal, as autoridades agem de ofício. Ex.: homicídio. Exceções: ação penal privada e ação penal pública condicionada a representação.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Indisponibilidade</b> – as autoridades não podem dispor da persecução penal, não é uma vontade e sim um dever. A lei processual prevê prazos para certos atos das autoridades e estas têm que cumprir sem que possa, entre outras coisas, arquivar o processo. Exceções: ação penal privada (renúncia, desistência, perdão, etc) e ação penal pública condicionada a representação, pois permite a retratação antes do oferecimento da denúncia.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Publicidade</b> – a regra é que todos os atos processuais sejam públicos, esta é uma garantia prevista na CF, salvo casos de defesa da intimidade ou de interesse social.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Contraditório</b> – é também uma garantia da CF, decorrente do devido processo legal, e assegura a ampla defesa ao acusado. As partes devem ser ouvidas e ter oportunidade de se manifestar em igualdade de condições. Segundo este princípio, o acusado goza do direito de defesa sem restrições, num processo que deve ser assegurado a igualdade das partes. Em todos os atos do processo, as partes tem o direito de se manifestar, sob pena de nulidade do processo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Iniciativa</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">das</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Partes</b> – consiste no fato de que é o próprio titular do direito quem deve provocar a atuação jurisdicional, pois o juiz não pode dar início a um processo de ofício. Exceções: ação penal pública, concessão de HC diante de uma prisão ilegal, relaxamento imediato de prisão.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ne eat judise petita partium</b> – limita a atividade jurisdicional ao que foi pedido pelas partes.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Obs: o juiz poderá dar uma classificação diferente aos fatos narrados na denúncia, desde que os fatos imputados permaneçam inalterados.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Identidade</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">física</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">do</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">juiz</b> – o juiz que concluir a instrução (fase instrutória- provas) é o mesmo que vai dar a sentença.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Devido Processo Legal</b> – é um garantia da CF que assegura ao indivíduo que ele não seja privado de sua liberdade e de seus bens sem a tramitação de um processo desenvolvido na forma que a lei estabelecer.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Inadmissibilidade de provas produzidas por meios ilícitos –</b> não é admitida no processo provas obtidas por meios ilícitos, abrange as ilegítimas e as que são derivadas de meios ilícitos (fruto da árvore envenenada).<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Estado de Inocência – </b>ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória, ou seja, todo mundo é inocente até que se prove o contrário. Obs.: Esse princípio é relativo, pois permite medidas coativas por parte do Estado contra o acusado até que seja proferida sentença, como é o caso da prisão preventiva, desde que justificada.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Favor Rei- </b>(indubio pro réu) A dúvida sempre beneficia o réu.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brevidade Processual- </b>(economia processual) deve-se evitar no processo questões desnecessárias (protelatórias), para que ele percorra o menor tempo possível e seja menos oneroso.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u>Tipos de Processo Penal</u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<u>Inquisitivo</u>- Esse sistema tem base no direito canônico, todas as funções (acusação, defesa e julgamento) são exercidas por uma pessoa só e não se considera o infrator como sujeito de direitos e sim como objeto da persecução penal, não lhe sendo dadas condições de ampla defesa e contraditório.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<u>Acusatório</u> - as funções (acusação, defesa e julgamento) são exercidas por órgãos diferentes, o infrator é considerado sujeito de direitos, tem fiscalização pública e é característica marcante do devido processo legal e do contraditório.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<u>Misto</u>: adota tanto a fase inquisitória para a apuração dos fatos, como a acusatória com maiores garantias ao acusado. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
1ª fase: investigação, fiscalizada pelo MP; </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
2ª fase: produção de provas;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
3ª fase: julgamento; (o réu só participa dessa fase).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A nossa persecução é marcada por duas fases. O MP não é titular da diligência na primeira fase. O acusado participa não só da fase de julgamento, caso contrário feriria o contraditório e a ampla defesa.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u>INQUÉRITO POLICIAL – </u></b>é procedimento administrativo, de caráter investigatório, informativo e inquisitorial (porque o seu tramitar não vigora o princípio do contraditório), constituído por uma série de diligências, cuja finalidade é a obtenção de indícios da autoria e prova da materialidade do crime, para que o titular da ação penal possa propô-la contra o autor da infração e que é presidido pela autoridade policial.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Destinatários</b>: MP e Ofendido</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A autoridade policial conclui o inquérito e encaminha ou para o MP para que ele possa denunciar ou para o ofendido para que possa apresentar a queixa crime.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Atenção</b>: indícios da prática do crime por parte de membro da magistratura e do MP:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
MAJ <span style="font-family: Wingdings; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-char-type: symbol; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-symbol-font-family: Wingdings;"><span style="mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Wingdings;">à</span></span> TJ ou órgão especial – LC 35/79</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
MP <span style="font-family: Wingdings; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-char-type: symbol; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-symbol-font-family: Wingdings;"><span style="mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Wingdings;">à</span></span> PGJ – Lei 8625/93</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
MPU <span style="font-family: Wingdings; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-char-type: symbol; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-symbol-font-family: Wingdings;"><span style="mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Wingdings;">à</span></span> PGR – LC 75/93 (âmbito federal)</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A polícia judiciária não faz o inquérito, reúne indícios e remete para o órgão ao qual ele está vinculado.</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Características</b>:</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l7 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">1-<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->Peça meramente <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">informativa</b> – não é processo serve para provar a materialidade do crime e indícios da autoria;</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l7 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">2-<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->Peça <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">dispensável</b> – ao titular da ação penal, se tiver as provas da materialidade e da autoria;</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l7 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">3-<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->Peça <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">escrita</b>;</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l7 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">4-<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sigiloso</b> – para não comprometer a investigação na elucidação do crime, mas não é absoluto em relação ao juiz, MP e advogado do caso;</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l7 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">5-<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->É <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">inquisitivo</b> – não admite-se a ampla defesa nem o contraditório;</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l7 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">6-<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Legalidade</b> – tem que seguir parâmetros legais, sob pena de perder a credibilidade;</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l7 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">7-<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Oficialidade</b> – conduzido por órgão oficial, a polícia;</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l7 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">8-<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Oficiosidade</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">ou</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">obrigatoriedade</b> – se ocorrer um crime de ação penal pública incondicionada, a autoridade está obrigada a investigar;</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l7 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">9-<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Indisponibilidade</b>.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Obs.: todas as provas produzidas no IP tem que ser ratificadas em juízo sob pena de perder o valor probatório, exceção: as provas técnicas não precisam ser ratificadas porque na produção das mesmas os advogados acompanham, oportunizando o contraditório.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Início do Inquérito Policial</b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l3 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->Ação penal pública incondicionada –</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l2 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">a)<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->Portaria (de ofício) – (noticia criminis de cognição imediata) A autoridade toma conhecimento do crime por si própria e toma as providências.</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l2 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">b)<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->Auto da prisão em flagrante (noticia criminis coercitiva)</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l2 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">c)<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->Requisição do juiz ou do MP</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l2 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">d)<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->Requerimento da vítima (noticia criminis de cognição mediata). </div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l3 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->Ação penal pública condicionada – </div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l5 level1 lfo4; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">a)<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->Requerimento (representação) da vítima</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l5 level1 lfo4; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">b)<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->Requisição do Ministro da Justiça</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l3 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->Ação penal privada</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin-left: 14.2pt; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo5; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">a)<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->Requerimento da vítima – se for deferido, inicia-se o inquérito, se for indeferido, pode ser atacado através de recurso administrativo: SSP/SDS.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Diligências investigatórias (após instaurado o inquérito policial, a autoridade deverá determinar a realização de diligências pertinentes ao esclarecimento do fato criminoso)</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Busca domiciliar – com autorização judicial</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Busca pessoal – sem necessidade de autorização judicial, como revistas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Incidente de insanidade mental – quando não tem capacidade e reconhecer o carácter criminoso do fato</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Folhas de antecedentes –</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Reconstituição do crime – pode o acusado se recusar a participar pois ninguém é obrigado a produzir prova contra si.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Etc...</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Prazo para conclusão do inquérito</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Regra geral : 10 dias (réu preso) </b>a contar da data da prisão e não do mandado, incluindo-se o 1º dia, sendo este prazo improrrogável<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> e 30 dias (réu solto). </b>Se houver necessidade, desde que justificada, a autoridade policial pode pedir ao juiz para prorrogar por igual período.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Justiça Federal: 15 dias (réu preso) e 30 dias (réu solto)</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Economia popular: 10 dias (réu preso ou solto)</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Lei de Drogas = 30 dias (preso); 90 dias (solto), podendo esses prazos serem duplicados pelo juiz.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Relatório Final: </b>síntese da apuração (relata a prova da materialidade e os indícios da autoria para que possa ser feita a denúncia e Classificação do crime (não é obrigatório, pois o MP pode decidir classificação diversa).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Devolução do inquérito: O MP pode tomar 5 atitudes ao receber o inquérito:</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l6 level1 lfo6; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">1-<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->Requerer ao juiz que os autos retornem à delegacia para novas diligências;</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l6 level1 lfo6; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">2-<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->Requisitar documentos de outras repartições para subsidiar a denúncia;</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l6 level1 lfo6; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">3-<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->Remeter os autos ao promotor que tem atribuição;</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l6 level1 lfo6; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">4-<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->Pedir arquivamento;</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l6 level1 lfo6; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">5-<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->Oferecer a denúncia.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Natureza judicial do arquivamento: decisão judicial, porque só vai ser arquivado se o juiz deferir, se indeferir, remete ao procurador geral de justiça para oferecer a denúncia, designar outro membro do MP para oferecer a denúncia ou ainda insistir no arquivamento.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A reabertura do inquérito arquivado só se dá se for por causa de falta de provas, desde que tenha provas novas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ação</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Penal</b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 141.6pt; text-align: justify; text-indent: 0.3pt;">
<shapetype coordsize="21600,21600" filled="f" id="_x0000_t32" o:oned="t" o:spt="32" path="m,l21600,21600e"><path arrowok="t" fillok="f" o:connecttype="none"><lock shapetype="t" v:ext="edit"></lock></path></shapetype><shape id="Conector_x0020_de_x0020_seta_x0020_reta_x0020_1" o:gfxdata="UEsDBBQABgAIAAAAIQC2gziS/gAAAOEBAAATAAAAW0NvbnRlbnRfVHlwZXNdLnhtbJSRQU7DMBBF 90jcwfIWJU67QAgl6YK0S0CoHGBkTxKLZGx5TGhvj5O2G0SRWNoz/78nu9wcxkFMGNg6quQqL6RA 0s5Y6ir5vt9lD1JwBDIwOMJKHpHlpr69KfdHjyxSmriSfYz+USnWPY7AufNIadK6MEJMx9ApD/oD OlTrorhX2lFEilmcO2RdNtjC5xDF9pCuTyYBB5bi6bQ4syoJ3g9WQ0ymaiLzg5KdCXlKLjvcW893 SUOqXwnz5DrgnHtJTxOsQfEKIT7DmDSUCaxw7Rqn8787ZsmRM9e2VmPeBN4uqYvTtW7jvijg9N/y JsXecLq0q+WD6m8AAAD//wMAUEsDBBQABgAIAAAAIQA4/SH/1gAAAJQBAAALAAAAX3JlbHMvLnJl bHOkkMFqwzAMhu+DvYPRfXGawxijTi+j0GvpHsDYimMaW0Yy2fr2M4PBMnrbUb/Q94l/f/hMi1qR JVI2sOt6UJgd+ZiDgffL8ekFlFSbvV0oo4EbChzGx4f9GRdb25HMsYhqlCwG5lrLq9biZkxWOiqY 22YiTra2kYMu1l1tQD30/bPm3wwYN0x18gb45AdQl1tp5j/sFB2T0FQ7R0nTNEV3j6o9feQzro1i OWA14Fm+Q8a1a8+Bvu/d/dMb2JY5uiPbhG/ktn4cqGU/er3pcvwCAAD//wMAUEsDBBQABgAIAAAA IQDScy9V3AEAAAgEAAAOAAAAZHJzL2Uyb0RvYy54bWysU8uOEzEQvCPxD5bvZPJYIhRlsocscEEQ wcLd62lnLPmldpNJ/p62JxkQICQQl5ZfVd1V3d7en70TJ8BsY2jlYjaXAoKOnQ3HVn5+fPPilRSZ VOiUiwFaeYEs73fPn22HtIFl7KPrAAWThLwZUit7orRpmqx78CrPYoLAlyaiV8RbPDYdqoHZvWuW 8/m6GSJ2CaOGnPn0YbyUu8pvDGj6YEwGEq6VXBvViDU+ldjstmpzRJV6q69lqH+owisbOOlE9aBI ia9of6HyVmPM0dBMR99EY6yGqoHVLOY/qfnUqwRVC5uT02RT/n+0+v3pgMJ23DspgvLcoj03SlNE 0YFg55TAEhbFqiHlDSP24YDXXU4HLLrPBr0wzqYvhamcsDZxrkZfJqPhTELz4d1ysb7jdmi+erla r1a1Ec1IU8AJM72F6EVZtDITKnvsiUsbaxtTqNO7TFwIA2+AAnahRFLWvQ6doEtiUQoxDkUCvy33 TZEyFl9XdHEwYj+CYT+4yDFHnUTYOxQnxTOktIZA1YzKxK8LzFjnJuC86v8j8Pq+QKFO6d+AJ0TN HANNYG9DxN9lp/OtZDO+vzkw6i4WPMXuUttareFxq15dv0aZ5x/3Ff79A+++AQAA//8DAFBLAwQU AAYACAAAACEAvesJfd0AAAAKAQAADwAAAGRycy9kb3ducmV2LnhtbEyPwU7DMBBE70j8g7VI3KhN UNMqxKlCBQiJE4EPcOMliWqvo9ht0r9nOcFtd2c0+6bcLd6JM05xCKThfqVAILXBDtRp+Pp8uduC iMmQNS4QarhghF11fVWawoaZPvDcpE5wCMXCaOhTGgspY9ujN3EVRiTWvsPkTeJ16qSdzMzh3slM qVx6MxB/6M2I+x7bY3PyGuqtfKfjZb+JzVubWzcvz6/1k9a3N0v9CCLhkv7M8IvP6FAx0yGcyEbh NGTqIWcrC+s1CDZkG8XlDnxQPMiqlP8rVD8AAAD//wMAUEsBAi0AFAAGAAgAAAAhALaDOJL+AAAA 4QEAABMAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAFtDb250ZW50X1R5cGVzXS54bWxQSwECLQAUAAYACAAAACEA OP0h/9YAAACUAQAACwAAAAAAAAAAAAAAAAAvAQAAX3JlbHMvLnJlbHNQSwECLQAUAAYACAAAACEA 0nMvVdwBAAAIBAAADgAAAAAAAAAAAAAAAAAuAgAAZHJzL2Uyb0RvYy54bWxQSwECLQAUAAYACAAA ACEAvesJfd0AAAAKAQAADwAAAAAAAAAAAAAAAAA2BAAAZHJzL2Rvd25yZXYueG1sUEsFBgAAAAAE AAQA8wAAAEAFAAAAAA== " o:spid="_x0000_s1027" strokecolor="#4579b8 [3044]" style="flip: y; height: 42.25pt; left: 0px; margin-left: 101.8pt; margin-top: 7.75pt; mso-height-percent: 0; mso-height-relative: margin; mso-position-horizontal-relative: text; mso-position-horizontal: absolute; mso-position-vertical-relative: text; mso-position-vertical: absolute; mso-width-percent: 0; mso-width-relative: margin; mso-wrap-distance-bottom: 0; mso-wrap-distance-left: 9pt; mso-wrap-distance-right: 9pt; mso-wrap-distance-top: 0; mso-wrap-style: square; position: absolute; text-align: left; visibility: visible; width: 33.2pt; z-index: 251659264;" type="#_x0000_t32"><stroke endarrow="open"></stroke></shape>Incondicionada (independe de qualquer condição específica). O prazo para denúncia é de 5 dias (réu preso) e 15 dias (réu solto)</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<shape id="Conector_x0020_de_x0020_seta_x0020_reta_x0020_2" o:gfxdata="UEsDBBQABgAIAAAAIQC2gziS/gAAAOEBAAATAAAAW0NvbnRlbnRfVHlwZXNdLnhtbJSRQU7DMBBF 90jcwfIWJU67QAgl6YK0S0CoHGBkTxKLZGx5TGhvj5O2G0SRWNoz/78nu9wcxkFMGNg6quQqL6RA 0s5Y6ir5vt9lD1JwBDIwOMJKHpHlpr69KfdHjyxSmriSfYz+USnWPY7AufNIadK6MEJMx9ApD/oD OlTrorhX2lFEilmcO2RdNtjC5xDF9pCuTyYBB5bi6bQ4syoJ3g9WQ0ymaiLzg5KdCXlKLjvcW893 SUOqXwnz5DrgnHtJTxOsQfEKIT7DmDSUCaxw7Rqn8787ZsmRM9e2VmPeBN4uqYvTtW7jvijg9N/y JsXecLq0q+WD6m8AAAD//wMAUEsDBBQABgAIAAAAIQA4/SH/1gAAAJQBAAALAAAAX3JlbHMvLnJl bHOkkMFqwzAMhu+DvYPRfXGawxijTi+j0GvpHsDYimMaW0Yy2fr2M4PBMnrbUb/Q94l/f/hMi1qR JVI2sOt6UJgd+ZiDgffL8ekFlFSbvV0oo4EbChzGx4f9GRdb25HMsYhqlCwG5lrLq9biZkxWOiqY 22YiTra2kYMu1l1tQD30/bPm3wwYN0x18gb45AdQl1tp5j/sFB2T0FQ7R0nTNEV3j6o9feQzro1i OWA14Fm+Q8a1a8+Bvu/d/dMb2JY5uiPbhG/ktn4cqGU/er3pcvwCAAD//wMAUEsDBBQABgAIAAAA IQBHfmvO1QEAAP4DAAAOAAAAZHJzL2Uyb0RvYy54bWysU9uO0zAQfUfiHyy/01x2Qauo6T50gRcE FSwf4HXGjSXfNDZN8/eMnTaLACGBeJnEHp+Zc47H2/uzNewEGLV3PW82NWfgpB+0O/b86+O7V3ec xSTcIIx30PMZIr/fvXyxnUIHrR+9GQAZFXGxm0LPx5RCV1VRjmBF3PgAjpLKoxWJlnisBhQTVbem auv6TTV5HAJ6CTHS7sOS5LtSXymQ6ZNSERIzPSduqUQs8SnHarcV3RFFGLW80BD/wMIK7ajpWupB JMG+of6llNUSffQqbaS3lVdKSygaSE1T/6TmyygCFC1kTgyrTfH/lZUfTwdkeuh5y5kTlq5oTxcl k0c2ACPnBMMc2mzVFGJHiL074GUVwwGz7rNCm7+kiJ2LvfNqL5wTk7R52zZ1/ZozSambm9umvss1 q2dwwJjeg7cs//Q8JhT6OCYitDBqisXi9CGmBXgF5M7G5ZiENm/dwNIcSIpA9NOlSc5XWcBCufyl 2cCC/QyKXCCSS48yf7A3yE6CJkdICS41ayU6nWFKG7MC60Luj8DL+QyFMpt/A14RpbN3aQVb7Tz+ rns6Xymr5fzVgUV3tuDJD3O5zGINDVm5kMuDyFP847rAn5/t7jsAAAD//wMAUEsDBBQABgAIAAAA IQCuE0EP3gAAAAkBAAAPAAAAZHJzL2Rvd25yZXYueG1sTI/BTsMwEETvSP0Haytxo06DFJIQp0JU XLgUSsXZjbdxRLyOYrcJfD3LiR5X8zTzttrMrhcXHEPnScF6lYBAarzpqFVw+Hi5y0GEqMno3hMq +MYAm3pxU+nS+Ine8bKPreASCqVWYGMcSilDY9HpsPIDEmcnPzod+RxbaUY9cbnrZZokmXS6I16w esBni83X/uwUFOHNxmA/cXvarbPdj263r4dJqdvl/PQIIuIc/2H402d1qNnp6M9kgugVpMl9xigH eQqCgTQrChBHBQ9JDrKu5PUH9S8AAAD//wMAUEsBAi0AFAAGAAgAAAAhALaDOJL+AAAA4QEAABMA AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAFtDb250ZW50X1R5cGVzXS54bWxQSwECLQAUAAYACAAAACEAOP0h/9YA AACUAQAACwAAAAAAAAAAAAAAAAAvAQAAX3JlbHMvLnJlbHNQSwECLQAUAAYACAAAACEAR35rztUB AAD+AwAADgAAAAAAAAAAAAAAAAAuAgAAZHJzL2Uyb0RvYy54bWxQSwECLQAUAAYACAAAACEArhNB D94AAAAJAQAADwAAAAAAAAAAAAAAAAAvBAAAZHJzL2Rvd25yZXYueG1sUEsFBgAAAAAEAAQA8wAA ADoFAAAAAA== " o:spid="_x0000_s1026" strokecolor="#4579b8 [3044]" style="height: 26.3pt; left: 0px; margin-left: 101.8pt; margin-top: 9.1pt; mso-height-percent: 0; mso-height-relative: margin; mso-position-horizontal-relative: text; mso-position-horizontal: absolute; mso-position-vertical-relative: text; mso-position-vertical: absolute; mso-width-percent: 0; mso-width-relative: margin; mso-wrap-distance-bottom: 0; mso-wrap-distance-left: 9pt; mso-wrap-distance-right: 9pt; mso-wrap-distance-top: 0; mso-wrap-style: square; position: absolute; text-align: left; visibility: visible; width: 33.15pt; z-index: 251577344;" type="#_x0000_t32"><stroke endarrow="open"></stroke></shape><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ação Penal Pública</b> <span style="mso-tab-count: 2;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 247.35pt; text-align: justify; text-indent: -105.75pt;">
<shape id="Conector_x0020_de_x0020_seta_x0020_reta_x0020_4" o:gfxdata="UEsDBBQABgAIAAAAIQC2gziS/gAAAOEBAAATAAAAW0NvbnRlbnRfVHlwZXNdLnhtbJSRQU7DMBBF 90jcwfIWJU67QAgl6YK0S0CoHGBkTxKLZGx5TGhvj5O2G0SRWNoz/78nu9wcxkFMGNg6quQqL6RA 0s5Y6ir5vt9lD1JwBDIwOMJKHpHlpr69KfdHjyxSmriSfYz+USnWPY7AufNIadK6MEJMx9ApD/oD OlTrorhX2lFEilmcO2RdNtjC5xDF9pCuTyYBB5bi6bQ4syoJ3g9WQ0ymaiLzg5KdCXlKLjvcW893 SUOqXwnz5DrgnHtJTxOsQfEKIT7DmDSUCaxw7Rqn8787ZsmRM9e2VmPeBN4uqYvTtW7jvijg9N/y JsXecLq0q+WD6m8AAAD//wMAUEsDBBQABgAIAAAAIQA4/SH/1gAAAJQBAAALAAAAX3JlbHMvLnJl bHOkkMFqwzAMhu+DvYPRfXGawxijTi+j0GvpHsDYimMaW0Yy2fr2M4PBMnrbUb/Q94l/f/hMi1qR JVI2sOt6UJgd+ZiDgffL8ekFlFSbvV0oo4EbChzGx4f9GRdb25HMsYhqlCwG5lrLq9biZkxWOiqY 22YiTra2kYMu1l1tQD30/bPm3wwYN0x18gb45AdQl1tp5j/sFB2T0FQ7R0nTNEV3j6o9feQzro1i OWA14Fm+Q8a1a8+Bvu/d/dMb2JY5uiPbhG/ktn4cqGU/er3pcvwCAAD//wMAUEsDBBQABgAIAAAA IQCTTdXO1gEAAP8DAAAOAAAAZHJzL2Uyb0RvYy54bWysU9uO0zAQfUfiHyy/0yTdctmo6T50gRcE 1QIf4HXsxpJvGg9N+/eMnTSLACGBeJnElzNzzpnx9u7sLDspSCb4jjermjPlZeiNP3b865d3L95w llD4XtjgVccvKvG73fNn2zG2ah2GYHsFjJL41I6x4wNibKsqyUE5kVYhKk+HOoATSEs4Vj2IkbI7 W63r+lU1BugjBKlSot376ZDvSn6tlcRPWieFzHacuGGJUOJjjtVuK9ojiDgYOdMQ/8DCCeOp6JLq XqBg38D8ksoZCSEFjSsZXBW0NlIVDaSmqX9S83kQURUtZE6Ki03p/6WVH08HYKbv+IYzLxy1aE+N khiA9YqRc4JBDpts1RhTS4i9P8C8SvEAWfdZg8tfUsTOxd7LYq86I5O0ubm53aypCZKOmvXN7evm ZU5aPaEjJHyvgmP5p+MJQZjjgMRootQUj8XpQ8IJeAXk0tbniMLYt75neImkRQCEcS6Sz6usYOJc /vBi1YR9UJpsIJZTjTKAam+BnQSNjpBSeWyWTHQ7w7SxdgHWhdwfgfP9DFVlOP8GvCBK5eBxATvj A/yuOp6vlPV0/+rApDtb8Bj6S+lmsYamrDRkfhF5jH9cF/jTu919BwAA//8DAFBLAwQUAAYACAAA ACEA63q+s98AAAAKAQAADwAAAGRycy9kb3ducmV2LnhtbEyPwU6DQBCG7yZ9h8008WYXSEMBWRpj 48VLtTaepzBliewuYbcFfXrHkz3OzJd/vr/czqYXVxp956yCeBWBIFu7prOtguPHy0MGwge0DfbO koJv8rCtFnclFo2b7DtdD6EVHGJ9gQp0CEMhpa81GfQrN5Dl29mNBgOPYyubEScON71MoiiVBjvL HzQO9Kyp/jpcjILcv+ng9Sftzvs43f9gu3s9TkrdL+enRxCB5vAPw58+q0PFTid3sY0XvYJ1nKeM KkiSDQgG1lnGXU68iDc5yKqUtxWqXwAAAP//AwBQSwECLQAUAAYACAAAACEAtoM4kv4AAADhAQAA EwAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAW0NvbnRlbnRfVHlwZXNdLnhtbFBLAQItABQABgAIAAAAIQA4/SH/ 1gAAAJQBAAALAAAAAAAAAAAAAAAAAC8BAABfcmVscy8ucmVsc1BLAQItABQABgAIAAAAIQCTTdXO 1gEAAP8DAAAOAAAAAAAAAAAAAAAAAC4CAABkcnMvZTJvRG9jLnhtbFBLAQItABQABgAIAAAAIQDr er6z3wAAAAoBAAAPAAAAAAAAAAAAAAAAADAEAABkcnMvZG93bnJldi54bWxQSwUGAAAAAAQABADz AAAAPAUAAAAA " o:spid="_x0000_s1029" strokecolor="#4579b8 [3044]" style="height: 97.6pt; left: 0px; margin-left: 209.8pt; margin-top: 11.35pt; mso-height-percent: 0; mso-height-relative: margin; mso-position-horizontal-relative: text; mso-position-horizontal: absolute; mso-position-vertical-relative: text; mso-position-vertical: absolute; mso-width-percent: 0; mso-width-relative: margin; mso-wrap-distance-bottom: 0; mso-wrap-distance-left: 9pt; mso-wrap-distance-right: 9pt; mso-wrap-distance-top: 0; mso-wrap-style: square; position: absolute; text-align: left; visibility: visible; width: 34.6pt; z-index: 251748352;" type="#_x0000_t32"><stroke endarrow="open"></stroke></shape><shape id="Conector_x0020_de_x0020_seta_x0020_reta_x0020_3" o:gfxdata="UEsDBBQABgAIAAAAIQC2gziS/gAAAOEBAAATAAAAW0NvbnRlbnRfVHlwZXNdLnhtbJSRQU7DMBBF 90jcwfIWJU67QAgl6YK0S0CoHGBkTxKLZGx5TGhvj5O2G0SRWNoz/78nu9wcxkFMGNg6quQqL6RA 0s5Y6ir5vt9lD1JwBDIwOMJKHpHlpr69KfdHjyxSmriSfYz+USnWPY7AufNIadK6MEJMx9ApD/oD OlTrorhX2lFEilmcO2RdNtjC5xDF9pCuTyYBB5bi6bQ4syoJ3g9WQ0ymaiLzg5KdCXlKLjvcW893 SUOqXwnz5DrgnHtJTxOsQfEKIT7DmDSUCaxw7Rqn8787ZsmRM9e2VmPeBN4uqYvTtW7jvijg9N/y JsXecLq0q+WD6m8AAAD//wMAUEsDBBQABgAIAAAAIQA4/SH/1gAAAJQBAAALAAAAX3JlbHMvLnJl bHOkkMFqwzAMhu+DvYPRfXGawxijTi+j0GvpHsDYimMaW0Yy2fr2M4PBMnrbUb/Q94l/f/hMi1qR JVI2sOt6UJgd+ZiDgffL8ekFlFSbvV0oo4EbChzGx4f9GRdb25HMsYhqlCwG5lrLq9biZkxWOiqY 22YiTra2kYMu1l1tQD30/bPm3wwYN0x18gb45AdQl1tp5j/sFB2T0FQ7R0nTNEV3j6o9feQzro1i OWA14Fm+Q8a1a8+Bvu/d/dMb2JY5uiPbhG/ktn4cqGU/er3pcvwCAAD//wMAUEsDBBQABgAIAAAA IQArN3m72QEAAAYEAAAOAAAAZHJzL2Uyb0RvYy54bWysU02P0zAQvSPxHyzfadJWu6qqpnvoAhcE FbDcvc64seQvjU2T/HvGThoQICQQl5G/3pt5b8aHh8EadgWM2ruGr1c1Z+Ckb7W7NPzp85tXO85i Eq4Vxjto+AiRPxxfvjj0YQ8b33nTAjIicXHfh4Z3KYV9VUXZgRVx5QM4ulQerUi0xUvVouiJ3Zpq U9f3Ve+xDeglxEinj9MlPxZ+pUCmD0pFSMw0nGpLJWKJzzlWx4PYX1CETsu5DPEPVVihHSVdqB5F Euwr6l+orJboo1dpJb2tvFJaQtFAatb1T2o+dSJA0ULmxLDYFP8frXx/PSPTbcO3nDlhqUUnapRM HlkLjJwTDHPYZqv6EPeEOLkzzrsYzph1DwotU0aHLzQFxQnSxoZi9LgYDUNikg63u/t6R+2QdLXb 3N1l7moiyWQBY3oL3rK8aHhMKPSlS1TYVNmUQFzfxTQBb4AMNi7HJLR57VqWxkCSBKLv5yT5vspC ptLLKo0GJuxHUOQGlTjlKHMIJ4PsKmiChJTg0nphotcZprQxC7Au6v8InN9nKJQZ/RvwgiiZvUsL 2Grn8XfZ03ArWU3vbw5MurMFz74dS1OLNTRspSHzx8jT/OO+wL9/3+M3AAAA//8DAFBLAwQUAAYA CAAAACEADbObx9wAAAAJAQAADwAAAGRycy9kb3ducmV2LnhtbEyPwU7DMBBE70j8g7VI3KiTqipp iFOlVUFInAj9ADdekqj2OordJv17lhPcdjRPszPFdnZWXHEMvScF6SIBgdR401Or4Pj1+pSBCFGT 0dYTKrhhgG15f1fo3PiJPvFax1ZwCIVcK+hiHHIpQ9Oh02HhByT2vv3odGQ5ttKMeuJwZ+UySdbS 6Z74Q6cH3HfYnOuLU1Bl8oPOt/1zqN+btbHTfHirdko9PszVC4iIc/yD4bc+V4eSO538hUwQVsGK 4xllY8MTGFhlCR8nBcs0BVkW8v+C8gcAAP//AwBQSwECLQAUAAYACAAAACEAtoM4kv4AAADhAQAA EwAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAW0NvbnRlbnRfVHlwZXNdLnhtbFBLAQItABQABgAIAAAAIQA4/SH/ 1gAAAJQBAAALAAAAAAAAAAAAAAAAAC8BAABfcmVscy8ucmVsc1BLAQItABQABgAIAAAAIQArN3m7 2QEAAAYEAAAOAAAAAAAAAAAAAAAAAC4CAABkcnMvZTJvRG9jLnhtbFBLAQItABQABgAIAAAAIQAN s5vH3AAAAAkBAAAPAAAAAAAAAAAAAAAAADMEAABkcnMvZG93bnJldi54bWxQSwUGAAAAAAQABADz AAAAPAUAAAAA " o:spid="_x0000_s1028" strokecolor="#4579b8 [3044]" style="flip: y; height: 0.65pt; left: 0px; margin-left: 210pt; margin-top: 9.9pt; mso-height-percent: 0; mso-height-relative: margin; mso-position-horizontal-relative: text; mso-position-horizontal: absolute; mso-position-vertical-relative: text; mso-position-vertical: absolute; mso-width-percent: 0; mso-width-relative: margin; mso-wrap-distance-bottom: 0; mso-wrap-distance-left: 9pt; mso-wrap-distance-right: 9pt; mso-wrap-distance-top: 0; mso-wrap-style: square; position: absolute; text-align: left; visibility: visible; width: 30.4pt; z-index: 251662336;" type="#_x0000_t32"><stroke endarrow="open"></stroke></shape>Condicionada: <span style="mso-tab-count: 2;"></span>Representação da Vítima. O prazo para denúncia é de 6 meses a contar do conhecimento da autoria do fato, sob pena de decair o direito de representar. Natureza jurídica = condição de representabilidade. A retratação da representação pode ocorrer, inclusive a retratação da retratação, mas só até o momento da denúncia.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 247.35pt; text-align: justify; text-indent: 0.15pt;">
Requisição do Ministro da Justiça. Esta tem natureza dúplice: é uma condição de procedibilidade da denúncia (processualmente) e de natureza política (administrativamente). Aqui não existe prazo decadencial, mas se respeita o prazo de prescrição do crime.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Titularidade = MP / Peça = Denúncia</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Princípios que regem a ação penal pública: </b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Obrigatoriedade</b> – o MP esta obrigado a oferecer a denúncia quando ocorrer um crime de ação pública;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Indisponibilidade</b> – O MP não pode dispor da ação penal;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Divisibilidade</b> – Por esse princípio, o processo pode ser desmembrado, o oferecimento de denúncia contra um acusado não exclui a possibilidade de ação penal contra outros, permite-se o aditamento da denúncia com a inclusão de co-réu a qualquer tempo ou a propositura de nova ação penal contra co-autor não incluído em processo já sentenciado etc.<br /><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Intranscendência</b> – (garantia da CF) A pena não passará da pessoa do condenado.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ação penal Privada</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Titularidade = ofendido / Peça = queixa crimini/ Prazo (decadencial) para oferecimento da queixa = 6 meses.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Subdivisão:</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l4 level1 lfo7; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">a)<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->Exclusiva: a iniciativa é da vítima e de seu representante legal. Em caso de falecimento da vítima, já iniciada a ação, os seus sucessores vão poder oferecer a queixa no prazo de 60 dias para habilitação dos seus sucessores, sob pena de extinguir a punibilidade pela perempção, se ainda não iniciou a ação, o prazo é de 6 meses.</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l4 level1 lfo7; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">b)<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]-->Personalíssima: falecendo a vítima, a ação também “falece”.</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l4 level1 lfo7; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">c)<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span></b><!--[endif]-->Subsidiária da ação penal pública: passando o prazo do MP para oferecer a denúncia, o querelante vai remanejar a queixa crime, ou seja, tem o direito de oferecer a queixa, substituindo a denúncia não apresentada. A qualquer tempo o MP vai poder fiscalizar, retomar para si, promover atos processuais, etc. o prazo para o ofendido (querelante) oferecer a queixa é de 6 meses a contar da inércia do MP.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Princípios que regem a ação penal privada: </b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Conveniência</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">/</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">oportunidade</b> – é da conveniência da vítima oferecer a queixa, ela não é obrigada.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Disponibilidade</b> – a parte pode dispor da ação, como perdoar, renunciar, desistir, etc...</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Indivisibilidade</b> - o ofendido não pode, quando optar pela queixa, deixar de nela incluir todos os co-autores ou partícipes do fato. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Prisão no Processo Penal</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Podem ser: </div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo8; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">1-<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Prisão Pena</b> – decorrente de sentença condenatória transitada em julgado, tem finalidades retributiva e preventiva.</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo8; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">2-<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Prisão Civil</b> – Compelir alguém ao cumprimento de obrigação alimentar ou ao dever de devolver a coisa que está em seu poder em virtude de ser fiel depositário (jurisprudência - inadmissibilidade)</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l0 level1 lfo8; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-list: Ignore;">3-<span style="font-family: "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Prisão Processual ou</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">provisória</b> – Resulta de determinação judicial ou de flagrante, em virtude da persecução penal. Tem como finalidade <i style="mso-bidi-font-style: normal;">propiciar o bom andamento do processo</i>. Só se compatibiliza com a atual Constituição se tiver finalidade cautelar. Sendo de <u>5 espécies – flagrante, temporária, preventiva, decorrente de pronúncia e decorrente de sentença condenatória recorrível.</u></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Requisitos fundamentais para qualquer espécie de PRISÃO: </b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">- Ordem escrita e fundamentada pela autoridade judicial competente, exceto: </b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
1. Estado de defesa;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
2. Estado de sítio;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
3. Transgressão disciplinar ou crime propriamente militar;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
4. Flagrante;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
5. Recaptura de preso evadido.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 2;"></span><span style="mso-spacerun: yes;"></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u>PRISÃO PROCESSUAL - </u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u></u></b>Finalidade: Cautelar, a fim de permitir o bom andamento da ação principal, não busca castigar.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Como é instrumento para o processo e não se confunde com a pena, é admitida e compatível com a presunção de inocência.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 2;"></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u>PRISÃO EM FLAGRANTE </u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u>(</u>Previsão</b> – Constituição Federal, art. 5º., LXI, e CPP, art. 301 e 310.) Justifica-se pela possibilidade de reação social imediata à prática da infração e a captação, também imediata da prova. A necessidade de frear a agressão, a facilidade na coleta da prova e a força dos indícios, justificam, a princípio, a custódia cautelar. Encontra-se em flagrante, portanto, quem está cometendo ou acaba de cometer a infração penal, autorizando, a lei, à prisão de imediato.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sujeito Ativo: </b>- Qualquer pessoa do povo poderá – facultatividade e - Autoridade Policial – deverá – compulsoriedade.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sujeito Passivo: </b>- Qualquer pessoa poderá ser presa em flagrante delito. <span style="mso-spacerun: yes;"></span>- <u>Exceções</u>: </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
a) Menores de 18 anos – apreendidos - ECA;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
b) Quem socorre a vítima em delito de trânsito, com o fim de fomentar a prestação de socorro - Art. 301, CTB;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
c) Diplomatas estrangeiros e familiares – imunidade material;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
d) Presidente da República – art. 83, 3º., da CF – só poderá ser preso em caso de sentença condenatória no caso de crime comum;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
e) Membros do Congresso Nacional, que só poderão ser presos em flagrante delito de crime inafiançável, apresentados imediatamente a casa que deliberará acerca da prisão;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
f) Deputados Estaduais – simetria dos Parlamentares Federais;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
g) Magistrados e Membros do MP, infração inafiançável , comunicação ao órgão superior;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
h) Advogado somente poderá ser preso em flagrante, por motivo de exercício profissional, em caso de crime inafiançável – Art. 7º., EOAB;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
i) Infrações de menor potencial ofensivo, quando o suposto autor do fato se comprometer a comparecer ao JECRIM.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u>ESPÉCIES DE FLAGRANTES – Art. 302 CPP</u>:</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
LEGAIS:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
1.<u>Próprio</u> <u>ou</u> <u>Real</u> ><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Quando o agente está cometendo a infração ou acaba de cometê-la;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
2. <u>Impróprio</u> <u>ou</u> <u>Quase</u>-<u>flagrante</u> > Quando o agente é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser o autor da infração;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
3. <u>Presumido</u> <u>ou</u> <u>Ficto</u> > Quando o agente é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele o autor da infração;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
DOUTRINÁRIAS E JURISPRUDENCIAIS</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
4. <u>Preparado ou Provocado</u> > Aquele em que o agente é induzido à prática de um crime pela vítima, policial ou terceiro, tornando impossível a consumação. Súmula 145 – STF “ Não há crime quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação”.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="mso-spacerun: yes;"></span>5. <u>Esperado</u> > Aquele em que não há provocação para o crime; a polícia captura o agente ao executar a infração porque recebeu informações sobre a prática do crime ou porque exercia vigilância sobre o agente. Para maioria da doutrina admite-se a prisão em flagrante.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
6. <u>Forjado</u> > É aquele em que a polícia ou particular inserem provas falsas de um crime inexistente.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Não há crime tentado ou consumado, impossível, portanto, a prisão em flagrante. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<u>7. Postergado, Retardado ou Diferido (ação controlada)</u> > É aquele em que o agente policial pode não efetuar a prisão em flagrante no momento de sua ocorrência, nos crimes praticados por organizações criminosas – Lei 9034!95 – Art. 2º., II – Lei de Crime Organizado. Permite ao policial o retardamento da prisão em flagrante a outro momento mais eficaz, visando obter melhores provas e informações contra os autores do delito. Cuidando também do referido tema o art. 53, II, da Lei 11343/2006.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<u></u><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Auto de Prisão em Flagrante: documento elaborado pela polícia, constando as circunstâncias do delito e da prisão. </b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- deve ser elaborado no Local da prisão, ainda que em outro tenha ocorrido o crime e imediatamente;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Jurisprudência – até 24 h, em face do número excessivo de prisões;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Oitiva do condutor, testemunhas, interrogatório do preso, assinatura de todos;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Nota de culpa – 24 horas – motivo da prisão, nome do condutor e das testemunhas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Comunicação imediata a autoridade judicial, que relaxará a prisão se ela for ilegal – Art. 5º., LXII e LXV da CF;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="mso-spacerun: yes;"></span>- Caso o indiciado não informe o nome do seu advogado, deverá ser remetido, com todas as cópias e oitivas colhidas, ao Defensor Público em 24 horas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 2;"></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u>PRISÃO TEMPORÁRIA - </u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u></u></b>Instituída pela Lei 7960/89, contendo em seu art. 1º. As hipóteses de cabimento -<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Requisitos</b>: </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1º.</b> Imprescindível para a investigação policial em <u>fase de inquérito</u>;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">2º.</b> Indiciado <u>sem residência fixa ou houver dúvida em sua identidade</u>;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">3º.</b> <u>Provas da autoria ou participação do indiciado nos crimes de homicídio doloso, seqüestro ou cárcere privado, roubo, extorsão, extorsão mediante seqüestro, estupro, atentado violento ao pudor, rapto violento, epidemia com resultado morte, quadrilha ou bando, genocídio, tráfico de drogas, crimes contra o sistema financeiro, envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte.</u></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Requisitos alternativos!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Decretação</b>: não pode ser decretada de ofício!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Despacho fundamentado;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- A requerimento do MP ou mediante representação da Autoridade Policial;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Da ocorrência da infração até o recebimento da denúncia;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Prazo </b>: </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Máximo de 5 dias, prorrogável por igual período, comprovada a necessidade por motivação específica;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Crimes hediondos – 30 dias, prorrogável por mais 30, se houver necessidade;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Mandado em duas vias, entregando uma delas ao preso.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 1;"></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-tab-count: 2;"></span><u>PRISÃO PREVENTIVA- </u></b><span style="mso-tab-count: 1;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 1;"></span>É a modalidade de prisão cautelar por excelência, mormente quando justifica a necessidade da prisão <u>para assegurar a regularidade da instrução criminal e para aplicação da lei penal</u>, sendo espécie de prisão cautelar, não pode ter sentido de punição.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Se é cautelar deve conter:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
* <i style="mso-bidi-font-style: normal;">fumus boni iuris</i> ( fumus delicti) – Indícios suficientes de autoria e materialidade; </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
* <i style="mso-bidi-font-style: normal;">periculum in mora</i> ( periculum libertatis) – Fundamento da decretação-<a href="" name="_GoBack"></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
a) <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Conveniência da instrução criminal</b> – sujeito impede o regular andamento da instrução , v. g coagindo testemunhas, peritos;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
b) <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Assegurar aplicação da lei penal</b> – quando há concreto risco de fuga do processado;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
c) <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Garantia da Ordem Pública/Econômica</b> – razoável probabilidade de reiteração da prática criminosa. Doutrina diverge sobre a Constitucionalidade!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Decretação</b>: </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Despacho fundamentado;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Juiz, de ofício, a requerimento do MP ou querelante, ou representação da Autoridade Policial.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Pode ocorrer desde do início da investigação policial até a sentença;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
# Pacelli – não deve ser decretada, de oficio, na fase policial.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Condições de Admissibilidade</b>: </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
-Crime doloso: <sup></sup></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
a) punido com reclusão;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
b)punido com <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u>detenção</u></b>, desde que o sujeito seja <u>vadio</u>, ou haja <u>dúvida quanto a sua identidade</u>, seja <u>reincidente em crime doloso</u>, ou se o <u>crime envolver violência doméstica</u> ou familiar contra mulher. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- A apresentação espontânea do acusado não impede a decretação da prisão preventiva nos casos em que a lei autorizar – art. 317 do CPP.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Revogação</b> – Art. 316 do CPP</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- A qualquer tempo, se cessados os motivos da decretação;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Nova decretação, pela superveniência de motivos que a justifique;</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Da decisão que revoga cabe RESE no prazo de 05 dias.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">PRISÃO POR PRONÚNCIA E POR SENTENÇA CONDENATÓRIA RECORRÍVEL- </b><span style="mso-tab-count: 1;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 1;"></span>A pronúncia e a sentença condenatória recorrível acarretavam ordem de prisão. Contudo, mesmo sendo o crime inafiançável, a lei autorizam a não expedição do mandado de prisão se o acusado for primário e de bons antecedentes. Assim, o juiz poderá deixar de decretar a prisão ou revogá-la se já existente.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 1;"></span>Além da primariedade e bons antecedentes é necessário que tal liberdade não ofenda a ordem pública ou que não coloque em risco a aplicação da pena.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="mso-spacerun: yes;"></span><span style="mso-tab-count: 1;"></span>Deve-se analisar se está presente um dos requisitos autorizadores da prisão preventiva.</div>
</div>
<span style="text-decoration: none;"></span></div>Stephany Santoshttp://www.blogger.com/profile/10619726707179380851noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946586476114514795.post-39747438742255135402012-06-21T05:39:00.002-07:002012-06-21T05:39:25.135-07:00MODELO DE AÇÃO- DIVÓRCIO<div style="text-align: center;">
EXCELENTISSIMO SR.(A) JUIZ(A) DE DIREITO DO CABRÚO/PE</div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
GRAÇAS, brasileira, casada, agricultora, portadora do RG nº 00000 SSP/PE, residente e domiciliada na Rua Melo, 27, nesta cidade e comarca e José Alves, brasileiro, casado, agricultor, portador do RG nº 00000 SSP/SP, residente e domiciliado na Rua De Melo, 27, Vila —PE, neste município, casados entre si pelo regime de comunhão parcial de bens, por seu advogado que esta subscreve (mandato incluso), vem à presença de Vossa Excelência propor AÇÃO DE DIVÓRCIO CONSENSUAL, com supedâneo nos arts. 1.120 e s/s do Código de Processo Civil, pelos motivos de fato e de direito que a seguir expõe:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- DOS FATOS</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1. Que, os requerentes contraíram matrimônio no dia 26.03.1996, tendo adotado o regime de comunhão parcial de bens, conforme consta na certidão de casamento (doc.anexo);</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
2. Desta união adveio um filho Santos Alves, nascido no dia 22.03.1999, contando hoje com a idade de 13 anos;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
3. O casal encontra-se separado de fato há mais de dois anos, e de comum acordo, desejam por fim no casamento;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
4. E que durante o casamento não adquiriram nenhum bem;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
5. Os requerentes acordaram o valor da pensão alimentícia no quantum de 20% do salário mínimo, mais remédios e vestuários; o menor filho do casal ficará com a guarda unilateral e responsabilidade da mãe, de acordo com o art. 1584, I, do Código Civil;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
6. No entanto, o pai terá período de convivência livre, podendo levar seu filho para passear desde que não atrapalhe a vida escolar do menor.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- DO DIREITO</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1. A emenda 66/2010 deixou uma faculdade aos requerentes, possibilitando a dissolução direta do matrimônio, podendo pleitear de imediato o divórcio, sem a necessidade de cumprir os requisitos objetivos dos (artigos 1.574 e 1.580, ambos do Código Civil); </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
2. [...] Inicialmente, e de se salientar o que ensina a doutrina:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“A separação e o divórcio são medidas jurídicas de natureza personalíssima, somente competindo aos próprios cônjuges” (FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson. Direito das famílias. Rio de Janeiro. Editora Lumen Juris, 2008).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
3. Vale transcrever a precisa lição de Regina Beatriz Tavares da Silva:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“De fato a regra do § 6º do art. 226 da Constituição Federal foi havida como de eficácia plena, na redação acima citada da EC n. 66/2010. Isso significa que desaparecerá, em consequência, a separação prévia como requisito do divórcio. Afinal, deve ser interpretada a finalidade da norma, que é a facilitação do divórcio.”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
4. Sendo assim normas constitucionais de eficácia plena não precisam de complemento legislativo, ou seja, subtende-se que não há necessidade de normas que complementem o seu resultado, tendo aplicação imediata.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
5. Mais que isso, a ementa da emenda em tela dispõe:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Dá nova redação ao § 6º do art. 226 da Constituição Federal, que dispõe sobre a dissolubilidade do casamento civil pelo divórcio, suprimindo o requisito de prévia separação judicial por mais de 1 (um) ano ou de comprovada separação de fato por mais de 2 (dois) anos.Portanto, não pode restar dúvida. A EC n. 66/2010 entrou em vigor com eficácia imediata ou plena exclusivamente para suprimir os requisitos temporais do divórcio, de modo a eliminar sua natureza conversiva [...].Isto posto, sendo considerado o divórcio possível sem separação anterior, mas mantidas as espécies dissolutórias atuais - separação em todas as suas espécies e divórcio interpretado na conformidade do que a seguir é exposto -, cumprida estará a finalidade do dispositivo constitucional, assim como restarão respeitados todos os outros preceitos constitucionais já analisado neste artigo. (A emenda constitucional do divórcio. São Paulo: Saraiva, 2011. p. 81).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
6. Note-se que, se da eliminação do requisito temporal da separação fosse possível entender a eliminação do próprio instituto jurídico, chegar-se-ia ao absurdo de afirmar que a separação de fato estaria eliminada da seara jurídica, assim como todos os seus efeitos já reconhecidos no direito brasileiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
7. Conclui-se que a legislação infraconstitucional há de ser interpretada de forma a eliminar a separação de direito e de fato, exclusivamente, como requisito prévio do divórcio, desonerando aquele que pode optar por divorciar-se diretamente [...].</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
8. Desse modo, permanece a separação, judicial e extrajudicial, para quem a preferir, por respeito aos direitos fundamentais previstos na Constituição Federal, como detalhado antes. Reitere-se que esta espécie dissolutória não colide com a emenda constitucional do divórcio [...].</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
9. Por óbvio, o lapso temporal como requisito essencial do divórcio desaparece, por ser ônus desnecessário e porque já era incoerente com a possibilidade de constituição de união estável na separação de fato, como já dispunha o Código Civil de 2002 em seu art. 1.723, § 1º.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
10. Essa deve ser a interpretação sistemática, de forma a permitir, com o menor ônus possível ao jurisdicionado, a regularização de seu estado civil, mas, concomitantemente, sem que a Constituição Federal seja ferida</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
11. Neste caso in concreto se adota o procedimento de Jurisdição Voluntária, vez que, nestes casos, inexiste conflito de interesses, mas apenas procura-se adequar a realidade jurídica à realidade fática.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
12. Sobre o assunto, leciona o professor Cândido Rangel Dinamarco em sua obra Instituições de Direito Processual Civil (4.ed. São Paulo: Malheiros, 2004):</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Existem situações conflituosas em que o juiz não é chamado a dirimir diretamente o conflito mas a criar situações novas capazes de dar a desejada proteção a um dos sujeitos ou a ambos, como que administrando os interesses de um ou de todos. Tem-se nesse caso uma atividade judicial (de juízes) que tradicionalmente a doutrina inclui no quadro da administração pública de interesses privados. Tal atividade, que é a jurisdição voluntária, opor-se-ia à jurisdição contenciosa, na qual o conflito existente entre os sujeitos é posto diretamente diante do juiz e dele recebe solução favorável a um dos sujeitos e desfavorável ao outro. [...] Em todos os casos nos quais o juiz é chamado a exercer a jurisdição voluntária existe sempre alguma situação conflituosa e um estado de insatisfação que afligem pessoas e necessitam solução. Pode ser um conflito mais ou menos aparente ou intenso, mais explícito ou menos explícito na demanda apresentada ao juiz e que ele resolverá mais diretamente ou menos - mas é sempre a realidade social de um conflito que leva o juiz a exercer a jurisdição voluntária, tanto quanto a contenciosa." (p. 319/320)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E, mais adiante conclui o doutrinador:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Com essas características, jurisdição voluntária é a atividade jurisdicional destinada a pacificar pessoas mediante a tutela a uma delas ou a ambas, em casos de conflitos postos diante do juiz sem confronto entre possíveis direitos de uma ou de outra." (p. 322).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ante o exposto, requer:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
a) Os benefícios da justiça gratuita, vez que se declara pobre no sentido jurídico do termo, conforme declaração anexa;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
b) A intimação do representante do Ministério Público para que acompanhe o feito até o seu final;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
c) A expedição de mandato para o cartório de Registro Civil, determinando que proceda com a averbação o divórcio judicial junto ao registro de casamento dos requerentes;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
d) Provará o que for necessário, usando de todos os meios permitidos em direito, especialmente pela juntada de documentos e oitiva de testemunhas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dá-se o feito o valor de R$ 1.866,00 (hum mil oitocentos e sessenta e seis reais).</div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Termos em que,</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Pede deferimento.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Bonito, 31 de maio de 2012.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
jkjkjkjkjkj</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
OAB/PE nº00000</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
MARIA STEPHANY DOS SANTOS</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
ESTAGIARIA</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
</div>Stephany Santoshttp://www.blogger.com/profile/10619726707179380851noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946586476114514795.post-54197530338591881812012-06-21T05:35:00.000-07:002012-06-21T05:35:17.844-07:00MODELO AÇÃO DE ALIMENTOS- GENITOREXECELENTISSÍMO SR.(A)JUIZ(A)DE DIREITO DA COMARCA DO CABROUÓ/PE<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
ORLA MEDEROS, brasileiro, casado, médico, inscrito no RG nº 00000 SDS/PE, cadastrado no CPF sob o nº 0000000000, residente na Rua José Cabral de Souza Viana, 7000, BANGU, por seu advogado, que esta subscreve (mandato incluso), vem à presença de Vossa Excelência, propor AÇÃO DE ALIMENTOS, observando-se o procedimento especial, com supedâneo na Lei nº 5.478/68 (LA), em favor do menor MEDEROS, representado por sua genitora Alves, pelos motivos de fato e de direitos que a seguir expõe:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
DOS FATOS</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1) Que, o requerente já vem anuindo com suas obrigações de dever de contribuir para o sustento de seu filho (conforme documentos anexos) com um valor mensal de R$ 400,00 (quatrocentos reais) depositado na conta da genitora ALVES conta poupança nº 0000-X, variação: 00 agência nº 0000;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
2) In casu, o alimentando é menor e conta com 10 (dez) anos de idade. Por isso, tem suas necessidades presumidas, devendo os genitores prover suas necessidades da forma mais ampla possível, na medida de suas possibilidades. Não há, de outro lado, registro de situação a impulsionar aportes superiores aos exigidos por essa faixa etária.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
3) E que não tem condições de aumentar este valor, por ter outro filho que depende de seus sustentos CARVALHO MEDEROS (doc.anexo).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
DO DIREITO</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1) Reza o art.227 da Lex Mater :</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
2) São deveres dos genitores a mútua assistência no sustento dos filhos, contribuindo na proporção de seus recursos, sendo lícito ao necessitado pleitear do outro o pagamento de verba alimentar em valor suficiente a sua sobrevivência. Contudo, não se deve perder de vista que a fixação dos alimentos deve ser feita com o equacionamento sobre a capacidade financeira do alimentante e a necessidade do alimentado, e sempre tendo em mente que a verba alimentar não será concedida ad utilitatem ou ad voluptatem, mas apenas e tão somente ad necessitatem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
3) E como preceitua o art.1, inc.III, da Constituição Federal, como objetivo do Estado Democrático de Direito preservar a dignidade da pessoa humana, veja-se a doutrina de CAHALI:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Sendo o direito à vida uma emanação do direito da personalidade, que interessa precipuamente ao indivíduo, não se descarta a necessidade de uma estrutura jurídica inspirada no interesse social com vistas à preservação da vida humana e ao seu regular desenvolvimento; daí a identificação também do interesse do Estado, na disciplina da sua regulamentação. A obrigação alimentar não se funda exclusivamente em um interesse egoístico-patrimonial próprio do alimentando, mas sobre um interesse de natureza superior que se poderia qualificar como um interesse público familiar (CAHALI, Yussef Said. Dos alimentos. 4 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002. p. 34.)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
4) Do mesmo modo leciona ARNALDO RIZZARDO:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
[...]. Daí se reconhecer ao juiz de família um arbítrio de poder maior que em outros setores do direito, justamente para que faça prevalecer a ordem pública, e tenham as partes a garantia da proteção do Estado. (RIZZARDO, Arnaldo. Direito de família. Vol. 2. Rio de Janeiro: Aide, 1994. p. 671).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
5) Faz mister trazer a baila o entendimento do TJSC, no que tange a prestação mútua dos pais no sustento dos seus filhos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE ALIMENTOS. PRESTAÇÃO A SER ESTIPULADA COM OBSERVÂNCIA DO BINÔMIO NECESSIDADE-POSSIBILIDADE. EVENTUAL REDUÇÃO/MAJORAÇÃO DA PENSÃO ALIMENTÍCIA QUE DEVE ATENDER AOS DITAMES DO ART. 1.694, §§1º E 2º E 1.699 DO CÓDIGO CIVIL DE 2002. PRETENSÃO DE REDUÇÃO DA VERBA ALIMENTAR PROVISÓRIA. OBRIGAÇÃO DOS PAIS DE GARANTIA DO SUSTENTO DE SEUS FILHOS OBSERVADAS AS POSSIBILIDADES DE CADA UM. AGRAVANTE E PAI DA CRIANÇA QUE POSSUI CONDIÇÕES DE ARCAR COM A VERBA ALIMENTAR ESTIPULADA PELA DECISÃO AGRAVADA. VALOR FIXADO (20% SOBRE OS VENCIMENTOS DO AGRAVANTE) QUE SE APRESENTA COMO SATISFATÓRIO PARA O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DO MENOR E QUE NÃO SOBRECARREGA EM DEMASIA AS FINANÇAS DO ALIMENTANTE.(TJSC- 1R. – AG.I 2010.065914-1/SC – Rel. Nelson Schaefer Martins – DJU 31.03.2011).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ante o exposto requer,</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
a) Intimações do representante do Ministério Público para intervir no feito ad finem;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
b) A regularização dos alimentos, fixando o valor a título de pensão alimentícia de R$ 400,00 (quatrocentos reais), efetuado na conta poupança da genitora.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
c) Provarão o que for necessário, usando de todos os meios permitidos em direito, especialmente pela juntada de documentos e oitivas de testemunhas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dá ao pleito o valor de R$ 4.800,00 (quatro mil e oitocentos reais).</div>
<br />
<br />
<br />
Termos em que<br />
<br />
Pede deferimento.<br />
<br />
<br />
<br />
Bonito, 17 de maio de 2012.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
JKJKJK</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
OAB/PE nº00000</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
MARIA STEPHANY DOS SANTOS</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
ESTÁGIARIA</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<br />Stephany Santoshttp://www.blogger.com/profile/10619726707179380851noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946586476114514795.post-33358986087429395472012-06-21T05:27:00.002-07:002012-06-21T05:27:49.608-07:00RESUMO- FAMÍLIA<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Em uma sociedade pós-moderna como a atual, a ciência do Direito apresenta um grau de complexidade bastante sofisticada. No direito de família visualizamos uma mudança latente no que concerne à própria formação da família, no nosso ordenamento jurídico atualmente tem prevalecido o princípio da afetividade e da primazia do conceito socioafetivo da família moderna, ou seja, o afastamento de qualquer tipo de preconceito na formação familiar.</span><span style="font-size: large;"><br /></span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Os doutrinadores elencam precisamente três, as famílias que são formadas pelo casamento, oriundas de união estável e o que a doutrina chama de monoparentais, aquelas onde os filhos são criados apenas pelo pai ou pela mãe, não importa o que deve prevalecer é a dignidade da pessoa humana.</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Aliás, como bem observou Rodrigo da Cunha:</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">“A partir do momento em que a família deixou de ser o núcleo econômico e de reprodução para ser o espaço do afeto e do amor, surgiram novas e várias representações sociais para ela”.</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Então, deve ser perguntando por que o Estado tem interesse em tutelar os direitos inerentes a família? Simplesmente por ser o menor núcleo dentro da sociedade, perfunctoriamente é a base do Estado. Com base nesse entendimento basta uma análise no art.226 da Constituição Federal que define:</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">§ 1º - O casamento é civil e gratuita a celebração.</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">§ 2º - O casamento religioso tem efeito civil, nos termos da lei.</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">§ 3º - Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento. (União estável)</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">§ 4º - Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes.</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">§ 5º - Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher.</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">6º O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio. (Redação dada Pela Emenda Constitucional nº 66, de 2010)</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">§ 7º - Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas.</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">§ 8º - O Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integram, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações.</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Claro tendo em mente o princípio da intervenção mínima do Estado nas relações de família. Logo,o fim colimado pelo núcleo familiar e a geração do bem-estar e permitir a busca da felicidade pelos integrantes. </span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">• DO CASAMENTO</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">É um vínculo entre o homem e uma mulher, denominado pela maioria dos doutrinadores como uma relação contratual, com o ritmo atual da humanidade ganha papel de ênfase nessa totalidade a necessidade, cada vez maior em consenso com o princípio da afetividade. Lembrar que a recentes julgados em todo o País admitindo a realização de casamento de pessoas do mesmo sexo, desde que sejam preenchidos os requisitos taxativos que a lei determina como a maior idade, que não seja casado, etc., ou seja, que não haja impedimentos legais para a realização do casamento.</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Como sempre no direito e na vida a exceções, a começar com a idade núbil, o Código Civil proclama exaustivamente negócios jurídicos que podem ser ou não realizados dependendo da capacidade de cada um. De forma clara e simples quem possui 16(dezesseis) anos abaixo é considerado absolutamente incapaz, entre os 16 (dezesseis) anos e os 18 (dezoito) anos relativamente capazes e, a partir dos 18(dezoito) anos possuem capacidade plena (capacidade de direito e de fato).</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">A exceção ora em comento tratasse da possível realização de casamento para quem possui 16(dezesseis) anos. Como assim? Se o relativamente incapaz for emancipado poderá sim contrair núpcias. Essa modalidade está contida no art.5 § único do Código Civil. Cabe assim perfilhar ainda a idéia de que é possível ocorrer casamento de menores de 16(dezesseis) anos em casos excepcionalíssimos, casos no rol dos arts.1517 a 1520 do Código Civil.</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Outrora, no Brasil não se admite poligamia, ou seja, um homem ou uma mulher com vários maridos e esposas. Não é admitido, sendo previsto como crime no ínsito do art. 235 do Código Penal.</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Os pressupostos necessários para um casamento válido são três: 1) consentimento; 2) diferença de sexos (a controvérsias, já admitidas pelos Tribunais); 3) celebração do casamento por autoridade competente (juiz).</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Os nubentes devem declarar expressamente que querem se casar. Se acaso por brincadeira de uma das partes ocorrerem um não mesmo que não fora esse seu desejo. Será suspenso o casamento até que os noivos tenham certeza que querem se casar.</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">No caso de abandono por parte da noiva ou do noivo cabe ação por reparação de danos, ou seja, conduta que infringir a boa-fé, as despesas do casamento (para a sua realização) e foi abandonado poucos dias antes do casamento ou até mesmo no dia, tendo o seu direito violado poderá pleitear uma ação de responsabilidade civil a quem deu causa. Isto já é entendimento pacificado tanto nas doutrinas como nos Tribunais.</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">• DA UNIÃO ESTÁVEL</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Como é um fundamento da República Federativa do Brasil a dignidade da pessoa humana, não se pode deixar de fora o reconhecimento da união estável. Modalidade familiar que não ocorreu casamento. Em relação ao casamento tem algumas variáveis no que concerne a terminologia, por exemplo, no casamento a mulher é chamada de cônjuge, na união estável chamada de companheira. No crivo sucessório há muitas disparidades, tantas que a doutrinadora Maria Berenice aduz ser de tal preconceito que fere o princípio da dignidade da pessoa humana.</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Mais aos poucos as jurisprudências vem reconhecendo a união estável e dando a esta o que de fato lhe é devido. Pois ensejaria em um enriquecimento ilícito para uma das partes se não fosse reconhecida tal união. Vale ressaltar que o enriquecimento ilícito de uma das partes em desfavor de outrem não é admitido no nosso ordenamento jurídico.</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">• DOS FILHOS</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Após o advento da Constituição Federal em 1988, não há mais diferenças entre os filhos havidos no casamento ou fora dele ou mesmo entre os filhos adotivos. Todos são iguais perante a lei.</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Relação de família a três modalidades:</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">a) VÍNCULO DE PARENTESCO: é a relação das pessoas vinculadas pelo sangue a um mesmo tronco ancestral;</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">b) VÍNCULO CONJUGAL: é o elo entre marido e mulher;</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">c) VÍNCULO DA AFINIDADE: é a relação que liga uma pessoa aos parentes do cônjuge – Ex. na linha reta: sogro, genro, padrasto, enteado e na linha colateral: cunhado – a AFINIDADE DA LINHA RETA NÃO SE EXTINGUE COM A DISSOLUÇÃO DO CASAMENTO.</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Parentesco </span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">LEGÍTIMO: procede do casamento;</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">ILEGÍTIMO: não procede do casamento;</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">NATURAL: resulta da consangüinidade;</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">CIVIL: resulta da adoção;</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">EM LINHA RETA: são as pessoas que estão umas para as outras na relação de ascendentes e descendentes;</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">EM LINHA COLATERAL: transversal – são pessoas que provêm de um só tronco, até o 6º grau, sem descenderem uma da outra (Ex. irmão, tio, sobrinho, primo, etc).</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">IRMÃOS podem ser: </span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">a) germanos: bilaterais – filhos do mesmo pai e mesma mãe ou </span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">b) unilaterais: que se divide em consangüíneo – mesmo pai, mães diversas e uterinos – mesma mãe, pais diversos.</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">GRAUS DE PARENTESCO: contam-se na linha reta os graus de parentesco pelo número de gerações e, na colateral, também pelo número delas, subindo, porém, de um dos parentes até o ascendente comum, e descendo, depois, até encontrar o outro parente.</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">FILIAÇÃO : A CF aboliu todas as distinções entre filhos, ficando proibidas as classificações discriminatórias, sejam havidos ou não do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações. </span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">RECONHECIMENTO DOS FILHO: pode ser feito a qualquer tempo, quer sejam havidos dentro ou fora do casamento, independente do estado civil de quem os reconhece. </span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> o Reconhecimento dar-se-á através de: </span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">a) registro de nascimento, </span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">b) escritura pública, </span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">c) escrito particular, </span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">d) testamento, </span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">e) verbalmente perante o juiz - não podendo ser feito em ato de casamento. </span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> O reconhecimento do filho maior depende do seu consentimento.</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">A ação de investigação de paternidade deve ser ajuizada no foro de domicílio do réu, consoante regra geral do art.94 do CPC:</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Art. 94 - A ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real sobre bens móveis serão propostas, em regra, no foro do domicílio do réu.</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Todo o filho tem direito de ter sua paternidade reconhecida, seja ela por meios voluntários ou por sentença, A Lei n.º 8.560 de 29/12/1992 regulamentou a investigação de paternidade dos filhos havidos fora do casamento e deu outras providências;</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">A Lei ora em comento tem como fim resguardar principalmente a proteção ao direito do menor a uma paternidade reconhecida e declarada, uma vez que o direito é do registrando (o de ter sua paternidade reconhecida) e não da mãe, pouco importando a índole do suposto pai, pois a criança tem o direito inarredável de ter em seu registro o nome de seu pai, implicando inclusive no direito sucessório.</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">E visando proteger ainda mais o direito do registrado veio a lume a recentíssima Lei n.º 12.004 de 29/07/2009 que acresceu o art. 2º - A à Lei 8.560/92 em que se presume a paternidade, a ser apreciada em conjunto com o contexto probatório, em caso de negativa do suposto pai a proceder ao exame de código genético, ou seja, o DNA.</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Sobre o exame de DNA, a doutrina discorre que:</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">"O DNA funciona como uma marca registrada da herança genética das pessoas e sua tecnologia é considerada o maior avanço na área judicial desde o advento das impressões digitais, presentes em todos os indivíduos. Cada ser vivo tem uma aparência física que corresponde a uma única composição genética, [...], de modo que a possibilidade de encontrar duas pessoas geneticamente iguais é de um para seis bilhões, correspondente à atual população do planeta. Todo ser humano possui duas formas de cada gene, uma que recebe por ocasião da sua fecundação, 50% de sua informação genética da sua mãe e 50% de origem paterna, sendo que o compartilhamento destes genes ou alelos entre a criança e o investigado permite estabelecer o vínculo de filiação, ou se os alelos não forem compartilhados entre a criança e o investigado, permite excluir com certeza incontroversa a filiação biológica. A perícia em DNA permite atingir a probabilidade de paternidade ou de maternidade em até 99,99%" (Rolf Madaleno, Curso de direito de família. Rio de Janeiro: 2008, p. 452).</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">E como preceitua o art.1, inc.III, da Constituição Federal, como objetivo do Estado Democrático de Direito preservar a dignidade da pessoa humana, veja-se a doutrina de CAHALI:</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">“Sendo o direito à vida uma emanação do direito da personalidade, que interessa precipuamente ao indivíduo, não se descarta a necessidade de uma estrutura jurídica inspirada no interesse social com vistas à preservação da vida humana e ao seu regular desenvolvimento; daí a identificação também do interesse do Estado, na disciplina da sua regulamentação. (CAHALI, Yussef Said. Dos alimentos. 4 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002. p. 34.)</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Do mesmo modo leciona ARNALDO RIZZARDO:</span></h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span> </h4>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">[...]. Daí se reconhecer ao juiz de família um arbítrio de poder maior que em outros setores do direito, justamente para que faça prevalecer a ordem pública, e tenham as partes a garantia da proteção do Estado. (RIZZARDO, Arnaldo. Direito de família. Vol. 2. Rio de Janeiro: Aide, 1994. p. 671).</span></h4>
<br />Stephany Santoshttp://www.blogger.com/profile/10619726707179380851noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946586476114514795.post-63582354683804801002012-05-08T10:47:00.005-07:002012-05-08T10:47:55.743-07:00MODELO RELAXAMENTO DA PRISÃO POR APRESENTAÇÃO ESPONTÂNEA<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<strong>PROCURADORIA MUNICIPAL DO </strong></div>
<div style="text-align: center;">
<strong><br /></strong></div>
<div style="text-align: center;">
<strong>Excelentíssimo Sr(a). Doutor(a) Juiz(a) de Direito da Comarca do Bonito/PE</strong></div>
<br />
Referência ao processo nº <br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
João Paulo Barbosa de Oliveira, já devidamente qualificado nos autos em epígrafe vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, sob o patrocínio do seu Advogado, que esta subscreve (mandado incluso), requerer o RELAXAMENTO DA PRISÃO POR APRESENTAÇÃO ESPONTÂNEA com supedâneo no art. 5º, inc. LVII da Constituição da República e o art.648, II, do Código de Processo Penal, pelos motivos de fato e de direito abaixo explanados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>DOS FATOS</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O denunciado foi preso em flagrante, pois teria transgredido o art.121 caput c/c 14 §2 do Código Penal, configurando tentativa de homicídio.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Encontra-se detido na Penitenciaria Juiz Plácido de Souza na Comarca de Caruaru/PE.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>DO DIREITO</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É de se ressaltar que o acusado responde preso por apenas este crime, não havendo mais motivos para ser mantido ilegalmente na prisão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O doutrinador Marcelo Luiz Leano esclarece sobre a prisão em flagrante no caso de apresentação espontânea:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“...a autoridade policial deve empreender a uma análise acerca da espontaneidade da apresentação do acusado. Assim, a espontaneidade estará caracterizada, em linhas gerais, quando o acusado houver tido a possibilidade de fugir, porém não o fez. Por razões de política criminal, não ocorre nesta hipótese a prisão em flagrante, pois o acusado demonstrou a sua vontade de colaborar com a aplicação da Justiça, não furtando-se à persecução penal. Será, ainda mais uma vez, o bom senso da autoridade policial que determinará as medidas a serem tomadas em face do caso concreto...” </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Corroborando com essa idéia o egrégio Tribunal de Justiça de Minas Gerais</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"HABEAS CORPUS"" - ARTIGO 121, ""CAPUT"", C/C ARTIGO 14, II, AMBOS DO CPB - PEDIDO DE LIBERDADE PROVISÓRIA - INDEFERIMENTO - PRELIMINAR - APRESENTAÇÃO ESPONTÂNEA - PRISÃO EM FLAGRANTE - NULIDADE - RELAXAMENTO DA PRISÃO - EXPEDIÇÃO IMEDIATA DE ALVARÁ DE SOLTURA. Constatada a apresentação espontânea do agente a autoridade policial, momentos após a prática de tentativa de homicídio (artigo 121, ""caput"", c/c artigo 14, II, ambos do CPB), sem que o mesmo fosse perseguido, não há se falar em prisão em flagrante, posto que tal conduta não se amolda a qualquer das hipóteses previstas no artigo 302 do CPP. A impossibilidade de se lavrar o auto de prisão em flagrante não impede posterior decreto de prisão preventiva, devidamente fundamentado sob a ótica concreta do princípio da individualização da pena, desde que presentes os requisitos para tanto (artigo 312 do CPP). A nulidade da prisão em flagrante equivocadamente lavrada é suficiente para o relaxamento da prisão, prejudicando qualquer discussão relativa à liberdade provisória. Presente o constrangimento ilegal apontado, determina-se, de ofício, o relaxamento da prisão e conseqüente expedição de alvará de soltura.(TJMG, Relator: Des.(a) ARMANDO FREIRE , Número do processo: 1.0000.05.421148-7/000(1) )</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nesse sentido, sem mais delongas, já decidiu o Superior Tribunal de Justiça, verbis:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“CRIMINAL. RESP. PRISÃO EM FLAGRANTE. APRESENTAÇÃO ESPONTÂNEA DO RÉU. RELAXAMENTO (...) Com a apresentação espontânea do réu à polícia, descaracteriza-se o flagrante, sendo correto o seu relaxamento...” (5ª T., RESP 210619/GO, Rel. Min. Gilson Dipp, DJU de 6.11.2000, p. 216).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É de conhecimento notório que as prisões cautelares são exceções às regras constitucionais e, desta forma, sua incidência em cada caso concreto deve vir baseada em elementos que demonstrem a efetiva necessidade no contexto fático-probatório apreciado, sendo vedada, por exemplo, mediante simples indício da gravidade dos ilícitos de repercussão social e na possível intimidação à vítima e às testemunhas, sob pena de se conceder ao Magistrado a idéia de uma altivez de periculosidade calcada em conjunturas abstratas, conflitante com o Estado Democrático de Direito.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Outrora, sem ansiar ingressar no mérito da causa, pois a ocasião é inadequada, vislumbra-se, ainda, que a suposta conduta típica não causou qualquer lesão corporal ou graves consequências à pessoa, não havendo, outrossim, evidência alguma de que o denunciado pretenda fugir à aplicação da lei penal, ou venha oferecer risco para a ordem pública (periculosidade).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Imprescindível é perfilhar, assim, que, em liberdade, o denunciado não oferecerá qualquer risco à ordem pública, nem tampouco à instrução criminal e à aplicação da lei penal, ou seja, não há falar aqui, na presença de qualquer das condições autorizadoras da prisão preventiva.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>DO PEDIDO</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
À vista de todo o exposto, requer a V. Exa, com fulcro no art. no art. 5º, inc. LVII da Constituição da República, que seja RELAXADA A PRISÃO do denunciado João Paulo Barbosa de Oliveira, devendo ser expedido o competente ALVARÁ DE SOLTURA, por ser medida da mais lídima justiça.</div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
Termos em que</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Pedem deferimento.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Bonito, 04 de Maio de 2012.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
ADVOGADO</div>
<div style="text-align: center;">
OAB/PE nº</div>
<div align="center">
</div>Stephany Santoshttp://www.blogger.com/profile/10619726707179380851noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946586476114514795.post-32817065471483818692012-05-08T10:45:00.000-07:002012-05-08T10:45:44.437-07:00Modelo de Relaxamento da Prisão por excesso de prazo.<br />
<div style="text-align: center;">
PROCURADORIA MUNICIPAL DO </div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Excelentíssimo Sr(a). Doutor(a) Juiz(a) de Direito da Comarca de Caruaru/PE</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
Referência ao Processo nº.0000000000<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br /><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eduardo José Domingos, já devidamente qualificados nos autos em epígrafe vem, na presença de Vossa Excelência, sob o patrocínio de seu advogado, que esta subscreve (mandato incluso), requerer o RELAXAMENTO DA PRISÃO POR EXCESSO DE PRAZO, com supedâneo no art. 5, LXV, da Constituição Federal e o art. 648 do Código de Processo Penal, pelos fatos e direito abaixo explanados:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>DO FATO</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O denunciado foi preso por transgredir os art. 129, caput, e 147 ambos do Código Penal c/c com a Lei nº 11.340/2006.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Encontra-se detido na Penitenciaria Juiz Plácido de Souza, na Comarca de Caruaru/PE.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>DO DIREITO</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Que a prisão se configura em um constrangimento ilegal quando, o magistrado em um momento oportuno não converta a prisão em preventiva, ou conceda a liberdade provisória do réu, conforme descreve o art.306 § 1: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Neste diapasão, o art. 310. “Ao receber o auto de prisão em flagrante, o juiz deverá fundamentadamente: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
I - relaxar a prisão ilegal; ou (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
II - converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos constantes do art. 312 deste Código, e se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão; ou (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
III - conceder liberdade provisória, com ou sem fiança. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011)”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O magistrado tem 48 horas pra adotar uma das providências do art. 310, ao receber o auto de prisão em flagrante.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Reza a CONVENÇÃO AMERICANA SOBRE DIREITO HUMANOS, promulgada pelo Decreto nº 678, de 06 de novembro de 1992, em seu art. 7º, verbis:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
“Toda pessoa detida ou retida deve ser conduzida, sem demora à presença de um juiz ou outra autoridade autorizada pela lei a exercer funções judiciais e tem direito a ser julgada dentro de um prazo razoável ou a ser posta em liberdade, sem prejuízo de que prossiga o processo”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Neste passo, é importante trazer o entendimento do doutrinador Eugênio Pacelli de Oliveira: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como se trata de controle judicial da ilegalidade na imposição de restrição da liberdade individual, o relaxamento será cabível, como é óbvio, em qualquer procedimento e para quaisquer crimes, quando houver excesso de prazo ou outra irregularidade na constrição da liberdade (ver Súmula nº 697, STF). Uma vez relaxada a prisão, a consequência imediata será a soltura do preso, sem a imposição a ele de quaisquer restrições de direitos, uma vez que não se cuida de concessão de liberdade provisória, mas de anulação de ato praticado com violação à lei. A liberdade deverá ser plenamente restituída, tal como ocorre na revogação da preventiva, por ausência dos motivos que justificaram a sua decretação.( Eugênio Pacelli de Oliveira. ATUALIZAÇÃO DO PROCESSO PENAL Lei nº 12.403, de 05 de maio de 2011, p.58).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ora, entendimento do TRF </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
HABEAS CORPUS – INSTRUÇÃO – EXCESSO DE PRAZO –JUSTIFICATIVAS INACEITÁVEIS – CRIME DE ROUBO COM VIOLÊNCIA (CP ART. 157, § 2º, I E II) – 1. São inaceitáveis, constituindo mesmo um despautério, as alegações do juiz a quo de que o atraso da instrução se deve por motivos de achar-se respondendo pela direção do foro, por uma outra vara, e de estar compondo o TRE. 2. Complexidade de instrução inexistente. Ocorrência, sim, de falta de saber dirigir o processo. 3. BECCARIA, em 1768, clamou: "O processo mesmo deve ser conduzido sem protelações. Que contraste hediondo entre a indolência de um juiz e a angústia de um acusado! De um lado, um magistrado insensível, que passa os dias no bem estar e nos prazeres e de outro um infeliz que definha, a chorar no fundo de uma masmorra abominável'' (Dos delitos e das penas, 4ª ed., SP, Atena Editora, p. 108). 4. A prisão provisória não é pena, não é castigo, é, tão somente, uma medida cauteladora. 5. Ordem concedida. (TRF 1ª R. – HC 94.01.18202-7/PA – 3ª T. – Rel. Juiz Tourinho Neto – DJU 18.08.1994)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>DO PEDIDO</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
À vista de todo o exposto, requer a V. Exa, com fulcro no art. no art. 5º, inc. LVII da Constituição da República e o art. 648, II, do Código de Processo Penal, que seja RELAXADA A PRISÃO do denunciado Eduardo José Domingos, devendo ser expedido o competente ALVARÁ DE SOLTURA, por ser medida da mais lídima justiça.</div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
Termos em que</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Pedem deferimento.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Bonito, 04 de Maio de 2012.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
advogado</div>
<div style="text-align: center;">
oab nº</div>
<br />
<br />Stephany Santoshttp://www.blogger.com/profile/10619726707179380851noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946586476114514795.post-35461706789834632642012-05-08T10:36:00.000-07:002012-05-08T10:36:39.202-07:00História do Direito Processual Civil no Brasil<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: right; text-indent: 35.4pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; line-height: 150%;"><span style="font-size: large;">História do Direito Processual Civil no Brasil</span></span></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: right; text-indent: 35.4pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 9pt; line-height: 150%;">MARIA STEPHANY DOS SANTOS, 7º PERÍODO, NOTURNO III.</span></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: right; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Uma gama de doutrinadores<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7946586476114514795#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span></span></span></a> acredita que antes da criação do estado existiu o direito natural, denominado na doutrina de jusnaturalismo<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7946586476114514795#_ftn2" name="_ftnref2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span></span></span></a>·. O filósofo inglês Thomas Hobbes descreve na sua obra intitulada de Leviathan, em 1651, que antes da criação do estado as pessoas estavam livres, para exercer livremente suas vontades, desejos. Isso, conforme ele descreve geraria conflitos, guerra, miséria e destruição mútua e, nesse estado de natureza, os indivíduos viviam em uma situação de anarquia<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7946586476114514795#_ftn3" name="_ftnref3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span></span></span></a>. Logo, este modelo não vigorou fazendo surgir assim leis que regulassem a vida em conjunto para a concretude da harmonia social. “Por este motivo, os homens reúnem-se criando sociedades organizadas. Abdicam de seus direitos naturais, entregando todo o poder a uma autoridade central, ao Estado.” <a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7946586476114514795#_ftn4" name="_ftnref4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[4]</span></span></span></span></a>. Corroborando com essa ideia de Estado descreve Kelsen. “Ora, o Estado, neste sentido, nada mais é que o conjunto das normas que prescrevem sanções de uma forma organizada”. <a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7946586476114514795#_ftn5" name="_ftnref5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[5]</span></span></span></span></a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A necessidade de controle na vida social foi decorrente dos fatos sociais<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7946586476114514795#_ftn6" name="_ftnref6" style="mso-footnote-id: ftn6;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[6]</span></span></span></span></a>, e para os filósofos a criação do estado surge como poder separado da sociedade encarregado de dirigi-lo. Para explicar melhor nosso ponto de vista, aproveitamos o conceito usado pela filosofa Marilena Chaui </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 4cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 150%;">“Em outras palavras, retiraram dos indivíduos privados o direito de fazer justiça com as próprias mãos e de vingar por si mesmos uma ofensa ou um crime. O monopólio da força, da vingança e da violência passou para o Estado, sob a lei e o direito”. (Marilena Chaui, Convite à Filosofia, p.352). </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 6pt 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">As leis foram impostas por um ente denominado assim de Estado, trazendo para si a responsabilidade de resoluções de possíveis conflitos. Deste modo, se observou as diversas modalidades e aplicabilidades do direito (autotutela; autonomia; heteronomia). E para que não houvesse mais injustiças se fez necessário à criação de normas que regulamentasse os conflitos de interesses estabelecidos pelas partes Assim, o estado utiliza o direito processual para resolver as lides<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7946586476114514795#_ftn7" name="_ftnref7" style="mso-footnote-id: ftn7;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[7]</span></span></span></span></a> instauradas na sociedade. Assim, como define com maestria o doutrinador Humberto Theodoro Junior.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt 4cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 150%;">“... deviam os particulares fazer justiça pelas próprias mãos e que os seus conflitos deveriam ser submetidos a julgamento de autoridade publica, fez-se presente a necessidade de regulamentar a atividade da administração da Justiça. E, desde então, surgiram às normas jurídicas processuais” (Humberto Theodoro Júnior. Curso de direito Processual Civil – Teoria Geral do Direito Processual Civil e Processo de Conhecimento, Vol. I, p. 12).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 18pt 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Sobre a origem do processo civil vislumbramos respaldo seu no período do mundo clássico greco-romano. Pois, foi a partir deste período que o processo começou a se desvincular de superstições e preconceitos religiosos ganhando características particulares. Diante dessa perspectiva o processo grego não deixou muitas evidências. O que se sabe é que naquela época, como se verificou na Retórica de Aristóteles, em matéria de prova (documental; testemunhal) eram muito avançados; exerciam o principio da oralidade; o principio do contraditório; e a audiência bilateral. O mais importante era a livre apreciação da prova pelo julgador como preleciona o doutrinador Humberto Theodoro Junior “... que exercia uma critica lógica e racional, sem se ater a valorações legais prévias em torno de determinadas espécies de prova.”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 18pt 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Neste contexto passamos a analisar também a presença do direito processual no direito romano. Este foi muito influenciado pelo direito Greco; passando a utilizar a prática da livre apreciação das provas; no estopim deste o juiz era tratado como árbitro, que utilizava do seu critério pessoal (valoração) para resolução de litígios, onde a lei não prévia soluções específicas. Depois desse período passou-se a analisar o juiz como “um instrumento de certeza e de paz”, onde este passava apenas a usar as provas trazidas ao processo, e a sentença valor único para as partes, ou seja, não teria dois valores, duas decisões em um único caso. Sergio Bermudes define três períodos deste direito com muita maestria e assim destacado pelo doutrinador Humberto Theodoro Junior<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7946586476114514795#_ftn8" name="_ftnref8" style="mso-footnote-id: ftn8;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[8]</span></span></span></span></a></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="line-height: 150%; margin: 18pt 0cm 10pt 71.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;">a)<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Período primitivo do Processo Civil</span><span style="font-family: Wingdings; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-font-family: Arial; mso-bidi-font-family: Arial; mso-char-type: symbol; mso-hansi-font-family: Arial; mso-symbol-font-family: Wingdings;"><span style="mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Wingdings;">à</span></span><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> Denominado de Legis Actiones, neste momento apenas as partes podiam movimentar o processo (impulso das partes), não havia advogados. Havia cinco tipos de ações o processo era solene e eram observados alguns gestos e palavras que eram obrigatórias, que acaso não fossem realizadas a parte que deixou de fazer perdia a demanda. O processo era oral, uma parte perante o juiz e a outra parte perante os árbitros (que neste momento eram cidadãos), estes últimos e que coletavam e sentenciavam;</span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 150%; margin: 18pt 0cm 10pt 71.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;">b)<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Período Formulário do Processo Civil</span><span style="font-family: Wingdings; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-font-family: Arial; mso-bidi-font-family: Arial; mso-char-type: symbol; mso-hansi-font-family: Arial; mso-symbol-font-family: Wingdings;"><span style="mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Wingdings;">à</span></span><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> Foi abolido as práticas do Legis Actiones e, o juiz ficava incumbido de analisar o caso concreto e ver a fórmula de ações. O processo abarcou as mesmas características do período anterior. O que diferencia do período anterior foi a forte atuação do juiz. Já havia a atuação de advogados, e os princípios do livre convencimento do juiz e do contraditório das partes. E a sentença embora proferida pelos árbitros ainda, o Estado neste momento passou a ter interesse de observar esta produção;</span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="line-height: 150%; margin: 18pt 0cm 10pt 71.4pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Arial;"><span style="mso-list: Ignore;">c)<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Período da Cognitio Extraordinária do Processo Civil</span><span style="font-family: Wingdings; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ascii-font-family: Arial; mso-bidi-font-family: Arial; mso-char-type: symbol; mso-hansi-font-family: Arial; mso-symbol-font-family: Wingdings;"><span style="mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Wingdings;">à</span></span><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> Ganhou características um pouco semelhante com o nosso atual código de processo civil, o processo passou a ser apreciado pelo estado, desaparecendo a figura dos árbitros privados. Passou a ter forma escrita; pedido do autor; defesa do réu; instrução; sentença e execução. Existia a citação por funcionários públicos e recursos, que usavam da força para executar as sentenças. Fase denominada pelo doutrinador Humberto Theodoro Junior de surgimento dos germes do processo civil.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 18pt 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Depois, destas melhorias e avanços no processo veio à queda brusca pelo retrocesso abarcado pelo povo germânico (também conhecidos como bárbaros), efetuavam o processo através de um modelo conhecido como ordálico, ou seja, a presença de um deus para a resolução dos litígios; logo, as provas eram restritas, não tinha a liberdade do juiz, este apenas verificava a existência dessas provas no processo. Assim, este processo era totalmente acusatório (baseado em crenças; divindades). Este procedimento, na ilação de Jeremias Bentham, citado por Humberto, “autênticos jogos de azar ou cenas de bruxaria, e, em de julgamentos lógicos, eram confiados a exorcistas e verdugos.” <a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7946586476114514795#_ftn9" name="_ftnref9" style="mso-footnote-id: ftn9;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[9]</span></span></span></span></a>. A coisa só veio melhorar com o surgimento das universidades que trouxeram à tona o conceito real do processo civil abarcado pelo povo romano. Com isso, houve a união das peculiaridades do povo romano, germânico e canônico, surgindo o processo comum (era escrito; lento e muito complicado), ainda encontramos este modelo vigente nas legislações ocidentais. Expandiu-se pela Europa dando azo ao processo moderno. <a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7946586476114514795#_ftn10" name="_ftnref10" style="mso-footnote-id: ftn10;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[10]</span></span></span></span></a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 18pt 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Começou o processo moderno cientifico do processo civil quando se deu poderes ao juiz, produzir e apreciar de ofício provas para o alcance da justiça, reconhecendo princípios importantes. Deixando assim o magistrado de ser um mero expectador a controlador. Assim, a aproximação do CPP e CPC. Tais prerrogativas atualmente vigoram na América Latina e em quase todos os códigos europeus. Confirmando essa ideia descreve Humberto que, “O processo civil passou, então, a ser visto como instrumento de pacificação social e de realização da vontade da lei e apenas secundariamente como remédio de interesses particulares.”. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 18pt 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Neste diapasão, passamos a analisar neste momento a evolução do processo civil no Brasil. A evolução histórica do direito processual no Brasil, se deu por herança de Portugal contida nas ordenações Filipinas; Manuelinas e Afonsinas de onde decorrem do direito romano e canônico. No livro III das ordenações Filipinas, estavam consagradas o direito processual civil, que era contido pelo principio dispositivo e o seu procedimento pelo impulso das partes, de forma escrita se desenrolando através de fases rigidamente distintas. Neste período também foi criado o CPP, que não merece maiores ilações neste trabalho. Mas, vale aqui mencionar a importância para o processo civil.<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7946586476114514795#_ftn11" name="_ftnref11" style="mso-footnote-id: ftn11;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[11]</span></span></span></span></a>.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 18pt 0cm 10pt 42.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 150%;">“Se o próprio Código foi obra de inegáveis méritos, melhor ainda foi à sintética e exemplar “disposição provisória acerca da administração da justiça civil” que a ele se anexou como título único. Com apenas vinte-e-sete artigos, a disposição provisória simplificou o processo, suprimiu formalidades excessivas e inúteis, exclui recursos desnecessários- enfim criou condições excelentes para a consecução das finalidades do processo civil, estabelecendo a base para um futuro processo civil, que, infelizmente, não veio a ser elaborado”. (Ada Pellegrini Grinover et al, Teoria Geral do Processo, 19º.ed, p.111). </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 18pt 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Com isto veio à promulgação do Código Comercial de 1850, onde se fez necessário à criação de uma legislação que o completasse. Daí, o surgimento do regulamento 737. Este, recebendo elogios e críticas, dividindo opiniões. O que ocorreu, em virtude de prolongada campana, através da Lei nº 2.033, de 20.09.1871(reg. Pelo dec.nº 4.824, de 22.11.71); voltou a se utilizar a disposição provisória do antigo CPP do império aqui já mencionada. Mas, o reg.737 foi o marco da celeridade; economia e simplicidade processual.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 18pt 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Com o advento da Constituição de 1891 no período republicano criaram-se códigos estaduais onde se estabeleceu a divisão das justiças em federal e estadual, criando um código processual da União (preparada por Higino Duarte Pereira, aprovada pelo Dec.nº3. 084, de 1898), este ficou claro que não abarcou nenhuma nova ideia, atualização, por falta de preparo dos legisladores. Apenas, no estado da Bahia e de São Paulo e que vislumbramos inovações no direito processual civil.<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7946586476114514795#_ftn12" name="_ftnref12" style="mso-footnote-id: ftn12;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[12]</span></span></span></span></a>.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 18pt 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Mas, estes modelos estaduais na prática não obtiveram muito êxito. Logo, a constituição de 1934 em seu artigo 5º, XIX,a, descreveu quem teria competência para legislar sobre o processo (a UNIÃO). Conforme, descreve o doutrinador Humberto, Pedro Batista Martins, um dos membros da comissão criadora do processo, elaborou o processo. Que, foi aprovado pelo Ministro Francisco Campos, e transformado em lei pelo Dec. Nº 1.608, de 1939, passado pelo período de vacância, entrou em vigor no dia 01.03.1940. Os processualistas críticos aduziam que este código na parte geral era cheio de inovações, porém na parte de recursos e execução, ainda abrangia modelos arcaicos da época medieval. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 18pt 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Após, dez anos de muita discussão no ano de 1973 ocorreu à reforma do código de 1939, baseada no projeto redigido pelo Ministro Alfredo Buzaid e revisto pela comissão formada pelos juristas, José Frederico Marques, Luiz Machado Guimarães e Luís Antônio de Andrade. Surgindo assim o novo (assim nascendo entre nós uma nova etapa do processo civil no Brasil) Código de Processo Civil atualmente em vigor. Possuindo 1.220 artigos divididos em cinco livros. I- Do processo de conhecimento; II- Do processo de execução; III- Do processo cautelar; IV- Dos procedimentos especiais; V- Das disposições gerais e transitórias.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 18pt 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A grande mudança do direito processual no tempo, desde a época onde havia a individualidade sem muito apoio do estado e atualmente a forte importância do estado (relação angular) <a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7946586476114514795#_ftn13" name="_ftnref13" style="mso-footnote-id: ftn13;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">[13]</span></span></span></span></a>. Com isso, percebemos que estas mudanças são decorrentes da necessidade da sociedade e principalmente no conceito de abandonar formas e gestos; para sim alcançar o fim colimado pelo direito que é a justiça.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 18pt 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Com isso, chegamos ao século XXI e logo percebermos a defasagem do direito processual civil vigente. Apesar da recente mudança pela Lei nº 11.282/2006, com a introdução da emenda nº45/2004, não foi alcançado à celeridade que os processualistas tanto reclamam na história desde o período Justiniano (sec.VI). Desde o ano de 2009 há uma comissão de grandes processualistas brasileiros, reunidos para a feitura de um NCPC com o intuito de trazer a sociedade o principio da celeridade. Ora, sem prejudicar os demais direitos. Podemos analisar essa questão bem com o NEOPROCESSUALISMO que tem como prisma trazer os princípios constitucionais para o processo civil. Não querendo aqui dizer que, estes princípios não estão vigentes, mais dizer que se busca atualmente uma efetivação maior no que tange ao tempo que se leva a prestação jurisdicional.</span><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"></span></div>
<div style="mso-element: footnote-list;">
<br clear="all" /><hr align="left" size="1" width="33%" />
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7946586476114514795#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span></span></span></a><span style="font-family: Calibri; font-size: x-small;"> Celso e Ulpiano; Tomás de Aquino; Thomas Hobbes; Jean Jacques Rosseau; Samuel Pufendorf; asseveravam que antes da criação do estado, existia o direito natural.</span></div>
</div>
<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7946586476114514795#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span></span></span></a><span style="font-family: Calibri; font-size: x-small;"> “...Entende-se por jusnaturalismo toda postura que afirme a existência, para além e acima do direito positivo, de uma ordem preceptiva de caráter objetivo, imutável e derivada da natureza, a qual não podem contrariar os mandamentos dos homens e na qual encontra esse direito humano na sua fonte e fundamento” Fernández Galiano, Antonio. El iusnaturalismo. In:___________: Castro CID, Benito de. Lecciones de teoria del derecho y derecho natural.p.419-420(tradução livre). Apud. Jusnaturalismo Clássico e Jusnaturalismo Racionalista: Aspectos destacados para Acadêmicos Do Curso de Direito. Disponível em: </span><a href="http://www.uepg.br/propesp/publicatio/hum/2007_1/asalangela.pdf"><span style="font-family: Calibri; font-size: x-small;">http://www.uepg.br/propesp/publicatio/hum/2007_1/asalangela.pdf</span></a><span style="font-family: Calibri; font-size: x-small;">. Acessado em 17/03/2012.</span></div>
</div>
<div id="ftn3" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7946586476114514795#_ftnref3" name="_ftn3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span></span></span></a><span style="font-family: Calibri; font-size: x-small;"> Modelo onde o mais forte mandava no mais fraco, prevalecendo o desrespeito e a luta pela satisfação dos interesses egoístas.</span></div>
</div>
<div id="ftn4" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7946586476114514795#_ftnref4" name="_ftn4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[4]</span></span></span></span></a><span style="font-family: Calibri; font-size: x-small;"> DIMOULIS. Dimitri. Manual de Introdução ao Estudo do Direito. 2ºed.—Ed. Revista dos Tribunais, 2008, p.24.</span></div>
</div>
<div id="ftn5" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7946586476114514795#_ftnref5" name="_ftn5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[5]</span></span></span></span></a><span style="font-family: Calibri; font-size: x-small;"> COELHO. Fábio Ulhoa. Para Entender Kelsen. 4º ed.—Ed.Saraiva, 2001, p. XX.</span></div>
</div>
<div id="ftn6" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7946586476114514795#_ftnref6" name="_ftn6" style="mso-footnote-id: ftn6;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[6]</span></span></span></span></a><span style="font-family: Calibri; font-size: x-small;"> A forma da propriedade da terra; urbanização; divisão territorial.</span></div>
</div>
<div id="ftn7" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7946586476114514795#_ftnref7" name="_ftn7" style="mso-footnote-id: ftn7;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[7]</span></span></span></span></a><span style="font-family: Calibri; font-size: x-small;"> No conceito clássico de Francesco Carnelutti corresponde a um conflito de interesses.</span></div>
</div>
<div id="ftn8" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7946586476114514795#_ftnref8" name="_ftn8" style="mso-footnote-id: ftn8;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[8]</span></span></span></span></a><span style="font-family: Calibri; font-size: x-small;"> JÚNIOR. Humberto Theodoro. Curso de Direito Processual Civil- Teoria Geral do Direito Processual Civil e Processo de Conhecimento. 47º. Vol I – Editora Gen, 2009, p.22.</span></div>
</div>
<div id="ftn9" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7946586476114514795#_ftnref9" name="_ftn9" style="mso-footnote-id: ftn9;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[9]</span></span></span></span></a><span style="font-family: Calibri; font-size: x-small;"> Ob.cit.p.14.</span></div>
</div>
<div id="ftn10" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7946586476114514795#_ftnref10" name="_ftn10" style="mso-footnote-id: ftn10;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[10]</span></span></span></span></a><span style="font-family: Calibri; font-size: x-small;"> FRANCO. Loren Dutra. Processo Civil—Origem e Evolução Histórica. P.5</span></div>
</div>
<div id="ftn11" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7946586476114514795#_ftnref11" name="_ftn11" style="mso-footnote-id: ftn11;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[11]</span></span></span></span></a><span style="font-family: Calibri; font-size: x-small;"> JÚNIOR. Humberto Theodoro. Curso de Direito Processual Civil- Teoria Geral do Direito Processual Civil e Processo de Conhecimento. 47º. Vol I – Editora Gen, 2009, p.15.</span></div>
</div>
<div id="ftn12" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7946586476114514795#_ftnref12" name="_ftn12" style="mso-footnote-id: ftn12;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[12]</span></span></span></span></a><span style="font-family: Calibri; font-size: x-small;"> Ob.Cit. p. 17.</span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
</div>
<div id="ftn13" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7946586476114514795#_ftnref13" name="_ftn13" style="mso-footnote-id: ftn13;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[13]</span></span></span></span></a><span style="font-family: Calibri; font-size: x-small;"> Este conceito depreende-se da relação jurídica processual (juiz, e as partes). Formando a relação angular.</span></div>
</div>
</div>Stephany Santoshttp://www.blogger.com/profile/10619726707179380851noreply@blogger.com1Av. Wilson Rosado - Belo Horizonte, Mossoró - RN, Brasil-5.2113056924803409 -37.37548828125-5.4643141924803409 -37.69134528125 -4.958297192480341 -37.05963128125tag:blogger.com,1999:blog-7946586476114514795.post-74445600502377709842012-03-16T06:10:00.001-07:002012-03-16T06:10:56.378-07:00Tributação ambiental pode estimular degradação - 14/03/2012<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;line-height:150%"><span class="apple-style-span"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; font-family: Arial, sans-serif; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; ">É ilegítima a aplicação de tributo a poluidores com intuito de apená-los. A poluição, se considerada crime ou infração administrativa, deve ser combatida com penas e não com tributação. Esta é a conclusão a que palestrantes do Seminário Tributação Ambiental: seu papel para o desenvolvimento econômico sustentável chegaram ao debater, nessa segunda-feira (12/3), em São Paulo, a oportunidade e a legitimidade da tributação ambiental.</span></span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; font-family: Arial, sans-serif; "><br /><br /><span class="apple-style-span"><span style="background:white"><span style="float: none; ">Todos os palestrantes concordaram com a desembargadora do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, Consuelo Yoshida. Ela afirmou que a figura do “poluidor pagador” — em que determinada pessoa é obrigada a pagar um tributo porque causou dano ao meio ambiente—, não deve ser tratada em esfera tributária. Além disso, pode gerar distorções de ordem social. Isso porque cria a ideia do “pago para poluir” ou “pago, logo posso poluir”.</span></span></span><br /><br /><span class="apple-style-span"><span style="background:white"><span style="float: none; ">Luis Eduardo Schoueri, advogado e livre-docente em Direito Tributário pela USP, ressaltou que a tributação ambiental não deve contrariar o princípio da capacidade contributiva. “Um carro de luxo revela que um cidadão tem uma capacidade contributiva maior que aquele que tem um carro nacional e fora de linha. No entanto, o tributo ecológico tende a ser maior sobre aquele que tem um carro velho do que o que tem um de última geração, com todos os recursos tecnológicos de proteção ao meio ambiente, sendo que a capacidade deste último é muito maior que a do outro. Isso ofende ou não o princípio da capacidade contributiva?” questionou.</span></span></span><br /><br /><span class="apple-style-span"><span style="background:white"><span style="float: none; ">Para o advogado, uma das alternativas seria trocar a tributação pelo incentivo. Ele diz que, provavelmente, haveria questionamentos sobre a constitucionalidade de uma tributação diferente para veículos flex (gasolina/álcool) e carros movidos só a gasolina. No entanto, se fosse criado um mecanismo de incentivo, ao invés da tributação, as lacunas para questionamentos seriam menores. “Se o Estado oferecesse incentivo para compra de carro flex, acredito que haveria pouco espaço para discussão. Por isso, penso que seria viável discutirmos o incentivo antes da tributação”, afirmou.</span></span></span><br /><br /><span class="apple-style-span"><span style="background:white"><span style="float: none; ">O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, não sabe se é possível afirmar que o Brasil possui um tributo ambiental. “Já temos práticas ligadas à proteção do meio ambiente que até podem ser entendidas como ‘de caráter ambiental’. Mas pensar em um tributo específico para esta questão é complicado”.</span></span></span><br /><br /><span class="apple-style-span"><span style="background:white"><span style="float: none; ">Para o ministro, o país está no inicio de um processo, e é preciso fazer experimentos. “Os incentivos fiscais, de forma geral, são problemáticos. Embora a doutrina esteja dividida com relação ao chamado ‘poluidor pagador’, o STF já o considerou constitucional. O importante é que o Brasil tenha iniciado a discussão sobre como usar o tributo para coibir condutas que degradam o meio ambiente, ou incentivar práticas de caráter positivo”, afirmou o ministro.</span></span></span><br /><br /><span class="apple-style-span"><span style="background:white"><span style="float: none; ">Para Humberto Ávila, doutor em Direito Tributário pela Universidade de Munique, (Alemanha) e professor da USP, há a necessidade de proteger o meio ambiente, mas isso não significa que a proteção deva ser feita através do Direito Tributário. E, caso o seja, é preciso ainda analisar se pode ser feito e se é bom.</span></span></span><br /><br /><span class="apple-style-span"><span style="background:white"><span style="float: none; ">Ele explica que o tributo altera o comportamento do contribuinte. “Caso esta seja a via eleita para combater a degradação ambiental, não se deve estipular um tributo muito baixo, sob o risco de as pessoas entenderem que podem pagar pelo direito de poluir. Por outro lado, não pode ser muito alto a ponto de restringir a liberdade das pessoas.”</span></span></span><br /><br /><span class="apple-style-span"><span style="background:white"><span style="float: none; ">Humberto Ávila cita o exemplo de uma experiência norte-americana, em que uma escola, para impedir que pais se atrasassem ao buscar os filhos, instituiu uma taxa de US$ 3 para os atrasos superiores a 10 minutos. Como resultado, houve o aumento do número de pais que se atrasavam. “Além daqueles que já estavam habituados a se atrasar, pais pontuais entenderam que tinham o direito de se atrasar mediante o pagamento de uma taxa. Do mesmo modo, é complicado o Estado tentar resolver uma questão de organização social por meio de uma tributação. Ele precisa analisar o quão eficiente é esta tributação para alcançar a solução do problema social proposto”, disse o advogado.</span></span></span><br /><br /><span class="apple-style-span"><span style="background:white"><span style="float: none; ">O professor também chamou atenção para o fato de que o Estado, caso opte pela tributação, precisa criar mecanismo que assegure que o tributo não seja repassado a um terceiro, como é comum no Brasil. “Se isso acontecer, além de adquirir o direito de poluir, o poluidor mandará a conta para outra pessoa, o que caracteriza uma distorção ainda maior.”</span></span></span><br /><br /><span class="apple-style-span"><span style="background:white"><span style="float: none; ">Um tributo “ambiental” não pode ser instituído, afirma Heleno Taveira Torres, livre-docente pela USP e especialista em Direito Tributário. Ele explica que as iniciativas classificadas como tributos ambientais são falaciosas, já que a elaboração de um tributo com esse fim esbarra em limites constitucionais para a ação fiscal. O ICMS-ecológico, por exemplo, não se trata de uma tributação ambiental, pois são os municípios que se obrigam à adoção de medidas ambientais como condição para repasse do ICMS pelos estados. Ele citou que todos os tributos devem ser aplicados conforme os critérios de sustentabilidade definidos em leis e tratados internacionais, como aceitar créditos de PIS e COFINS de gastos ambientais ou como despesas necessárias, no IRPJ. E observou que a noção do poluidor-pagador hoje já se vê superada por outros modelos, como a do protetor-recebedor. Os desafios são grandes e a tributação precisa se adaptar à proteção do meio ambiente, disse.</span></span></span><br /><br /><span class="apple-style-span"><span style="background:white"><span style="float: none; ">Já o advogado Tácio Lacerda Gama, mestre e doutor pela PUC-SP, entende que o Estado não tem o poder — e não deveria — de intervir em matéria ambiental com a instituição de tributos, mas apenas estimular condutas de proteção ao meio ambiente. “Aliás, no âmbito jurídico, o Estado não intervém em lugar nenhum, pois intervir já sugere atuar naquilo que não é de sua competência”, explica. Para o professor, o Estado deve se limitar a estimular condutas a partir da sua competência fundamental normativa, como disposto no artigo 174 da Constituição.</span></span></span><br /><br /><span class="apple-style-span"><span style="background:white"><span style="float: none; ">Por meio da ação normativa, segundo Lacerda, o Estado pode exercer o poder de Polícia sobre os direitos econômicos e fomentar condutas de proteção ao ambiente. Também poderia fazer isso através de normas gerais e abstratas, que atuariam como instrumento de racionalização da economia, além de planejar e incentivar práticas sustentáveis.</span></span></span><br /><br /><span class="apple-style-span"><span style="background:white"><span style="float: none; ">Fonte: Conjur / Rogério Barbosa</span></span></span></span><span style="font-size:12.0pt;line-height:150%;font-family:"Arial","sans-serif""><o:p></o:p></span></p>Stephany Santoshttp://www.blogger.com/profile/10619726707179380851noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946586476114514795.post-4956144605297117502012-03-08T11:09:00.002-08:002012-03-08T11:10:48.910-08:00CONTRATOS<p class="MsoNoSpacing" align="center" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif";background:yellow;mso-highlight:yellow">DIREITO CIVIL<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" align="center" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif";background:yellow;mso-highlight:yellow">AULA 02<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" align="center" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif";background:yellow;mso-highlight:yellow">CONTRATOS</span></b><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif""><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></b></p> <div style="mso-element:para-border-div;border:solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt:solid windowtext .5pt;padding:1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt"> <div class="MsoNoSpacing" align="center" style="text-align: justify;border-top-style: none; border-right-style: none; border-bottom-style: none; border-left-style: none; border-width: initial; border-color: initial; padding-top: 0cm; padding-right: 0cm; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; "><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif""><!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75" coordsize="21600,21600" spt="75" preferrelative="t" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" filled="f" stroked="f"> <v:stroke joinstyle="miter"> <v:formulas> <v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0"> <v:f eqn="sum @0 1 0"> <v:f eqn="sum 0 0 @1"> <v:f eqn="prod @2 1 2"> <v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth"> <v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight"> <v:f eqn="sum @0 0 1"> <v:f eqn="prod @6 1 2"> <v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth"> <v:f eqn="sum @8 21600 0"> <v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight"> <v:f eqn="sum @10 21600 0"> </v:formulas> <v:path extrusionok="f" gradientshapeok="t" connecttype="rect"> <o:lock ext="edit" aspectratio="t"> </v:shapetype><v:shape id="_x0000_i1025" type="#_x0000_t75" style="'width:424.8pt;" hrpct="0" hralign="center" hr="t"> <v:imagedata src="file:///C:\DOCUME~1\ADMINI~1\CONFIG~1\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.png" title="j0115876"> </v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><img height="9" width="566" src="file:///C:/DOCUME~1/ADMINI~1/CONFIG~1/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image002.gif" alt="---" shapes="_x0000_i1025" /><!--[endif]--></span></b></div> </div> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">-CONCEITO<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; font-family:"Baskerville Old Face","serif""> É uma modalidade de negócio jurídico, com o fim de adquirir, mudar, extinguir direito (lembrar ato jurídico art. 81), enfim é todo e qualquer negocio jurídico com mais de uma pessoa (bilateral ou plurilateral), que tem por fim criar direito, extinguir.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">-FUNDAMENTAÇÃO <o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; font-family:"Baskerville Old Face","serif""> É a sem sombra de duvida a vontade humana (convergido para um ponto em comum), sem vontade não a contrato, este contrato deve estar livre de todo e qualquer vicio (fraude, dolo, dissimulação, etc.).<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">-DO CONTRATO CONSIGO MESMO OU AUTOCONTRATO ART.117 CC.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""> </span></b><span style="font-size:12.0pt; font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Contratação ad negocium, poderá ser feito mediante uma procuração, ou seja, no exemplo citado na sala A (proprietária) precisa viajar, pois foi transferida, mas não poderá ficar no local para vender, então esta procurar alguém que possa vender esta casa (procurador), este não poderá vender para ele mesmo (o procurador), mas este poderá ser procurado tanto do vendedor quanto do comprador. Este conceito não casa com a fundamentação salvo que o contrato deve existir duas ou mais pessoas.Não poderá existir um procurador para ambas as partes em processos ad causa, pois neste existe uma lide, o procurador não poderá representar as partes litigantes, como este poderia defender a causa.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">-REQUISITOS DO CONTRATO ART.104 CC.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""> REQUISITOS SUBJETIVOS (relacionado ao sujeito) <o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l3 level1 lfo1"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Deverá ter mais de uma pessoa (bilateral ou plurilateral)<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l3 level1 lfo1"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Capacidade Civil no gozo de suas faculdades mentais<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l3 level1 lfo1"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Aptidão especifica para contratar- A pessoa não celebra contratos de ascendentes e descendentes, o tutor com o tutelado, o marido com a mulher, salvo se estes forem casados com a separação total de bens.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:35.4pt;text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif"">REQUISITOS OBJETIVOS (relacionado ao objeto)<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:35.4pt;text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif""> <o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l8 level1 lfo2"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Não pode contratar objeto ilícito<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l8 level1 lfo2"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Não pode ser um objeto abstrato<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l8 level1 lfo2"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Devera este objeto ser certo e liquido, ou pelo menos determinável, ou seja, no momento que foi celebrado o contrato o objeto pode até não existir, mas existira em um momento futuro.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; font-family:"Baskerville Old Face","serif"">OBS.: Incerteza é diferente de coisa futura, a incerteza não pode ser contratada, a concentração de coisa futura não tem no momento mais terá no futuro.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">-DOS REQUISITOS FORMAIS ART.107/108 CC.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:7.1pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""> O contratante deverá exteriorizar sua vontade, contratar bem imóvel (transcrição), para contratar basta à vontade.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">-PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO CONTRATUAL <o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l7 level1 lfo3"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">AUTONOMIA DA VONTADE<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">O que eu quero contratar com ela e ela também acarretará em uma convergência de vontades, concretizando o contrato, mas caso se ela não queira realizar o contrato, não terá contrato, pois esta autodeterminação e a capacidade que o contratado tem de ser livre para contratar com quem ele quiser, uma vez contratado estão obrigados a uma prestação. O contrato faz leis entres as partes, mas não são 100% livres sofrem limitações, os requisitos objetivos e subjetivos não podem ser ofendidos.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l7 level1 lfo3"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">CONSENSUALISMO<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:21.3pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Você é livre para contratar o que quiser, tem a liberdade de modificar alguma clausula contratual, salvo que esta alteração seja realizada por ambas as partes, este principio estipula como você quer contratar o objeto.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:21.3pt"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l7 level1 lfo3"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">OBRIGAÇÃO DE CONVENÇÃO (PACT SUNT SERVANDA)<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"; mso-bidi-font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:21.3pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family: Arial">Pact sunt servanda (o contrato faz leis entres as partes), uma vez que você contratou sem nenhuma pressão por livre e espontânea vontade você deverá cumprir a prestação.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:21.3pt"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l7 level1 lfo3"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family: Arial">RELATIVIDADE DOS EFEITOS DO NEGOCIO JURIDICO CONTRATUAL<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"; mso-bidi-font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family: Arial">Que as clausulas do código civil no contrato só irão surti efeito entre as partes. Os efeitos são relativos como acima supramencionado.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l7 level1 lfo3"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family: Arial">DA BOA-FÉ<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family: Arial">Quem celebra contrato, não pode fechar o contrato pensando em se aproveitar deste contrato (não pagando) causando prejuízos, caso este entre em um contrato e cause prejuízos a terceiros o prejudicado poderá mover uma ação de perdas e danos sobre aquele que agiu de má-fé.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:18.0pt;text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:18.0pt;text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial">-DA FORMAÇÃO DOS CONTRATOS<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:18.0pt;text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:18.0pt;text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial">OFERTA- </span></b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family: Arial">de quem oferece a coisa<b><o:p></o:p></b></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:18.0pt;text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial">ACEITAÇÃO- </span></b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family: Arial">de quem que a coisa oferecida<b><o:p></o:p></b></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:18.0pt;text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial">LUGAR- </span></b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family: Arial">onde acontece a compra. Fixa a responsabilidade.<b><o:p></o:p></b></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:18.0pt;text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:18.0pt;text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial">-FASES DA FORMAÇÃO DO VINCULO CONTRATUAL<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:18.0pt;text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"; mso-bidi-font-family:Arial">ºNegociação Preliminar-</span></b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family: Arial"> A conversa antes da compra<o:p></o:p></span></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify"><b><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif"; mso-bidi-font-family:Arial">ºProposta-</span></b><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif"; mso-bidi-font-family:Arial"> A tabulação de uma forma de pagar. E a oferta da coisa, as condições que você esta ofertando a coisa.<u> Características </u><a name="Art._427"><strong>Art. 427</strong></a>. A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify"><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial">PRAZO<o:p></o:p></span></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify"><a name="Art._428"><strong><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif"; mso-bidi-font-family:Arial">Art. 428</span></strong></a><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif"; mso-bidi-font-family:Arial">. Deixa de ser obrigatória a proposta:<o:p></o:p></span></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify"><strong><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial">I</span></strong><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial"> - se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita. Considera-se também presente a pessoa que contrata por telefone ou por meio de comunicação semelhante;<o:p></o:p></span></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify"><strong><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial">II</span></strong><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial"> - se, feita sem prazo a pessoa ausente, tiver decorrido tempo suficiente para chegar à resposta ao conhecimento do proponente;<o:p></o:p></span></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify"><strong><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial">III</span></strong><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial"> - se, feita a pessoa ausente, não tiver sido expedida a resposta dentro do prazo dado;<o:p></o:p></span></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify"><strong><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial">IV</span></strong><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial"> - se, antes dela, ou simultaneamente, chegar ao conhecimento da outra parte a retratação do proponente.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify"><b><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif"; mso-bidi-font-family:Arial">ºObrigatoriedade –</span></b><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial"> O fato de você ficar preso na proposta<o:p></o:p></span></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify"><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify;text-indent:35.4pt"><b><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif"; mso-bidi-font-family:Arial">-ACEITAÇÃO <o:p></o:p></span></b></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify"><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify;text-indent:35.4pt"><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial">E participação da outra parte no contrato, pode ser tomada por qualquer uma das partes contratantes que se tenha um parâmetro para negociar. E a resposta que a parte que vai comprar. Contraproposta- outro faz outra proposta.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify;text-indent:35.4pt"><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial">No contrato entre os presentes a resposta e imediata, no contrato de ausentes é o tempo da volta da correspondência dizendo se aceita ou não a proposta, vale lembrar que este artigo se encontra defasado porem ainda esta vigorando. No momento que você recebeu a proposta e faz uma retificação, ou seja, não concordou com a mesma você terá feito uma contraproposta, propondo um novo contrato.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify;text-indent:35.4pt"><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial">Retratação do aceitante como a resposta no presente não poderá ocorrer, já nos ausentes poderá ser feito, antes ou concomitante, se esta retificação ocorrer depois que ele aceitar não surtira efeito, como exemplo ilustrativo, A envia uma proposta para B por correspondência só que neste intervalo ele se arrepende da proposta, este arrependimento só surtira efeito sobre aquela proposta que ele quer retificar se a correspondência com a nova proposta chegar antes ou concomitante com a primeira enviada, se B já tiver aceitado a primeira e só depois que ele aceitou chegar à outra proposta que A achava mais viável não terá efeito algum, já que B aceitou a anterior.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify;text-indent:35.4pt"><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify"><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:18.0pt;text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif""> -MOMENTO DA CONCLUSÃO DO CONTRATO<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:18.0pt;text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Entre ausentes ocorrera, por exemplo, no prazo de 20 dias, se a resposta chega nos 22 dias, então este contrato não terá efeito algum.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif"">-LUGAR<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Onde for feita a proposta, terá efeito LICC 9§2 Art. 9º. Para qualificar e reger as obrigações aplicar-se-á a lei do país em que se constituírem. § 2º. A obrigação resultante do contrato reputa-se constituída no lugar em que residir o proponente. O lugar onde se tem por concluído o contrato é de fundamental importância para o direito internacional privado, já que através dele emanará qual a lei deverá ser aplicada para discipliná-la a relação contratual e também a apuração do foro competente. </span><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR">O art. 9º, § 2º da LICC afirma que a obrigação resultante do contrato se constitui no lugar em que residir o proponente, sendo aplicável quando os contratantes estiverem em Estados diversos, enquanto que o art. 435 do Código Civil reputa celebrado o contrato no lugar em que foi proposto.</span><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif""><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BR">Maria Helena Diniz<a name="_ftnref38"></a><a href="http://www.tex.pro.br/wwwroot/00/00_LICC_comentada_FP.php#_ftn38"><span style="color:windowtext">38</span></a> afirma que o verbo “residir” significa “estabelecer morada” ou “achar-se em”, “estar”, e é nessa última acepção que vem sendo empregado o disposto no § 2º, do art. 9º da LICC, significando que o lugar em que residir o proponente seja o lugar onde estiver o proponente, afastando assim o critério domiciliar por entender que a adoção do elemento “residência” daria mais mobilidade aos negócios, já que não raro os mesmos se efetivam fora do domicílio dos contratantes. Assim, de acordo com a LICC, a obrigação contratada entre ausentes será regida pela lei do país onde residir o proponente, não importando o momento ou local da celebração contratual, aplicando-se a lei do lugar onde foi feita a proposta. Em relação aos contratos entre presentes, no que diz respeito ao direito internacional, serão regidos pela lei do lugar em que foram contraídos, desconsiderando-se a nacionalidade, domicílio ou residência dos contratantes.<o:p></o:p></span></p> <p style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><b><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif"">-DA INTERPRETAÇÃO DOS CONTRATOS ART.112/114, 423 E 819 CC. <o:p></o:p></span></b></p> <p style="text-align:justify"><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif""> Está e totalmente subjetiva, ela só será exercida no momento que você não tiver parâmetro, como o velho ditado um gesto vale mais do que mil palavras, toda vez que precisar ser interpretado, tiver obscuro, será quando você fez o contrato quando o que você queria quando contratou. O julgador vai ater mais a vontade das partes do que o que estar estabelecido no contrato (o que está escrito).<o:p></o:p></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif"">-<b>CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS</b><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l7 level1 lfo3"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Quanto à natureza- bilateral ou plurilateral<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l7 level1 lfo3"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Onerosos e Gratuitos<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l7 level1 lfo3"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Cumulativos e Aleatórios- cumulativo e também sinalagmatico que traz ônus e bônus para ambas as partes, se ele tem a obrigação de entregar o caderno você tem a obrigação de pagar. Ele tem o ônus de entregar o caderno e o bônus pela quantia recebida. Aleatório a vantagem pode acontecer mais o contrato não e firmado com este fim exemplo, a fiança. Se a pessoa não paga o fiador terá que pagar não terá vantagem.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l7 level1 lfo3"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Paritários e Adesão- paritários um completa o outro, as partes estão em pé de igualdade vão poder estabelecer as clausulas que eles acham necessárias, adesão este é posto você não pode negociar, abertura de conta, plano de saúde, etc.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">-QUANTO A FORMA<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l0 level1 lfo4"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Consensuais - dependem única e exclusivamente da vontade, não precisam atender a formalidade.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l0 level1 lfo4"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Solene- formalidade<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l0 level1 lfo4"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Real- com a entrega da coisa (patrimônio)<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">-QUANTO A SUA DENOMINAÇÃO<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l2 level1 lfo5"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Nominados- quando ele esta previsto no ordenamento jurídico (tem o nome), compra e venda empreitada, permuta etc.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l2 level1 lfo5"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Inominados- são aqueles que não são previstos na norma, fechada na lei.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Para contratar, deveram obedecer alguns requisitos, objeto licita ser capaz e não ser forma proibida por lei.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif"">-QUANTO AO OBJETO<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l5 level1 lfo6"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Alienação de bens- vendendo, doando.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l5 level1 lfo6"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Transmissão de uso e gozo- transmite um dos elementos da propriedade, domínio da propriedade (uso, gozo, disponibilidade.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l5 level1 lfo6"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Prestação de serviço- constitui em advogados, médicos, engenheiros, etc.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l5 level1 lfo6"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Conteúdo especial- e quando o objeto não se encaixa nas letras acima descritas.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif"">-EXECUÇÃO<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l6 level1 lfo7"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Imediata ou deferida- transferida em um momento futuro em uma única parcela.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l6 level1 lfo7"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Continuada- divide a prestação em varias parcelas.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif"">-QUANTO A PESSOA <o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l4 level1 lfo8"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Pessoal- personalíssimo, quem contrata leva consigo sua personalidade (estirpe).<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l4 level1 lfo8"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Impessoal- pouco importa quem ira adimplir a divida.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif"">-DOS CONTRATOS RECIPROCAMENTE CONSIDERADOS<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l1 level1 lfo9"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Principais- são aqueles que existem por si só.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l1 level1 lfo9"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Acessórios- dependem de outro para existir.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p>Stephany Santoshttp://www.blogger.com/profile/10619726707179380851noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946586476114514795.post-9753243488931990932012-03-08T11:09:00.000-08:002014-02-26T07:07:57.475-08:00Conceito de Contratos<p class="MsoNoSpacing" align="center" style="text-align:center"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif";background:yellow;mso-highlight:yellow">DIREITO CIVIL<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" align="center" style="text-align:center"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif";background:yellow;mso-highlight:yellow">AULA 02<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" align="center" style="text-align:center"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif";background:yellow;mso-highlight:yellow">CONTRATOS</span></b><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif""><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></b></p> <div style="mso-element:para-border-div;border:solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt:solid windowtext .5pt;padding:1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt"> <div class="MsoNoSpacing" align="center" style="text-align:center;border:none; mso-border-alt:solid windowtext .5pt;padding:0cm;mso-padding-alt:1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif""><!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75" coordsize="21600,21600" o:spt="75" o:preferrelative="t" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" filled="f" stroked="f"> <v:stroke joinstyle="miter"/> <v:formulas> <v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0"/> <v:f eqn="sum @0 1 0"/> <v:f eqn="sum 0 0 @1"/> <v:f eqn="prod @2 1 2"/> <v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth"/> <v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight"/> <v:f eqn="sum @0 0 1"/> <v:f eqn="prod @6 1 2"/> <v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth"/> <v:f eqn="sum @8 21600 0"/> <v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight"/> <v:f eqn="sum @10 21600 0"/> </v:formulas> <v:path o:extrusionok="f" gradientshapeok="t" o:connecttype="rect"/> <o:lock v:ext="edit" aspectratio="t"/> </v:shapetype><v:shape id="_x0000_i1025" type="#_x0000_t75" style='width:424.8pt; height:7.1pt' o:hrpct="0" o:hralign="center" o:hr="t"> <v:imagedata src="file:///C:\DOCUME~1\ADMINI~1\CONFIG~1\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.png" o:title="j0115876"/> </v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><img height="9" width="566" src="file:///C:/DOCUME~1/ADMINI~1/CONFIG~1/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image002.gif" alt="---" v:shapes="_x0000_i1025"><!--[endif]--></span></b></div> </div> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">-CONCEITO<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; font-family:"Baskerville Old Face","serif""> É uma modalidade de negócio jurídico, com o fim de adquirir, mudar, extinguir direito (lembrar ato jurídico art. 81), enfim é todo e qualquer negocio jurídico com mais de uma pessoa (bilateral ou plurilateral), que tem por fim criar direito, extinguir.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">-FUNDAMENTAÇÃO <o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; font-family:"Baskerville Old Face","serif""> É a sem sombra de duvida a vontade humana (convergido para um ponto em comum), sem vontade não a contrato, este contrato deve estar livre de todo e qualquer vicio (fraude, dolo, dissimulação, etc.).<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">-DO CONTRATO CONSIGO MESMO OU AUTOCONTRATO ART.117 CC.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""> </span></b><span style="font-size:12.0pt; font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Contratação ad negocium, poderá ser feito mediante uma procuração, ou seja, no exemplo citado na sala A (proprietária) precisa viajar, pois foi transferida, mas não poderá ficar no local para vender, então esta procurar alguém que possa vender esta casa (procurador), este não poderá vender para ele mesmo (o procurador), mas este poderá ser procurado tanto do vendedor quanto do comprador. Este conceito não casa com a fundamentação salvo que o contrato deve existir duas ou mais pessoas.Não poderá existir um procurador para ambas as partes em processos ad causa, pois neste existe uma lide, o procurador não poderá representar as partes litigantes, como este poderia defender a causa.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">-REQUISITOS DO CONTRATO ART.104 CC.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""> REQUISITOS SUBJETIVOS (relacionado ao sujeito) <o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l3 level1 lfo1"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Deverá ter mais de uma pessoa (bilateral ou plurilateral)<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l3 level1 lfo1"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Capacidade Civil no gozo de suas faculdades mentais<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l3 level1 lfo1"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Aptidão especifica para contratar- A pessoa não celebra contratos de ascendentes e descendentes, o tutor com o tutelado, o marido com a mulher, salvo se estes forem casados com a separação total de bens.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:35.4pt;text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif"">REQUISITOS OBJETIVOS (relacionado ao objeto)<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:35.4pt;text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif""> <o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l8 level1 lfo2"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Não pode contratar objeto ilícito<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l8 level1 lfo2"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Não pode ser um objeto abstrato<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l8 level1 lfo2"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Devera este objeto ser certo e liquido, ou pelo menos determinável, ou seja, no momento que foi celebrado o contrato o objeto pode até não existir, mas existira em um momento futuro.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; font-family:"Baskerville Old Face","serif"">OBS.: Incerteza é diferente de coisa futura, a incerteza não pode ser contratada, a concentração de coisa futura não tem no momento mais terá no futuro.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">-DOS REQUISITOS FORMAIS ART.107/108 CC.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:7.1pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""> O contratante deverá exteriorizar sua vontade, contratar bem imóvel (transcrição), para contratar basta à vontade.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">-PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO CONTRATUAL <o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l7 level1 lfo3"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">AUTONOMIA DA VONTADE<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">O que eu quero contratar com ela e ela também acarretará em uma convergência de vontades, concretizando o contrato, mas caso se ela não queira realizar o contrato, não terá contrato, pois esta autodeterminação e a capacidade que o contratado tem de ser livre para contratar com quem ele quiser, uma vez contratado estão obrigados a uma prestação. O contrato faz leis entres as partes, mas não são 100% livres sofrem limitações, os requisitos objetivos e subjetivos não podem ser ofendidos.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l7 level1 lfo3"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">CONSENSUALISMO<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:21.3pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Você é livre para contratar o que quiser, tem a liberdade de modificar alguma clausula contratual, salvo que esta alteração seja realizada por ambas as partes, este principio estipula como você quer contratar o objeto.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:21.3pt"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l7 level1 lfo3"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">OBRIGAÇÃO DE CONVENÇÃO (PACT SUNT SERVANDA)<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"; mso-bidi-font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:21.3pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family: Arial">Pact sunt servanda (o contrato faz leis entres as partes), uma vez que você contratou sem nenhuma pressão por livre e espontânea vontade você deverá cumprir a prestação.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:21.3pt"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l7 level1 lfo3"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family: Arial">RELATIVIDADE DOS EFEITOS DO NEGOCIO JURIDICO CONTRATUAL<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"; mso-bidi-font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family: Arial">Que as clausulas do código civil no contrato só irão surti efeito entre as partes. Os efeitos são relativos como acima supramencionado.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l7 level1 lfo3"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family: Arial">DA BOA-FÉ<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family: Arial">Quem celebra contrato, não pode fechar o contrato pensando em se aproveitar deste contrato (não pagando) causando prejuízos, caso este entre em um contrato e cause prejuízos a terceiros o prejudicado poderá mover uma ação de perdas e danos sobre aquele que agiu de má-fé.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:18.0pt;text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:18.0pt;text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial">-DA FORMAÇÃO DOS CONTRATOS<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:18.0pt;text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:18.0pt;text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial">OFERTA- </span></b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family: Arial">de quem oferece a coisa<b><o:p></o:p></b></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:18.0pt;text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial">ACEITAÇÃO- </span></b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family: Arial">de quem que a coisa oferecida<b><o:p></o:p></b></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:18.0pt;text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial">LUGAR- </span></b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family: Arial">onde acontece a compra. Fixa a responsabilidade.<b><o:p></o:p></b></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:18.0pt;text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:18.0pt;text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial">-FASES DA FORMAÇÃO DO VINCULO CONTRATUAL<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:18.0pt;text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"; mso-bidi-font-family:Arial">ºNegociação Preliminar-</span></b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family: Arial"> A conversa antes da compra<o:p></o:p></span></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify"><b><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif"; mso-bidi-font-family:Arial">ºProposta-</span></b><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif"; mso-bidi-font-family:Arial"> A tabulação de uma forma de pagar. E a oferta da coisa, as condições que você esta ofertando a coisa.<u> Características </u><a name="Art._427"><strong>Art. 427</strong></a>. A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify"><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial">PRAZO<o:p></o:p></span></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify"><a name="Art._428"><strong><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif"; mso-bidi-font-family:Arial">Art. 428</span></strong></a><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif"; mso-bidi-font-family:Arial">. Deixa de ser obrigatória a proposta:<o:p></o:p></span></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify"><strong><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial">I</span></strong><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial"> - se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita. Considera-se também presente a pessoa que contrata por telefone ou por meio de comunicação semelhante;<o:p></o:p></span></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify"><strong><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial">II</span></strong><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial"> - se, feita sem prazo a pessoa ausente, tiver decorrido tempo suficiente para chegar à resposta ao conhecimento do proponente;<o:p></o:p></span></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify"><strong><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial">III</span></strong><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial"> - se, feita a pessoa ausente, não tiver sido expedida a resposta dentro do prazo dado;<o:p></o:p></span></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify"><strong><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial">IV</span></strong><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial"> - se, antes dela, ou simultaneamente, chegar ao conhecimento da outra parte a retratação do proponente.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify"><b><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif"; mso-bidi-font-family:Arial">ºObrigatoriedade –</span></b><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial"> O fato de você ficar preso na proposta<o:p></o:p></span></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify"><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify;text-indent:35.4pt"><b><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif"; mso-bidi-font-family:Arial">-ACEITAÇÃO <o:p></o:p></span></b></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify"><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify;text-indent:35.4pt"><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial">E participação da outra parte no contrato, pode ser tomada por qualquer uma das partes contratantes que se tenha um parâmetro para negociar. E a resposta que a parte que vai comprar. Contraproposta- outro faz outra proposta.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify;text-indent:35.4pt"><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial">No contrato entre os presentes a resposta e imediata, no contrato de ausentes é o tempo da volta da correspondência dizendo se aceita ou não a proposta, vale lembrar que este artigo se encontra defasado porem ainda esta vigorando. No momento que você recebeu a proposta e faz uma retificação, ou seja, não concordou com a mesma você terá feito uma contraproposta, propondo um novo contrato.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify;text-indent:35.4pt"><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial">Retratação do aceitante como a resposta no presente não poderá ocorrer, já nos ausentes poderá ser feito, antes ou concomitante, se esta retificação ocorrer depois que ele aceitar não surtira efeito, como exemplo ilustrativo, A envia uma proposta para B por correspondência só que neste intervalo ele se arrepende da proposta, este arrependimento só surtira efeito sobre aquela proposta que ele quer retificar se a correspondência com a nova proposta chegar antes ou concomitante com a primeira enviada, se B já tiver aceitado a primeira e só depois que ele aceitou chegar à outra proposta que A achava mais viável não terá efeito algum, já que B aceitou a anterior.<o:p></o:p></span></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify;text-indent:35.4pt"><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></p> <p style="margin:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align:justify"><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-bidi-font-family:Arial"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:18.0pt;text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif""> -MOMENTO DA CONCLUSÃO DO CONTRATO<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:18.0pt;text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Entre ausentes ocorrera, por exemplo, no prazo de 20 dias, se a resposta chega nos 22 dias, então este contrato não terá efeito algum.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif"">-LUGAR<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Onde for feita a proposta, terá efeito LICC 9§2 Art. 9º. Para qualificar e reger as obrigações aplicar-se-á a lei do país em que se constituírem. § 2º. A obrigação resultante do contrato reputa-se constituída no lugar em que residir o proponente. O lugar onde se tem por concluído o contrato é de fundamental importância para o direito internacional privado, já que através dele emanará qual a lei deverá ser aplicada para discipliná-la a relação contratual e também a apuração do foro competente. </span><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-fareast-language:PT-BR">O art. 9º, § 2º da LICC afirma que a obrigação resultante do contrato se constitui no lugar em que residir o proponente, sendo aplicável quando os contratantes estiverem em Estados diversos, enquanto que o art. 435 do Código Civil reputa celebrado o contrato no lugar em que foi proposto.</span><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif""><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; font-family:"Baskerville Old Face","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-language:PT-BR">Maria Helena Diniz<a name="_ftnref38"></a><a href="http://www.tex.pro.br/wwwroot/00/00_LICC_comentada_FP.php#_ftn38"><span style="color:windowtext">38</span></a> afirma que o verbo “residir” significa “estabelecer morada” ou “achar-se em”, “estar”, e é nessa última acepção que vem sendo empregado o disposto no § 2º, do art. 9º da LICC, significando que o lugar em que residir o proponente seja o lugar onde estiver o proponente, afastando assim o critério domiciliar por entender que a adoção do elemento “residência” daria mais mobilidade aos negócios, já que não raro os mesmos se efetivam fora do domicílio dos contratantes. Assim, de acordo com a LICC, a obrigação contratada entre ausentes será regida pela lei do país onde residir o proponente, não importando o momento ou local da celebração contratual, aplicando-se a lei do lugar onde foi feita a proposta. Em relação aos contratos entre presentes, no que diz respeito ao direito internacional, serão regidos pela lei do lugar em que foram contraídos, desconsiderando-se a nacionalidade, domicílio ou residência dos contratantes.<o:p></o:p></span></p> <p style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><b><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif"">-DA INTERPRETAÇÃO DOS CONTRATOS ART.112/114, 423 E 819 CC. <o:p></o:p></span></b></p> <p style="text-align:justify"><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif""> Está e totalmente subjetiva, ela só será exercida no momento que você não tiver parâmetro, como o velho ditado um gesto vale mais do que mil palavras, toda vez que precisar ser interpretado, tiver obscuro, será quando você fez o contrato quando o que você queria quando contratou. O julgador vai ater mais a vontade das partes do que o que estar estabelecido no contrato (o que está escrito).<o:p></o:p></span></p> <p style="text-align:justify"><span style="font-family:"Baskerville Old Face","serif"">-<b>CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS</b><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l7 level1 lfo3"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Quanto à natureza- bilateral ou plurilateral<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l7 level1 lfo3"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Onerosos e Gratuitos<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l7 level1 lfo3"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Cumulativos e Aleatórios- cumulativo e também sinalagmatico que traz ônus e bônus para ambas as partes, se ele tem a obrigação de entregar o caderno você tem a obrigação de pagar. Ele tem o ônus de entregar o caderno e o bônus pela quantia recebida. Aleatório a vantagem pode acontecer mais o contrato não e firmado com este fim exemplo, a fiança. Se a pessoa não paga o fiador terá que pagar não terá vantagem.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l7 level1 lfo3"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Paritários e Adesão- paritários um completa o outro, as partes estão em pé de igualdade vão poder estabelecer as clausulas que eles acham necessárias, adesão este é posto você não pode negociar, abertura de conta, plano de saúde, etc.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">-QUANTO A FORMA<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l0 level1 lfo4"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Consensuais - dependem única e exclusivamente da vontade, não precisam atender a formalidade.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l0 level1 lfo4"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Solene- formalidade<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l0 level1 lfo4"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Real- com a entrega da coisa (patrimônio)<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">-QUANTO A SUA DENOMINAÇÃO<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l2 level1 lfo5"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Nominados- quando ele esta previsto no ordenamento jurídico (tem o nome), compra e venda empreitada, permuta etc.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l2 level1 lfo5"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Inominados- são aqueles que não são previstos na norma, fechada na lei.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Para contratar, deveram obedecer alguns requisitos, objeto licita ser capaz e não ser forma proibida por lei.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif"">-QUANTO AO OBJETO<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l5 level1 lfo6"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Alienação de bens- vendendo, doando.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l5 level1 lfo6"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Transmissão de uso e gozo- transmite um dos elementos da propriedade, domínio da propriedade (uso, gozo, disponibilidade.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l5 level1 lfo6"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Prestação de serviço- constitui em advogados, médicos, engenheiros, etc.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l5 level1 lfo6"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Conteúdo especial- e quando o objeto não se encaixa nas letras acima descritas.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif"">-EXECUÇÃO<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l6 level1 lfo7"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Imediata ou deferida- transferida em um momento futuro em uma única parcela.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l6 level1 lfo7"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Continuada- divide a prestação em varias parcelas.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif"">-QUANTO A PESSOA <o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l4 level1 lfo8"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Pessoal- personalíssimo, quem contrata leva consigo sua personalidade (estirpe).<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l4 level1 lfo8"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Impessoal- pouco importa quem ira adimplir a divida.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><b><span style="font-size:12.0pt;font-family: "Baskerville Old Face","serif"">-DOS CONTRATOS RECIPROCAMENTE CONSIDERADOS<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l1 level1 lfo9"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Principais- são aqueles que existem por si só.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="margin-left:36.0pt;text-align:justify;text-indent: -18.0pt;mso-list:l1 level1 lfo9"><!--[if !supportLists]--><span style="font-size: 12.0pt;font-family:Symbol;mso-fareast-font-family:Symbol;mso-bidi-font-family: Symbol">·<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]--><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif"">Acessórios- dependem de outro para existir.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-size:12.0pt;font-family:"Baskerville Old Face","serif""><o:p> </o:p></span></p>Stephany Santoshttp://www.blogger.com/profile/10619726707179380851noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7946586476114514795.post-70663194659927321622012-02-01T05:03:00.001-08:002012-02-01T05:03:56.510-08:00Imensa maioria dos juízes não tem regalias<div class="wysiwyg" style="clear: both; font-size: 14px; line-height: 1.5; border-top-color: rgb(185, 185, 185); border-right-color: rgb(185, 185, 185); border-bottom-color: rgb(185, 185, 185); border-left-color: rgb(185, 185, 185); border-top-style: solid; border-right-style: solid; border-bottom-style: solid; border-left-style: solid; border-left-width: 0px; border-bottom-width: 1px; border-right-width: 0px; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0.6em; width: 646px; overflow-x: hidden; overflow-y: hidden; color: rgb(9, 9, 9); font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; text-align: -webkit-auto; "><p style="margin-left: 0px; margin-bottom: 1em; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">A notícia de que o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluso, em meio às divergências públicas envolvendo associações de juízes, o Supremo Tribunal Federal e o Conselho Nacional de Justiça, enviará ao Congresso Nacional projeto de lei complementar dispondo sobre o Estatuto da Magistratura está desencadeando reações carentes de fundamento contra supostas “regalias” do Poder Judiciário. Chegou-se a falar que o envio do projeto acabaria com a “blindagem que protege seus benefícios”.</p><p style="margin-left: 0px; margin-bottom: 1em; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">O momento não favorece, de fato, o discernimento. Em primeiro lugar, é importante esclarecer que a aposentadoria compulsória como pena administrativa máxima (a perda do cargo depende de decisão judicial) é uma imposição da Constituição da República, que, para assegurar independência aos juízes, garante-lhes a vitaliciedade. Não é possível, portanto, extinguir essa garantia através de norma de hierarquia inferior. Isso somente seria possível através de emenda à Constituição, de constitucionalidade discutível. A garantia tem a sua razão de ser: os juízes têm, no exercício regular de seu ofício, de assegurar os direitos dos cidadãos em face do próprio Poder Público, notadamente o Poder Executivo. Se, por pressão política corriqueira, os juízes puderem ser ameaçados de demissão, é o próprio direito dos cidadãos que estará ameaçado e desprotegido. De qualquer forma, nesse momento o importante é que fique claro que não será através do projeto de lei complementar sobre o novo Estatuto da Magistratura que esse tema poderá ser discutido, como parece ser o afã de muitos.</p><p style="margin-left: 0px; margin-bottom: 1em; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Outro tema que vem sendo tratado como um privilégio a ser extinto são as férias anuais de 60 dias, asseguradas aos juízes. Esse direito está previsto na atual Lei Orgânica da Magistratura e através de lei complementar de iniciativa do Supremo Tribunal Federal pode ser modificado, sem dúvida. A discussão sobre este e outros direitos é própria da democracia e deve ser recebida com naturalidade pelos magistrados. Mas deve estar orientada para o interesse público. Sob este prisma, então, questiona-se: qual interesse público é capaz de justificar férias para os juízes maiores do que para a maioria das categorias profissionais (embora não sejam um “privilégio” da magistratura: além de outras carreiras que gravitam em torno do Poder Judiciário, também os professores têm período de férias superior, por exemplo, assim como diversas categorias têm jornadas de trabalho especiais)?</p><p style="margin-left: 0px; margin-bottom: 1em; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Pois bem. O trabalho do juiz é decidir e o juiz frequentemente decide questões que determinam o destino dos cidadãos, das empresas, da economia e da vida política do país. Quem haverá de negar o drama de ter de decidir a guarda dos filhos de um casal em litígio? E se um dos pais for estrangeiro e estiver a reclamar o retorno das crianças a seu país, contra a vontade da mãe ou pai brasileiro que as houver trazido consigo? Quem negará a dificuldade de decretar uma prisão ou decidir sobre a liberdade de um cidadão acusado e ainda não julgado? Ou mesmo a dificuldade de julgar quem seja acusado da prática de crimes? E quem negará a dificuldade de decidir sobre questões que podem pôr abaixo um plano econômico? Ou a candidatura de um político influente? Alguém imagina o tipo de pressão que o juiz tem de aprender a suportar em tais casos, que fazem o dia a dia dos magistrados?</p><p style="margin-left: 0px; margin-bottom: 1em; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Por outro lado, mas justamente em razão da alta responsabilidade que exerce, o Código de Ética da Magistratura Nacional impõe, em seu 16º artigo, ao magistrado “comportar-se na vida privada de modo a dignificar a função, cônscio de que o exercício da atividade jurisdicional impõe restrições e exigências pessoais distintas das acometidas aos cidadãos em geral”. É evidente que ninguém pode pôr em dúvida a alta responsabilidade e as altas exigências do cargo.</p><p style="margin-left: 0px; margin-bottom: 1em; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Contudo, mais do que o desgaste emocional de participar dos dramas e ter a todo tempo diante de si, para decidir, estes tipos de questões; mais do que as restrições e exigências pessoais especiais a que se submetem os juízes; o que justifica uma política de recursos humanos condizente com essa enorme responsabilidade é a necessidade de atrair bons profissionais para desempenhá-la, já que os ônus são muito elevados. Toda e qualquer carreira tem as suas vantagens indiretas e quanto maior a responsabilidade dos cargos, melhores essas vantagens tendem a ser. O profissional que busca sua posição no mercado de trabalho logo procura saber sobre o plano de saúde oferecido pela empresa que o contratará. E a empresa oferece o melhor plano para seus mais graduados executivos, entre outros benefícios que a rigor não está obrigada a fornecer. Como também as empresas, com freqüência, oferecem participação nos lucros aos empregados e bônus financeiros mais vantajosos aos altos executivos. Evidentemente, participação em lucros não é compatível com o serviço público. Mas a existência de uma política de recursos humanos compatível com o grau de responsabilidade do cargo é absolutamente indispensável para a captação de bons quadros. Essa é a questão a sopesar, quando se trata das férias dos juízes. Sobretudo quando há outras carreiras, cuja responsabilidade às vezes sequer pode ser comparada à da magistratura, oferecendo muito maiores vantagens.</p><p style="margin-left: 0px; margin-bottom: 1em; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Ao contrário do que vem sendo afirmado, não há, ao menos para a imensa maioria dos juízes, “regalias”. Não há carro oficial e motorista, não há secretária para suas obrigações pessoais, coisas que certamente povoam o imaginário popular. Não há plano de saúde e não há segurança. Os juízes hoje são servidores itinerantes. Têm de deixar suas famílias para prestar jurisdição no interior do país, onde normalmente não têm residência oficial, como têm os militares. Os salários já foram superados por inúmeras outras categorias do serviço público e — pasme-se — muitas vezes são inferiores aos dos seus próprios auxiliares. Para a enorme responsabilidade e os desgastes emocionais decorrentes há hoje na magistratura uma única compensação: as férias. Enquanto isso, tudo indica que outras carreiras que exigem a mesma formação superior (a do Ministério Público e algumas da advocacia pública), além de outros, conservarão esse também esse direito, ficando a magistratura em franca desvantagem competitiva. Na realidade, agravar-se-á uma situação de inferioridade que já é facilmente perceptível.</p><p style="margin-left: 0px; margin-bottom: 1em; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">Se estiver correto o noticiário, o projeto de lei do Estatuto da Magistratura será enviado ao Congresso em breve, sem que tenha sido sequer apresentado aos juízes, destinatários das normas, para que fossem colhidas opiniões sobre esses e outros aspectos. Custa crer que no Poder Judiciário haja tamanha falta de sensibilidade e democracia. Nós, juízes, antevemos claramente o sucateamento da magistratura e advertimos a sociedade: a seguir-se essa tendência, muito em breve os bons profissionais do direito não mais estarão na magistratura. E o presidente do STF, Cezar Peluso, certamente será sempre lembrado pelos juízes, não apenas pelo envio do projeto em momento tão desfavorável a uma discussão racional, mas por tê-lo feito sem ao menos ouvir democraticamente aqueles que serão afetados por ele.</p></div><a name="autores" style="color: rgb(9, 9, 9); font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto; "></a><p class="about" style="margin-left: 0px; margin-bottom: 1em; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(9, 9, 9); font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto; "><a class="name" href="mailto:%67%6c%61%75%62%65%72%40%6a%66%70%65%2e%67%6f%76%2e%62%72" style="text-decoration: none; color: blue; ">Francisco Glauber Pessoa Alves</a> é juiz federal em Pernambuco, presidente da Associação dos Juízes Federais da 5ª Região, doutor e mestre pela PUC/SP e professor universitário.</p><p class="signature" style="margin-left: 0px; margin-bottom: 1em; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; color: rgb(9, 9, 9); font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: -webkit-auto; ">Revista <strong>Consultor Jurídico</strong>, 26 de janeiro de 2012</p>Stephany Santoshttp://www.blogger.com/profile/10619726707179380851noreply@blogger.com0